Beatrix nunca se apaixonou e sinceramente prefere que continue assim. Ela não encontrou seu companheiro e acha que isso é uma forma que a deusa da lua achou para castiga- la. Mas mal sabe ela que seu companheiro sempre esteve presente em sua vida, e...
Um silêncio permaneceu no quarto e a Beatrix não sabia o por que de ter falado isso, por que ela ficou tão nervosa? Isso nem ela sabia responder.
Já o Nicholas se sentia confuso e todas aquelas palavras que a Beatrix disse rodeavam sua cabeça, e ele se perguntava o mesmo que a garota. Por que ele queria a companhia dela? Por que ele se sentia confortável perto da mesma? Era o que ele pensava.
Beatrix on
O clima dentro do carro estava muito estranho e eu percebia o Nicholas desviando o olhar as vezes mas não se atrevia a dizer nenhuma palavra se quer, e eu acho melhor. Se ele tentar conversar agora iremos discutir e ele sabe disso.
-Chegamos..- Ele fala estacionando o carro.
-Err, obrigado pela carona. Quer entrar? -Falo tentando ser gentil.
-Não, acho melhor eu ir embora.- Ele sorri sem graça e eu assinto fechando a porta do carro.
-Filha? Oi Nick.- Minha mãe sai na porta e vem até nós.
-Boa tarde senhora Carter.- Ele sorri educado.
-O que te traz aqui? Quer entrar?- Minha mãe fala e eu fecho meus olhos com força.
-Na verdade..- Nick ia falar mas dessa vez quem o interrompe é meu pai.
-Nicholas!- Meu pai grita sorrindo e fazendo uma leve referência enquanto eu reviro os olhos.
-Você já é de casa Nicholas, Já fui até sua sogra e creio de vou ser de novo. Não aceito não como resposta.- Minha mãe fala e Nicholas olha pra mim como se pedisse permissão e eu assinto bufando.
Pera, sogra? Que merda e essa?
-Tudo bem.- Nicholas sorri amigável saindo do carro.
-Eu vou fazer algo pra você comer, mostra ele seu quarto Bea.- Minha mãe sorri maliciosa me encarando.
-Mostrar o que?- Meu pai pergunta franzindo o cenho.
-Deixa de ser chato James, enfim vou pra cozinha.- Minha mãe fala e meu pai bufa.
-Podem ir, mas tô de olho.- Meu pai fala semicerrando os olhos.
-Vem.- Puxo Nicholas pela mão mas percebo meu ato e logo o solto.
-É aqui.- Falo quebrando o silêncio.
-Seu quarto mudou bastante.- Nicholas fala olhando ao redor.
-É meio óbvio que iria mudar, já faz uns quatro anos desde a última vez que você esteve aqui.- Comento revirando os olhos.
-Eu acho melhor não revirar os olhos pra mim.- Ele fala intercalando entre meus olhos e boca.
-Qual o problema?- Falo arqueando as sobrancelhas.
-Isso me faz pensar coisas sujas.- Ele fala ainda encarando minha boca.
-Tipo o que? - Me aproximo do mesmo sem desviar o olhar.
-Tipo você revirando os olhos enquanto eu te fodo até você não sentir mais suas pernas.- Ele fala e eu coro desviando o olhar.
-Eu fiz panquecas de chocolate, lembro que eram as suas favoritas.- Minha mãe fala entrando no quarto e eu me afasto de Nicholas ainda corada.
-Continuam sendo, principalmente as da senhora.- Nicholas fala sorrindo.
-É só isso mesmo, qualquer coisa me chamem.- Minha mãe sai do quarto.
-Eu quero uma, me dá?- Pergunto.
-Não. -Nicholas fala comendo as panquecas.
-Poxa Nicholas, por favor.- Me aproximo.
-Já disse que..- Ele ia falar mas eu pego a panqueca e subo em cima da minha cama.
-Já era.- Falo comendo.
-Ladra.- Ele resmunga dando uma mordida na última fatia de panqueca e coloca o prato em cima da cômoda.
Eu tento descer da cama mas meu pé acaba afundando no colchão fazendo eu tropeçar. Fecho meus olhos já esperando a queda mas sinto braços ao redor da minha cintura.
-Já pode me soltar agora.- Falo depois de ficarmos alguns segundos naquela posição.
-E se eu não quiser?- Ele pergunta fitando meus lábios.
-Por que não iria querer?- Rebato devolvendo o olhar.
-Tem certeza que se saber?- Ele pergunta e eu assinto sabendo que irei me arrepender depois.
Ele ficou me encartando por mais alguns segundos mas logo depois ele gruda nossos lábios em um beijo lento mas ao mesmo tempo quente. Eu retribuo o beijo, ele pede passagem com a língua e eu cedo abrindo um pouco mais os meus lábios. Suas mãos estavam em minha cintura e as minhas na sua nuca e cabelo. Depois de mais alguns segundos a falta de ar nos interrompe e finalizamos o beijo com dois selinhos.
Ficamos encarando um ao outro por alguns minutos e ele quebra o silêncio dizendo.
-Desculpa mas eu precisava disso.- Ele fala com os lábios inchados.
-Só não vou brigar com você por que estou de bom humor.- Falo.
-Mas você estava com raiva de mim a instantes atrás..- Ele fala.
-Estava, mas mudei de ideia.- Afirmo.
-Meu beijo tem esse poder em você é?- Ele pergunta sorrindo e eu dou um tapa no mesmo.
-Acho melhor você ir embora.- Falo empurrando ele pra fora do meu quarto tentando disfarçar que eu estava com vergonha.
-Você tá me expulsando por que tá com vergonha?- Ele pergunta sorrindo convencido.
-Óbvio que não, vaza.- Fecho a porta na cara o mesmo.
Santa deusa da lua, o que foi isso?
Eu pego meu celular e ligo pra Kate, pra contar o acontecido, tendo que explicar cada detalhe e escutar os surtos dela do outro lado da linha.
Agora temos duas opções ou td melhora...ou piora.
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