Capítulo 37

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Domingo à noite, a chef preparava uma ganache, quando a morena chegou na cozinha.

- Que faz aí gatinha?

- Uma ganache, quer provar? – Esticou a colher de pau que usava pra misturar o creme de leite com o chocolate.

Cheryl provou e achou divina.

- Hum, muito bom. Agora uma pergunta: a colher que eu lambi você usou pra voltar a mexer na mistura?

- Ih, num é que é? – fingiu espanto. – Vou ter que jogar fora. – se lamentou.

- Tudo isso? – a ruiva olhava pra vasilha e via uma grande quantidade.

- Pois é... a não ser que... – virou-se para Cheryl, que havia sentado na banca da cozinha. – Posso usar pra cobertura.

- Aonde? De qualquer jeito está lambido. – riu.

- Pra outra cobertura. – passou a colher no queixo dela e se apressou em lamber. – Vai ficar uma delícia porque o recheio é ainda mais gostoso. – Passou no ombro dela e voltou a lamber.

Cheryl sentiu o corpo faiscar. Toni estreitou os olhos enquanto olhava pra ela, sua cabeça parecia ter mil ideias.

- Tira a roupa e deita aí. – Falou tão incisivamente que a ruiva nem discutiu. Rapidamente Cheryl tirou tudo que vestia e deitou na bancada fria, fez uma careta ao contato gelado, mas logo o corpo se acostumou.

Toni veio passando a ganache pela perna dela e depois pelos braços, barriga e seios. Lambuzou o corpo da ruiva com o doce e deixou a vasilha ao lado, ainda iria usá-la. Depois, prendeu os cabelos amarrando-os num nó e com calma foi lambendo cada pedacinho. Não encostou a mão nela, só a língua.

- Amor...

Cheryl se contorcia, seu sexo latejava, seu corpo se arrepiava e tudo era muito bom. E a chef foi lambendo até chegar aos seios e neles brincou com os biquinhos, mordeu, passou a ponta da língua em movimentos circulares e depois na pontinha do mamilo. Era uma deliciosa tortura. Depois que terminou, pegou novamente a tigela e passou dentro de suas pernas. Não esperou um segundo para lambê-la. Fez com maestria, era o gosto de Cheryl misturado ao chocolate, estava tão excitada que enquanto chupava a namorada levou a própria mão em sua calcinha e se tocou para que gozassem juntas. Cheryl gemeu e se agarrou a bancada, quando o orgasmo chegou seu corpo estremeceu sentindo um prazer extraordinário. Toni levantou a cabeça e sorriu ao vê-la linda e extasiada sabendo que sentira prazer por sua causa.

- Que tal um banho agora? – Beijou a perna dela.

- Totalmente necessário.

Debaixo do chuveiro fizeram amor novamente, dessa vez Cheryl encostou Toni no box e a abraçou por trás. Beijando sua nuca e manipulando o clitóris como ela gostava. Seus seios roçavam nas costas da mais nova e isso a deixava ainda mais excitada. Gozaram de novo e foram pra cama. Deitadas sob as cobertas, Toni resolveu falar do episódio com Ariana. Levantou a cabeça e olhou pra Cheryl que acabou pressentindo um problema.

- Que carinha é essa?

- Preciso te contar uma coisa... – apertou os lábios.

- Vou ter que me levantar ou posso ficar como estou? – Estava deitada com a mineira em seus braços.

- Não, pode ficar aí. – Toni alisou o braço dela como se a acalmasse antecipadamente. – Faz alguns dias a... A Ariana me procurou no escritório.

Cheryl sentiu um frio na barriga, era clássico, só sentia quando o ciúme a corroía por dentro. Levantou a sobrancelha e continuou olhando pra ela, imóvel.

Medida CertaOnde histórias criam vida. Descubra agora