Capítulo 25

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Dali em diante nenhuma palavra foi dita, somente sons e caricias; toques delicados e uma sensação de prazer que só sentiam quando estavam juntas. Cheryl deitou, puxando Toni para que ficasse em cima dela. Levou os dedos em seu clitóris e massageou do jeito que ela gostava. Toni apoiou os braços na cama e rebolou de um jeito sensual aumentando o desejo da ruiva. Cheryl aproveitou aquela posição pra morder um seio e com a mão bolinou o outro. Toni começou a rebolar mais rápido, se sentia encharcada. Parecia uma gata gemendo e quando o orgasmo chegou seu corpo tremeu de forma violenta, gozando várias vezes seguida. Cheryl achou que ela fosse se jogar sobre seu corpo, mas não, de onde estava ela escorregou para baixo e se enfiou entre as pernas da namorada. Cheryl também estava molhada e antes que chegasse ao clitóris, lambeu sua virilha, as coxas, deixando-a louca com as preliminares.

- Não faz isso amor... – a ruiva pediu.
Toni sorria com malícia, adorava torturar a outra. Quando tocou o clitóris dela com a língua sentiu as pernas contraírem. Lambia para depois chupar e fez assim até que ela gozou em sua boca, deixando Toni sentir seu gosto. Viraram a noite fazendo amor, o som da chuva na madrugada foi o desfecho pra embalar o sono delas.

O dia amanheceu nublado e uma serração tomou conta da paisagem. Cheryl acordou e foi lá fora olhar a nuvem branca. O frio estava gostoso e uma caneca de chá em sua mão ajudou a esquentar. Se distraiu que nem percebeu a presença de Toni, que foi chegando e abraçando a cintura dela.
- Bom dia lindinha. – falou a ruiva.
- Oi, bom dia. O que faz aqui fora no meio dessa serração?
- Acho legal, parece que estou nas nuvens. – sorriu.
- Eu estou nas nuvens... Do lado de quem amo, pra mim, é ter a mesma sensação.
- Olha que romântica! – Cheryl brincou e a beijou. – Que boca gelada! Está com frio?
- Um pouco, esse roupão não esquenta muito e... bom, minhas roupas estão no carro.
- Pois é, temos que resolver isso. Não consigo ver seu carro daqui mas façamos assim, tomamos um café, depois você veste uma roupa minha e nós descemos pra ver o que dá pra fazer.
E assim foi, Cheryl desceu com o carro e pode ver a árvore atravessada. Tinha um canto na estrada que dava para o carro passar, só que no escuro Toni não viu.
- Se der uma ré, ele passa ali naquele canto. Sorte que não amassou a frente, só deu uma esfolada no para-choque.
Toni entrou no carro e fez como Cheryl disse, deu ré e passou no canto; podia se gabar de ser excelente motorista. Saiu do carro rindo da cara da namorada.
- Achou que eu não ia conseguir, não é?
- Confesso que sim. – riu boquiaberta.
- Meu orgulho é dizer que tirei minha habilitação na primeira tentativa. – Falou sorrindo. – E nunca bati, nem me envolvi em qualquer acidente de trânsito.
- Êta motorista boa. – Falou com uma cara safada pra ela.
Toni riu da brincadeira dela e chegou perto.
- Mais tarde te mostro como sou boa. – deu um selinho e virou as costas.
- Ui, hoje à noite promete.
Seguiram com os carros para a casa. Toni pode ajeitar suas roupas e vestir algo que lhe coubesse melhor, já que estava usando roupas de Cheryl.

- Podemos ficar aqui quantos dias? – Cheryl perguntou displicentemente.
Toni riu do jeito despistado, meio sem graça e meio esperançosa com a resposta. Se aproximou dela, que estava sentada na cama e sentou em seu colo.
- Por que a pergunta? – Envolveu seu pescoço com os braços.
- Nada, queria só saber quanto tempo temos pra ficarmos juntas. – olhou para o cordão que a mais nova usava.
Toni sorriu e mexeu no cabelo da ruiva, colocando-o atrás da orelha. Depois alisou seus braços até as mãos, juntando-as com a sua.
- Temos todo tempo do mundo pra ficarmos juntas e em qualquer lugar. – Beijou as mãos dela. – E respondendo à sua pergunta. – Beijou-lhe a boca. – Posso ficar até domingo.
- Jura? – Cheryl ficou toda animada, já que era segunda-feira ainda.
- Juro meu amor. Preciso gravar segunda cedo, então temos que sair daqui no domingo de tarde.
- Hum... tenho muitos planos agora. – Mordeu o pescoço da chef.
- É? – Se arrepiou. – Que... planos... ahh... – sentia a língua de Cheryl no lóbulo da orelha e as mãos passearem por suas costas.
- Acho melhor te mostrar.
A ruiva continuou com beijos molhados e as carícias ousadas. Segurou a nuca de Toni e puxou os cabelos para trás, deixando o pescoço inclinado pra poder sugar cada parte. Com uma das mãos levantou sua blusa e aproveitando que estava sem sutiã massageou um seio, depois levou a boca até ele e com a ponta da língua deixou o biquinho duro, mordeu, fez uma leve pressão com os dentes. Toni sentia seu sexo latejar, queria ser tocada urgentemente.

Medida CertaOnde histórias criam vida. Descubra agora