Meredith Grey:
. • 。 . • ° ❀ • . • ❁ ° • . 。• .Então puxo-a pela nuca, selando minha boca à sua.
Nossos lábios, unidos pela segunda vez, estavam em perfeita conexão inerente. Como se precisássemos daquele toque imbatível, e nada jamais poder nos dissociar. Se davam incrivelmente bem juntos. Mas eu queria sentir seu sabor e beijá-la até não ter mais fôlego, então cedi quando sua língua ansiou espaço. E foi uma das melhores sensações que já vivenciei quando ela começou a se mover delicadamente em minha boca. O beijo de Addison era preciso, porém calmo, não havia pressa em estimular, e sim sutileza. A meticulosidade com que ocorria, junto ao gosto forte de menta, pelo que julguei ser do cigarro, incitava as partículas do meu frágil corpo a querer mais e mais.
Addison era tênue, mas o desalinho de minhas emoções precisavam com ardor a ascensão.
Arrastei-me um pouco mais para cima sobre seu colo, prensando-a entre minhas pernas e puxando seu rosto contra o meu ansiosamente. Senti o expirar de seu suspiro quente em meu nariz, no exato momento em que suas mãos em minhas nádegas me incentivaram a dançar sobre si. Comecei a mexer meus quadris, ainda que aquilo me fizesse ofegar mais do que meus pulmões suportavam.
O vento atapetava aquela noite um tanto atípica, de um negro céu repleto de estrelas que pareciam agora caírem e se instalarem em minha barriga. Mas nada que me atingia era superior àquela ruiva e as ações referentes a ela. Meu existir, naquele momento, se interligava apenas à Addison, apenas ela importava para a ponta de meus dedos e minha boca curiosa, incansável.
Em busca de mais contato, puxei-a agora pela cintura, levemente curvada do encosto do banco. Então ela proferiu uma leve mordida em meu lábio inferior.
Nossas bocas se dissociaram e suspiros pesados foram exprimidos. Seus lábios molhados e vermelhos pelo toque anterior, sorriram, e ainda aspiravam o ofego contra minha boca.
Curvei-me ao seu pescoço e inspirei o máximo que consegui da embriaguez de seu perfume, tenho certeza que o tremer de seu corpo foi por um arrepio, então perguntei:
— Acho que o beijo não me saciou — voltei ao seu rosto e lambi seu lábio inferior —. Então que tal se me beijasse de novo?
Ela assentiu sorridente e apertou minha cintura antes de me tomar com urgência em sua boca. Seria um enorme privilégio sentir novamente seu gosto e a delicadeza de sua língua em mim.
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Depois de algum tempo, tomamos chá na varanda e conversamos sobre coisas diversas, qualquer uma que fosse divertida, por que de desarmonias já estávamos cheias. Àquele momento, Addison sorria, e me aquecia o coração vê-la assim. Tão sincera e expressiva, sem a inescapável seriedade ao rosto. Eu podia levitar com o soar gostoso de sua gargalhada, podia respirar profundamente e não sentir aquele vazio de antes, podia ser eu mesma sem ter que me esconder em sofismas...
E tudo ficava ainda melhor quando o calor de seu abraço me tomava, e o frio natural de meu corpo era dissipado por sua temperatura elevada. Daí todas as partes de mim pareciam vigorar, acender novamente.
Era inconsciente, e quando percebia já estava sorrindo e olhando para o vermelho natural de seus lábios, como se fosse a visão mais linda já disposta à mim. E com certeza era.
Quando sentimos vontade de dormir, adentramos a casa. Peguei uma manta no quarto de Izzie com cuidado e dei à Addison, que dormiria no sofá.
— Dorme comigo...? — com algo de hesitante em sua voz, o pedido soou.
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Confidences And Flowers ° • . ❀ - 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖́𝑑𝑎.
Hayran Kurgu. • 。 . • ° ❀ Meredith Grey é uma mulher que vive em prol de acreditar ser dona de suas conquistas e felicidades, emanando diversão por onde anda. Addison Montgomery é uma rica mulher, que se sente ofuscada pelas régias de seu pai. O encontro e...