Capítulo 44

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De manhã pediu o café enquanto Toni ainda dormia.

- É, esse remédio te derrubou mesmo, meu amor... – olhava para ela completamente apagada na cama. De bruços, os cabelos espalhados pelo travesseiro, vestia apenas calcinha.

Ficou em cima dela e beijou-lhe a nuca, massageou levemente com uma das mãos. Cheirou seus cabelos para chamá-la bem baixinho.

- Querida, acorde. – Deu outro beijo na nuca. – O dia está lindo.

Toni respirou fundo, puxou o braço de Cheryl e beijou sua mão. Virou-se ainda sob o corpo da ruiva e deixou que ela se encaixasse entre suas pernas, só aí abriu os olhos e se deparou com o mais lindo castanho.

- Bom dia. – sorriu de forma meiga.

- Oi lindinha, como está o pulso?

- Dói ainda, mas bem menos que ontem. – Olhou para o braço. – Esse protetor está ajudando, assim não forço.

- Me sinto culpada, acho que fui eu quem te causou isso. – Beijou a mão machucada. – Te puxei com força ontem. Sou uma besta enjambrada.

- Não foi amor. – Riu. – Nem sei o que significa enjambrada, mas você não é.

- Significa ser sem jeito e bruta.

- Nunca! Você é delicada... – beijou o queixo. – Carinhosa... – outro beijo na ponta do nariz. – E extremamente cuidadosa comigo, além de mãos precisas. – Piscou o olho e sorriu.

- Isso eu posso dizer que tenho mesmo. – Não foi nada modesta. – Tem um suco maravilhoso de morango com guaraná nos esperando e um pãozinho quentinho com queijo brie que você gosta.

- Hum... – a chef fechou os olhos e respirou como se aspirasse o cheiro da comida. – Tenho muita fome, ontem o jantar... ei, como eu saí de lá? – Perguntou totalmente confusa.

Cheryl deu uma risada alta se divertindo com a carinha de Toni.

- Você dormiu amor. – Saiu de cima dela e lhe estendeu a mão para ajudar a se levantar. – Jantamos, ficamos conversando e você desmaiou. Te trouxe no colo de lá aqui.

- Jura? Ô amor, que peso. – Vestiu um hobby.

- Imagina, você é superleve.

Cheryl passou o braço em volta da cintura dela e foram para a varanda comer.

Desceram para encontrar com as meninas e foram caminhar na praia. Lucia debaixo de muito protetor solar e um boné. Toni também se precaveu e fez questão passar o protetor em Cheryl também.

- Não é porque moramos no Rio que não precisa de protetor. Você é muito branquinha e além disso o sol faz mal essa hora.

- Tá bom querida, já me conformei em andar toda melada desse negócio. – Resmungou.

- Depois eu tiro tudo. – Cochichou no ouvido dela.

- Ui. – Sorriu à declaração.

- Está melhorando o pulso, Toni? – Lucia perguntou.

- Sim, acho que à noite já não devo precisar.

- Ah que bom, assim aproveita melhor a viagem.

Cheryl lembrou que à noite as duas tinham outros planos. Barbara era mais morena e nem precisou de tanto filtro solar, por conta disso não despreocupava de Lucia. Sempre checava para ver se não precisava passar novamente. Caminharam pela orla, tomaram água de coco, suco e quase no meio da tarde é que resolveram almoçar. Cheryl quis dar um mergulho e deixou as três conversando. Toni a admirava correndo pela areia e mergulhando na onda.

Medida CertaOnde histórias criam vida. Descubra agora