Uma juíza solitária que mora em uma cidade do interior de São Paulo, decide frequentar um clube noturno para afastar a solidão de estar tão longe de casa.
Observação: Voltei a publicar, vai ficar online por tempo indeterminado.
O banho foi relaxante e revigorante, eu sentia meu corpo leve e solto, depois de uma noite regada a álcool eu precisava agradecer ao Rodolffo por não me sentir mal e de ressaca naquela manhã. Puxei de dentro da minha bolsa uma lingerie preta e um vestido transpassado que era perfeito para um dia de domingo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Saí do banheiro me sentindo pronta para enfrentar o mundo ou só namorar aquele gostoso mesmo. A mesa estava posta, a cama estava feita, o quarto estava arrumado e minhas coisas estavam reunidas em cima de uma poltrona. O homem era organizado, fui até ele que estava sentado na mesa e o abracei por trás, agradecendo por ter reunido minhas coisas para mim. Ele me puxou para sentar em seu colo e eu relaxei minhas costas em seu peito.
- Quais seus planos para hoje? – Ele perguntou me abraçando apertado.
- Almoçar e casa.
- Ah, não! – Ele beijou meu pescoço. – Fica aqui comigo vai? – pediu e neguei com a cabeça.
- Não posso, tenho que trabalhar amanhã. – expliquei. – Venha ficar comigo? – convidei tensa e em dúvida. Até aquele momento a nossa relação se resumia a sexo, aquele convite poderia ser interpretado por ele como algo mais.
- Eu tenho que viajar amanhã às 07:00hrs. – Ele disse meio em dúvida e eu imaginei que ele negaria. – Quantas horas de sua casa até o aeroporto? – fiquei surpresa com sua pergunta, o fato dele considerar passar a noite comigo em minha casa me agradava muito.
- Uma hora. – falei incerta de sua resposta. – Mas não acho que é o mesmo que serve essa cidade.
- Eu acho que consigo alterar meu local de partida. – Ele disse puxando o celular da mesa e fiquei surpresa com seu empenho em estar comigo.
Levantei do seu colo e sentei na mesa me servindo do café da manhã bem elaborado com torradas, frutas, café e ovos. Olhei para ele que ainda estava concentrado no celular. Dei de ombros, me perguntando o que era aquilo que a gente estava vivendo, não estava nos meus planos viver naquele estado para sempre, na verdade eu estava esperando outro concurso abrir na paraíba para fazer e não ter que esperar o tempo necessário para pedir transferência. Mas eu também não poderia negar que aquilo que eu experimentava com ele era inédito na minha vida, eu nunca me senti daquela forma.
- Pronto! – disse sorrindo. – Passagem remarcada partindo de lá às 08:00hrs.
Sorri nervosa, a situação era no mínimo inusitada, afinal quando que eu iria imaginar que minha transa casual iria remarcar sua viajem para ficar comigo.
- Muito cedo? – perguntou me olhando atentamente. – Tá arrependida de ter me convidado? – fiz que não com a cabeça.
- Claro que não! – falei rindo. – Eu vou amar a companhia. Só não imaginei que iria levar minha transa causal para casa. – Fui sincera, mas ele riu e levantou vindo em minha direção se inclinando em minha direção e me fazendo-o encarar.
