Ein Stück von mir, das auch ein Stück von dir ist

31- O COLORISMO

Há pretos que se odeiam, há pretos que odeiam as suas caraterísticas físicas; desde o lábio carnudo, o nariz achatado, o cabelo crespo, e a pele puramente negra. Num mundo em que a mídia mostra que quem é belo é somente quem tem o tem de pele claro ou alva. Desde os primórdios e até nos dias de hoje o negro genuíno foi e é em algumas vezes maltratado, pisado, destratado e humilhado por ser negro! Soa até a hipocrisia eu estar a falar sobre esse assunto porque tenho a pele clara e a sociedade me adjetiva mulato.
"É engraçado você falar sobre colorismo, porque não sentes na pele o que os outros sentem". — dizem, enquanto que é empatia, agora, relacionando a história remota, hoje quando um negro saí por aí a dizer:"Sou bonito, inteligente e ainda por cima sou escuro." É motivo de orgulho, porque esse negro venceu os complexos, preconceitos, manda lixar a descriminação, é livre e sobretudo tem orgulho de ser o que ele é. Um mulato dizer que é mulato - o que não tem mal, é diferente de um escuro dizer que é escuro. Há países Africanos que não aceitam pessoas com o meu tom de pele e por possuir algumas características semelhante à outra raça, como Africano genuíno e mesmo até em algumas comunidades Angolanas não aceitam negros de pele clara com traços semelhante a raça branca, há um termo chamado "Chindele" que significa branco e o mulato "Cachindele". Isso é tribalismo/separatismo, mas reclamar sobre isso é vitimismo o meu, é mesmo só mimo, afago que estou a ter, vendo bem, eles têm mesmo razão. Não obstante desse mambo ser desmedidamente negativo e agreste. Um "negro genuíno" — como dizem, ter orgulho das suas características é bom, significa que não tem complexos de si. O colorismo em países Africanos incluindo Angola lixa com a maioria, e quando essa maioria quer foder com o sistema, significa que essa maioria é livre de pensamento.