Eu estava animada por que meus pais estavam na cidade, já fazia tempo demais que eu não os via. Nesse momento eles estavam no sofá dando atenção para Nancy, ao qual deixou eles apaixonados. Um aperto em meu coração surgiu ao lembrar que imaginei eles daquele mesmo modo com minha filha. Isso nunca aconteceria.
Meus pais haviam chegado na noite passada e passamos o dia passeando pela cidade até agora a noite, onde planejamos jantar, estourar um champanhe e ver os fogos da minha varanda, nada de especial, mas pelo menos estávamos juntos.
August não me disse o que faria hoje, provavelmente ele estaria com Debbie, ou sei lá, com seus amigos motoqueiros? E por que isso me importava? Não era da minha conta.
— Vocês querem mais champanhe? — Perguntei para meus pais que sorriam.
— Miriam, parece que sua filha quer nos embebedar.
— Parece que sua filha teve a quem puxar, Jeremy.
Revirei os olhos para meus pais, eles adoravam fazer aquele tipo de brincadeira desde que eu me entendo por gente. Eles eram ótimos, há quem diz que um advogado e uma médica não poderiam ter um casamento e família tão feliz quanto os que meus pais tinham, mas eu nunca presenciei uma briga deles, eles nunca me mimaram e sempre tiveram tempo para mim, em feriados e eventos na escola.
Eles me ensinaram a crescer com dignidade e respeito e me ajudaram a ser a mulher forte que eu era, estiveram do meu lado no pior momento da minha vida e estavam sempre me apoiando.
— Engraçadinhos. — Fiz uma careta para eles antes de sorrir.
Eu estava partindo alguns pedaços de torta quando a campainha tocou, franzi o cenho. Não estava esperando por ninguém. Será que Chloe resolveu dar uma passada? Eu tinha dito para ela vir.
Abri a porta sem olhar pelo olho mágico, então fiquei mais que surpresa quando vi August parado a minha frente. Uma camisa de botões cinza e calça jeans, havia botas em seus pés e seu cabelo loiro estava penteado para trás. Ele tinha uma sacola de papelão decorado na mão.
— O que está fazendo aqui?
— Seu pai me convidou.
Franzi o cenho e olhei para trás, procurando meu pai. Ele estava de pé, com as mãos no bolso da calça olhando para August com interesse, uma cara que ele só usava nos negócios.
— Você o convidou?
— É o único momento que vamos estar na cidade por um tempo, achei que fosse bom finalmente conhecer seu chefe.
Balancei a cabeça e dei espaço para August entrar, ele tirou uma garrafa de vinho branco da sacola e estendeu para mim, então foi até meu pai e depois de apertar sua mão, tirou uma garrafa de uísque da sacola.
— Imaginei que fosse gostar de uma boa bebida.
— Eu posso gostar, mas não pense que está me comprando rapaz, já lidei com seu pai antes.
— Que bom que eu não sou meu pai. — August disse entre dentes.
— Ora. August Grayson, é um prazer. Sou Miriam Beaumont.
— Agora vejo de onde Zoe puxou tanta beleza.
Olhei boquiaberta para August. Ele estava sendo gentil? Posso dizer que aquilo não agradou meu pai, que olhava feio para o homem. Eles eram quase da mesma altura, mas meu pai, apesar de mais velho tinha mais músculos que August, não que ele fosse magro. Eu já tinha visto o bastante para saber que ele tinha um abdômen incrível, braços fortes e um V no quadril que prometia algo de bom. Não que fosse bom para mim.
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A Filha Rejeitada do CEO
Любовные романыCONCLUÍDO Quando a babá de sua filha decide tirar o poderoso e indomável August Grayson de seu pedestal, ele então se vê sem defesas para a vontade da mulher que habita seus novos sonhos. Zoe Beaumont está recomeçando sua vida. Uma nova cidade, um n...