Eu acredito nas minhas capacidades, acredito que posso idear algo e consequentemente ser aceite pela sociedade, descarto totalmente a possibilidade se alguém acredita em mim ou não. O que me deixa irado nas escolas é o facto de que tenho que reter na memória um conceito que um homem igual a mim, com as mesmas características só a tonalidade da pele é que muda ou não, com exatidão. Eu gosto de estudar, sou apegado a filosofia, só a escola é que me deixa menos criativo. A escola faz-me ser um copiador de conceitos de um homem que naquela altura pensou, elaborou e cientificamente foi aprovado, agora temos que usar aquele conceito enquanto há inúmeros conceitos que assemelham-se. Isso é fatigante! Há alunos que já nem pensam, só reproduzem e são aplaudidos pelos professores. Nem sempre tenho o ânimo de decorar, nem sempre tenho alento, posso estar a passar por uma situação complicada ou não ter tempo para ficar em frente de um caderno a meter um monte de conceitos que não me valerão de nada no futuro. Aquilo que faço nos exames não dita a minha susceptibilidade, sou mais que aquilo; sou mais que um reprodutor, nem sempre me sinto mal quando falho numa prova, crio e o professor é que sabe se considera o meu pensamento ou não. O nosso sistema de ensino nos balda, nos esgota psicologicamente, muitas vezes não é rendoso, nós somos muito mais que aquilo que aprendemos nas escolas então... Nós nascemos para criar também, a escola é boa e faz parte, só que nos faz ser uniformes e sem criatividade.
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Ein Stück von mir, das auch ein Stück von dir ist
RandomNessa brochura abordei temas muito peculiares e interessantes sobre Angola, coisas pessoais, relações, comportamento das pessoas, sociedade, sobre mim, sobre ti, enfim, temas, que excitam a alma, mas, em forma de um desafogo, pois precisava de alivi...