Capítulo 16 - Juliette vs. Cecília - O que você quer e o que eu posso dar.

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- Quando a gente vai casar? – Foi a pergunta que Rodolffo me fez assim que abri os olhos.

Eu dei risada dele e o abracei puxando sobre mim, sentindo seu cheiro gostoso. O homem mais exagerado que eu conhecia, que me deixava doida com suas ideias sobre a vida e que eu amo tanto. Sua boca procurou a minha e trocamos um beijo com o sabor típico do hálito matinal.

- Quando você quer casar? – Perguntei assim que encerramos o beijo.

- Será que dá para ser esse mês ainda? – Ele perguntou preocupado e eu ri.

- Por que você está com pressa homem? – Perguntei com a voz rouca dos excessos do dia anterior.

- Ah, nem é pressa. – Ele disse meio envergonhado.

- Ah não?! – Fui sarcástica. – E é o quê? – Peguei no pé dele que sorriu envergonhado.

- Ah, deixa quieto. – Ele disse tímido e eu fiquei curiosa.

- O que é? – Perguntei passando a mão em seus cabelos que já estavam crescidos, mas ele ficou ainda mais quieto.

- É besteira minha. – Ele disse e tentou me beijar, mas desviei percebendo sua tática para me distrair.

- Eu quero saber. – Disse tentando fazer ele sair de cima de mim.

- É besteira. – Ele disse envergonhado.

- Rodolffo, eu não pedir de novo. – Disse ficando irritada com aquela besteira dele. – Ou você me conta ou sai de cima de mim. – Reclamei e ele sorriu beijando minha testa.

- Eu sonhei que você desistia de casar comigo. – Ele praticamente sussurrou envergonhado.

- Foi somente um sonho. – Eu disse apertando meus braços ao redor do seu pescoço. – A única hipótese de não casarmos é se eu descobri que você tem outra família e é um psicopata que aterroriza as pessoas por aí. – Eu disse em tom jocoso pegando no pé dele que riu.

- Abusada. – Ele disse me estreitando em seus braços.

- Deixe de besteira. – Eu sussurrei presa em seu abraço. – Quando você quer casar? – Perguntei roçando meu nariz em seu pescoço, sentindo seu cheiro gostoso.

- Eu quero casar logo, mas se você não quiser eu entendo. – Eu encostei meus lábios em seu pescoço num carinho suave.

- Eu acho que dezembro não dá, mas em Janeiro é possível. – Disse pensando na documentação e na data do cartório.

- Sério mesmo? – Ele perguntou animado se afastando para me olhar.

- Uhum, mas aí seria uma coisa bem simples só para a família. – Eu disse e ele sorriu largo.

- A gente faz um festão com os amigos depois. – Ele disse tão animado que me fez soltar uma gargalhada.

- Festão é? – Peguei no pé dele que sorriu concordando.

- Eu não tô nem acreditando que a gente vai casar. – Ele parecia genuinamente feliz.

- Eu que não acredito. – Partilhei da perplexidade dele. – Tu tem noção que você era meu sexo causal? – Perguntei lembrando de quando nos conhecemos.

- Melhor sexo da minha vida e ainda no meu aniversário. – Ele sorriu safado.

- Você sabe que as pesquisas apontam que o casamento diminui a atividade sexual? – Perguntei aquilo só para implicar com ele.

- Se eu tivesse me casando com qualquer outra mulher, eu não duvidaria dessa possibilidade, mas eu vou me casar com uma mulher aperreada e fogosa que é a própria fogueira, não tem erro! – Ele me fez rir.

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