War

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Antes de começar o capítulo, duas coisas, primeiro: Percebi que os números de comentários tem abaixado, o que houve? A história está ruim? Me expliquem o motivo, para que eu tente resolver.

Segundo: Escrevi esse capítulo ouvindo uma playlist que combinou perfeitamente. Então caso queiram uma trilha sonora.

https://youtu.be/x6WkafOaqoA

Meus olhos se focam no homem a minha frente, e mesmo sem nenhuma palavra sei que ele quer que eu fique aqui, mas me nego ao o fazer, e passo a gostar mais dele ao ouvir suas próximas palavras.

- As armas que você trouxe estão na terceira sala virando a direita. - Sua voz soa em bom tom, apontando para o corredor a nossa direita.

Minhas mãos ainda fixas em seu ombro se fecham com um pouco de força e meu coração bate com pesar, quase em um presságio negativo que me nego a aceitar.

O barulho de tiros e gritos começa a ficar mais alto, e meus olhos se atentam nos olhos que tanto aprendi a admirar, talvez até a amar.

- Tome cuidado. - Peço, me aproximando e beijando seus lábios em um longo selinho, antes de desenroscar minhas coxas de sua cintura e saindo em busca das armas.

Meus passos são abafados pelo som oco de tiros que atingem as paredes ao redor. Na curva do corredor paro por um instante verificando se existe alguém por ali mas felizmente não, caminho com rapidez até a porta e tento a abrir, a maçaneta gira mas a porta não abre, parecendo emperrada.

Me afasto e olho ao redor garantindo que estou sozinha, antes de erguer a perna direita e bater com tudo embaixo da tranca, abrindo a porta com um estrondo que é encoberto pelo caos que está no restante do hotel.

Entro na sala escura e ligo o interruptor vendo dezenas de armas por ali, pego a mãe das submetralhadoras, sentindo o cano frio em minha mão, verifico as batas da UZI, satisfeita escolho a AK-47 a deixando em minhas costas, em um fácil acesso, e uma pistola M1911 na cintura.

O jogo de armas é complementado por duas facas, uma em cada coxa, uma granada no tornozelo direito e um canivete no esquerdo.

Deixo a sala fechando o colete sobre meu peito e adicionando os pentes carregados nos bolsos. Acelero meus passos até o corredor que leva ao hall principal, e assim que chego ao vão de abertura sinto meu estômago revirar.

Jamais vi tanto sangue, corpos estão jogados por todo o lado, tanto de transformados como de humanos. As balas cortam o corpo dos infectados e meus olhos mal conseguem acompanhar a grande destruição, sem poder compreender como isso foi acontecer.

Saco a UZI mirando em uma mulher que atira num beta na ponta das escadas. Meu tiro é certeiro em seu braço a fazendo largar a arma.

Olhando ao redor percebo o maior diferencial além das armas, o fato que os zumbis não estão atacando em pontos mortais como os humanos fazem. A compreensão que eles não querem matar faz meu peito apertar.

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