✯ thirty-eight.

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Episode: Lies.

Gosto do cabelo de Harry Edward Styles.

Ele é macio, cheiroso e sempre que meus dedos corriam por seus fios eles conseguiam se aconchegar de uma forma boa. Eu esperava que ele nunca saísse dali, era uma das coisas que eu mais gostava em Harry.

Sua cintura tem curvas incríveis. Elas eram bem marcadas na minha visão, ele costumava usar jeans apertados e blusas que, com o vento, marcavam seu corpo. Céus, ele sempre foi atraente.

Suas marcas, suas cicatrizes que ocupavam mais em seu quadril foram todo o mapa que eu trilhei para conhecer Harry. Ali estava cada luta que um dia ele passou, cada história escrita sem a parte verbal. Eu pude conhecer Harry. Mesmo assim, elas não poderiam continuar sendo feitas quando o significado real não era tão bom quanto o que eu via.

A última vez que eu as vi foi em uma manhã. Harry havia acabado de tomar banho, estava sem camisa, usando calça e se deitou na cama. Ele estava ao meu lado, literalmente implorando por algum contato mesmo sem demonstrar o mínimo esforço, já que estava com o celular na mão.

Minha cabeça foi de encontro a sua barriga. Harry não recuou, não sei o que fiz exatamente, mas gosto de ficar o mais íntimo possível com ele.

Ele permanece imóvel, de repente, faço algo que me faz ficar apoiado com os cotovelos na cama, minha visão consegue ver o quadril de Harry perfeitamente. Ele coloca o celular no canto sem perceber que eu estava olhando para si, não sei por quê – meu corpo nunca esteve sob controle quando se tratava de Harry por perto – mas deixei um pequeno selinho naquela região, a barriga dele contraí.

— Você é lindo — Deixo escapar.

Harry molda um sorriso de canto no rosto. Ele parece meio bobo, sua covinha está aparecendo e eu sorrio junto. Sua mão viajou pelo ar até chegar a minha cabeça e me puxar para perto, nossos lábios foram colados junto a nossas almas. Eu acho que nunca me senti assim antes.

Minha mão está em sua cintura, sinto necessidade de levá-la até seu pescoço e o faço. Harry consegue fazer com que nossas cabeças se movimentem para os lados por causa do beijo.

Ele para.

— Você é louco — Sussurra. — Eu gosto disso.

Quase não conseguimos retornar o beijo pelo sorriso que ocupava nossas bocas.

O sofá não é tão desconfortável quanto pensei. Mas a dor de cabeça começou a ficar mais aguda e foi o que me fez acordar. É de noite, a janela mostra isso. Liam trouxe um copo de água e uma pílula para mim.

— É para a dor de cabeça — Disse ele.

Eu mal estava processando as coisas direito, não tinha como me defender nesse momento ao engolir o comprimido sem a ajuda da água para descer melhor. Qualquer coisa que acontecesse agora seria totalmente sólida para mim. Estou anestesiado fisicamente e mentalmente.

Nada mais me abala depois de ver a figura de Stanley apoiada no encosto da porta olhando para mim após eu virar o rosto e ver o que tinha atrás do sofá e se alguém estava ali.

Liam e Niall não comentaram nada além de: "Espere mais um pouco e tudo será explicado, nós também não sabíamos de nada. Foi um choque grande para nós, mas você precisa se recuperar melhor do que aconteceu."

Era verdade. Eles pareciam mais calmos que eu, eu estava abalado pra caralho e sem uma reação exata.

Mas estou de pé contra a sacada que encontrei nesse lugar. Aqui é um apartamento, à minha frente não tem uma visão tão agradável assim, também não é tão ruim. Não consigo ver a lua, há postes de luz na frente disso. Acredito que aqui seja o terceiro andar.

CRIMINALS | l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora