Pessoas reclamam que as pessoas só prestam no princípio, que aquele aferro é só no início, a presteza oferecida é só no começo. Mas é claro que isso há-de acontecer, eu sou apologista de que: não nos podemos permitir sermos conhecidos por inteiro. Nunca, jamais! Mesmo que apeteçam-nos integrar-nos na totalidade, há bocados de nós que devem permanecer por se descobrir, há pedaços de nós que devem ficar por se descobrir. Quando nos doamos por inteiro e a outra pessoa sente que nos conhece e que sorveu tudo que há em nós, ela aborrece-se e afasta-se porque sente que já não temos patavina de novo para proporcionar, como dizem "já não somos novidade." A pessoa que nos quer, contenta-se com pouco de nós, um bocado de nós tem de parecer muito, e muito tem de parecer pouco, ela nunca pode descobrir. Tem uma frase americana que diz: Não podemos deixar que as pessoas que nos seguem, e nos admiram nos conheçam bem, se não elas perdem o interesse. É tipo, descobrir que o Super Homem, é um ser humano normal e todos aqueles poderes são ilusórios, e então a admiração esvanece porque descobrimos que ele é igual como qualquer outro. Então é isso, não deixem ninguém vos conhecer plenamente e se assim acontecer, essa pessoa não pode saber.
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Ein Stück von mir, das auch ein Stück von dir ist
RandomNessa brochura abordei temas muito peculiares e interessantes sobre Angola, coisas pessoais, relações, comportamento das pessoas, sociedade, sobre mim, sobre ti, enfim, temas, que excitam a alma, mas, em forma de um desafogo, pois precisava de alivi...