A ruiva parou na porta e jogou a toalha num canto qualquer do banheiro, mas foi sem pressa para a cama. De joelhos encostou-se à beirada e foi engatinhando tentando resistir àquela tentação. Seu controle foi por água abaixo quando Toni abriu as pernas e falou:
- Vou ficar esperando muito tempo?
- Nem mais um minuto.
Cheryl se colocou no meio das pernas dela e capturou seus lábios com urgência. O cheiro do hidratante aguçou seus instintos. Suas mãos passearam sem destino certo e cada lugar que tocava ouvia um gemido de Toni. O cheiro, o gosto, a pele macia, tudo deixava seu corpo aceso. Sentia os pêlos se arrepiarem, mas não tinha pressa.
- Vou degustar você... – beijou o colo. – Cada pedacinho... – foi descendo para os seios. – E sem pressa... – beijou um mamilo e depois o outro, apertou o biquinho com os dentes e depois chupou com vontade.
Toni abriu as pernas pra receber o corpo de Cheryl.
- Eu quero assim... – apertou a cintura dela contra seu corpo e uniu seus sexos.
Cheryl riu com malícia, gostava do jeito direto de Toni, só que naquele momento queria deixá-la louca de prazer. Começou um rebolado bem lento, no mesmo ritmo em que lambia um seio. Ela tentava aumentar os movimentos, mas Cheryl se segurava, queria aproveitar ao máximo.
- Mais rápido... ahhh...
- Tcs, tcs, tcs... hoje eu quero você devagar.
Mudou a posição e ficou atrás dela, abraçada em seu corpo. Levou a mão até o sexo e a outra em seu ombro. Toni abriu as pernas se oferecendo por inteiro, estava molhada e totalmente entregue. Subiu a mão para a nuca de Cheryl e acariciou os cabelos, recebeu um beijo quente no pescoço até procurar a boca da ruiva. O que ela estava fazendo com a língua era algo irresistível. Desceu a mão até o sexo de Cheryl e mergulhou em sua vagina, depois se deteve no clitóris sentindo a carne crescer aos seus toques.
- Vem... goza junto comigo... – pedia.
- Calma... eu ainda não provei de você. – Cheryl parou tudo e com beijos molhados foi descendo até chegar ao meio das pernas de Toni. Sentiu o cheiro da excitação e quase gozou ali mesmo. Colocou a ponta da língua e passou do clitóris até a vagina.
- Por favor... – Toni já não aguentava mais segurar.
Com maestria, Cheryl chupou e lambeu aquele sexo como se fosse um alimento dos deuses. Segurou firme a cintura de Toni e pressionou mais ainda sua língua contra ela. Sentiu suas pernas tremerem e se enrijecerem. Ela gritou de prazer quando o êxtase chegou. Pôs as mãos nos cabelos da ruiva e alisou de leve, como que relaxando daquele momento mais íntimo. Cheryl ficou parada ali mesmo, se recompondo também, até que a mais nova a chamou:
- Vem cá. – A voz saiu baixinha como num sussurro. Toni a abraçou forte envolvendo a cintura dela com as pernas e o pescoço com os braços. – Não te largo mais. – Sorriu.
- E eu nem quero que me largue.
- Gosta tanto assim de mim? – Olhou nos olhos dela.
- Eu amo você.
Toni ouvia e sentia tanta sinceridade! Também a amava e queria gritar isso para o mundo inteiro, mas não tinha essa ousadia, era contida demais.- Eu também. – Foi o que conseguiu dizer e com os olhos marejados.
- Não chora porque vou achar que não gostou de fazer amor comigo.
- Deus não diga isso, eu adorei e me senti nas nuvens. Você consegue tocar meu coração quando estamos juntas.
Beijaram-se até que o clima esquentou de novo, só que dessa vez Toni queria sentir o prazer de Cheryl. Aproveitou que ela estava em cima dela e se remexeu até ficar embaixo de seu sexo e ela de joelhos na cama. Passou a língua e deu um chupão mais forte, segurou firme na cintura dela e não deixou que se mexesse muito. Cheryl não aguentou e acabou ficando de quatro na cama, Então Toni levou as duas mãos nos seios e massageou. Estava adorando ver aquela mulher linda, de quatro só pra ela, quanto mais lambia, mais gostava e queria deixá-la sem ar.
- Isso amor, mais rápido... ahhh... eu vou... ahh... mais... assim... – gemia como uma gata.
Toni introduziu um dedo na vagina e pode sentir o gozo vindo, massageou o clitóris com a língua, foi aumentando o ritmo até que Cheryl gozou intensamente e caindo sobre ela.
- Gostosa. – falou em seu ouvido.
Os beijos e carícias ainda duraram por horas, parecia não ter fim e nem se cansarem. Toni se entregava como nunca tinha feito e Cheryl aproveitava se mostrando toda carinhosa. As mãos se encontravam e davam prazer mútuo, os beijos eram molhados e cheios de paixão, não existia mais vergonha, nem cautela. Estavam ali para se amarem e usufruir do momento que era só delas. Horas depois Toni reclamou de fome.
- Eu precisava comer alguma coisa.
- E eu deveria ter pedido à governanta pra preparar algo, me esqueci. Com certeza tem algo na cozinha, mas ainda tem que fazer.
- Isso não é problema, vamos olhar o que tem.
- Ah... mas eu queria que você não fizesse nada. Não vou deixar que fique na cozinha, é nosso final de semana de folga.
- Tudo bem querida, mas vamos morrer de fome? – Tocou o rosto dela.
- A gente pede algo.
- Esse negócio de ficar pedindo comida não é comigo. Primeiro olhamos na cozinha e depois veremos, não é incômodo cozinhar, eu gosto.
Toni se levantou e ajeitou os cabelos. Cheryl ficou observando seu corpo nu, era perfeito e antes que saísse de perto da cama, a ruiva a puxou novamente.
- Você é linda sabia? E esse hidratante que passou foi golpe baixo, me deu vontade de pegar você e lamber todinha.
- E não foi isso que fez? – Riu.
- Ahram... – lambeu o pescoço e mordeu.
- Não Cheryl, preciso comer.
- Calma, só mais um pouquinho, prometo... – avançou com tudo já buscando espaço entre as pernas dela.
- Promete nada, até porque se você começar eu não vou querer que pare. – Se desvencilhou dela e pegou um roupão. – Vem linda, a gente come rápido e volta pra cama. – Estendeu a mão pra Cheryl, que levantou fazendo cara feia. Toni a abraçou por trás empurrando-a pra fora do quarto. Falou carinhosamente. – Desfaz o bico que eu te dou um beijinho.
Ela sorriu e ganhou o beijinho prometido. Partiram pra cozinha e procuraram o que comer. Na geladeira tinha frutas, iogurte, biscoitos, queijos, leite e algumas coisas mais de café da manhã.
- Meu anjo, nesse armário tem ovo, torrada e ali tem batata e acho que alguns temperos. – Cheryl falou.
- É, aqui tem mais coisa de café da manhã que de jantar.
- Poxa, e agora? – A ruiva se preocupou.
- Quer comer uma pizza? – Toni olhou para a geladeira e pra ela.
- Pizza? E tem coisa pra fazer uma pizza?
- Tem.
- Então ta.
Toni já saiu tirando tudo que precisava na geladeira. Pegou uma vasilha e jogou lá dentro, ovo, manteiga, fermento e muita farinha de trigo, depois jogou leite e num instante havia virado uma massa.
- Tem uma Mussarela na geladeira, pica ela pra mim? – Pediu sorrindo.
- Com um sorriso desse eu pico até pedra. – Beijou-a na boca e fez o que ela pediu.
- Numa gaveta da geladeira tem um pote de requeijão, traz também.
Cheryl entregou a ela e Toni foi moldando um rolinho mais fino, abriu e colocou o requeijão dentro, fechando em seguida. Untou um tabuleiro e abriu a massa nele, colocando a borda em volta. Fez um molho com massa de tomate que renegou.
- Molho pronto, ai! – Fez cara feia.
- Amanhã a gente compra umas coisas.
- Não linda, estou brincando. – Deu um beijinho no ombro da ruiva. – Eu que sou enjoada mesmo. – Achou queijo gorgonzola e brie numa gaveta mais escondida da geladeira e misturou tudo com manjericão mais a Mussarela que Cheryl havia picado e pôs na massa colocando no forno depois.
Cheryl olhou a destreza dela e se surpreendeu.
- É, se eu te der um saco de farinha e um ovo, você faz um milagre.
- Milagre, é eu estar com a fome que estou e ainda ter que esperar essa pizza.
- Ah tadinha, vem cá, sobrou um queijinho. – Deu na boca dela.

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Medida Certa
FanfictieToni tem seu coração completamente protegido atrás de um parede de puro concreto e aqueles que tentarem se aproximar dele serão friamente desencorajados! Porem Cheryl não vai desistir facilmente.. Esta fic é uma adaptação. Todos os direitos reservad...