24 | A Batalha do Ministério

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— Ministério da Magia.

As palavras saíram dos lábios de Hermione com um ar de desespero. Enquanto seu corpo estava envolvido pelas chamas esmeraldas da viagem de Flu, seu coração batia instável de adrenalina. Ela sabia que apesar do plano anterior de chegarem juntos ao Ministério, ela agora estaria correndo contra o relógio para encontrar Draco.

Seu Draco.

Para onde Percy o levou?

Só de pensar que Percy continuaria a assediar ou a machucar Draco, uma onda de raiva venenosa corria em suas veias. Ela não queria pensar nessa possibilidade, mas, se algo acontecesse, se houvesse uma briga, se Draco fosse ferido ou pior ainda, Hermione sabia, sem sombra de dúvida, que atearia fogo em tudo e todos no Ministério.

Quando Hermione saiu da lareira do Ministério, ela piscou várias vezes, permitindo que seus olhos focassem na penumbra da entrada principal. Ao contrário de todas as suas visitas anteriores, a recepção estava completamente deserta. As tochas mal estavam acesas e o átrio estava vazio, exceto por alguns convidados errantes da gala do Dia dos Namorados. Ao longe, os sons comemorativos ecoavam no salão de baile – o tilintar de taças, as risadas estridentes dos foliões da festa e a vibração estridente das cordas da orquestra. No outro extremo do corredor oposto, ela avistou um jovem casal se beijando atrás de uma estátua e um bruxo bêbado, baixo e atarracado, resmungando para si mesmo enquanto bebia um gole de um frasco.

De alguma forma, Hermione achou improvável que Draco estivesse perto do evento do Ministério. Percy provavelmente o levou para seu escritório ou para as câmaras de interrogatório no tribunal da Suprema Corte Suprema. Ou talvez...

Confiando em seu instinto, Hermione correu até os elevadores. A masmorra da prisão. Ela não sabia por quê; talvez fosse a Magia do Sangue chamando-a, alertando-a sobre a imagem mental de Draco atrás das grades. Atirando-se nas portas abertas mais próximas, Hermione se preparou enquanto o elevador descia com um movimento rápido, sacudindo seu corpo para frente e para trás.

Saindo para os recantos subterrâneos do Ministério, Hermione fez uma pausa para se orientar.

Lumos — ela sussurrou, e sua varinha produziu um estreito fluxo de luz azul, guiando um caminho em direção aos blocos de celas. A atmosfera nas masmorras estava mais uma vez fria e opressiva; Hermione não pôde deixar de pensar que o ar mofado cheirava a morte. — Silencio. — Não querendo alertar nenhum guarda sobre sua presença, ela também tomou a precaução de silenciar seus passos.

Mas assim que ela começou a se dirigir às celas, seu corpo foi pressionado para trás; um beliscão agudo irradiou por seu estômago. Instintivamente, a mão de Hermione circulou sua cintura, seu pensamento imediato foi para o bebê. Não sentindo nenhuma dor, Hermione lançou outro feitiço.

Revelio. — A luz fluorescente amarela de sua varinha iluminou várias correntes largas de prata que estavam presas em duas paredes, barrando efetivamente a entrada. Era uma tentativa estranha de manter afastados visitantes indesejados. Hermione se perguntou se ele havia sido colocado espontaneamente no caso de convidados da gala tentarem entrar... ou pretendiam manter alguém dentro dos limites da masmorra?

Confracto! — Faíscas irromperam da varinha de Hermione e os pesados ​​elos quebraram-se violentamente, espalhando os restos de metal pelo chão.

Embora a prisão estivesse relativamente vazia durante sua última visita, Hermione não pôde deixar de notar que quase todas pareciam desabitadas agora. No canto mais distante, porém, atrás de uma mesa alta, estava sentado o mesmo segurança da última vez. Embora ela não o ouvisse roncar, seu manto estava estranhamente preso em seu rosto e seus braços estavam cruzados sobre o peito. Pela aparência de sua cabeça caída, ele não a ouviu destruir a corrente.

Heartlines and Bloodlines | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora