Olá, antes do capítulo eu gostaria de conversar com todos os leitores. No capítulo anterior tivemos setenta e quatro visualizações até o presente momento, e apenas vinte e sete votos e onze comentários. Ou seja, mais da metade dos leitores são "fantasmas" que não interagem de forma alguma com o livro. Tal realidade e números são realmente bem desanimadores , por isso venho pedir encarecidamente para que vocês votem, comentem e compartilhem a história. É realmente terrível dedicar seu tempo, criatividade e cuidado em algo que não tem retorno. E eu detestaria começar a exigir metas para postagem de capítulos, por isso faço esse pedido em primeiro instante. Des de já conto com a colaboração de vocês. Obrigada pela atenção.
Observo os homens que estão no portão, me fitando com atenção armados até os dentes.
- Eu não fui infectada! - Grito novamente e depois de quase vinte minutos os portões se abrem, e meu pai aparece, segurando uma metralhadora. Tão atencioso.
- E aí pai? - Falo o vendo se aproximar e assim que vê meu rosto, e percebe que não estou com eles diferentes, ele abaixa a arma e segura meu rosto com firmeza analisando cada centímetro.
- Abra a boca. - Ele manda com rigidez e apenas obedeço revirando os olhos. Quando ele se certifica que minhas presas não estão alongadas o mesmo me abraça com força.
- Achei que estivesse morta. Ou pior, que fosse um deles. - Ele murmura beijando minha testa. - O que aconteceu? Como escapou?
Ele indaga e mordo meu lábio inferior antes de contar a história editada.
- Fui levada até um hotel no centro da cidade, o The Plaza, tinham centenas deles lá, mas não me atacaram, e me puseram em um quarto. Eles me deram comida e um dia quando aliviaram a vigia eu fugi. - Conto com receio dele não acreditar, vendo alguns soldados se aproximarem, e evitando citar que vi a equipe do tenente Will morrendo, ou que fui protegida por eles, ou que me senti confortável com um deles, papai iria enlouquecer com a ideia.
- Eles deviam estar te engordando para depois abater. É a única explicação. - Um dos soldados que se aproximou responde enquanto papai continua em silêncio me analisando.
- Vai precisar ficar de quarentena querida. É um processo comum com quem sai por muito tempo. - Meu pai diz amavelmente, e sorrio em concordância, feliz como uma criança por ele estar sendo tão atencioso comigo.
[...]
Oito dias depois...
- Todos os testes deram negativo, sua filha não foi contaminada Tenente Rossts. - Um dos médicos diz e apenas sorrio por já saber o óbvio.
Estava morrendo de saudade de Trish, já fazem quinze dias des que a vi pela última vez e mal posso esperar para a abraçar.
Meu pai acena com uma feição de alívio e pede para me tirarem da bolha de quarentena. O mesmo se aproxima envolvendo meu ombro com um braço e beijando minha cabeça.
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Apocalypse
Teen FictionA vida é uma merda, e Ava, uma sobrevivente do vírus X-18 sabe bem disso. O vírus X-18 nada mais é do que uma mutação que atinge o corpo humano após o veneno da mordida de um contaminado entrar em contato com o sangue de um dos não infectado, mas a...