𝟏𝟏. forbidden subject

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Quando a bala passou cortando o braço, Taeyong sentiu o corpo cambalear para trás, mas se manteve de pé, segurando a arma na mão e apertando o gatilho mais vezes do que podia contar até que o homem vestido de preto caísse no chão. Ele estava ofegante e levou a mão ao braço apenas quando se certificou de que os dois caras estavam mortos, então virou-se para Lana, e sua mão voltou a se apertar fortemente contra a arma.

─ Eu tô te dando a oportunidade de baixar isso aí e se eu fosse você aproveitava, porque eu não costumo dar uma segunda chance ─ falou, levantando apenas um dos braços, sequer se movendo do lugar ao colocar o homem na mira de sua arma.

Lana estava no chão, com uma arma apontada para si, enquanto Taeyong apontava para o homem, a todo momento mantendo o olhar nele. O barulho alto na estrada se fez presente e logo quatro motos se tornaram visíveis, o Lee se sentiu aliviado quando viu que se tratada de seu equipe e não de mais problema.

─ Eu te dei a chance, não pode dizer que sou injusto ─ retruco ao apertar o gatilho, vendo apenas o homem cair ao chão sem vida. Ele resmungou baixo, caminhando em direção a namorada e soltado o ar de forma dolorosa com o ferimento. ─ Você está bem?

─ Você está ferido ─ retrucou, rapidamente levantando o olhar para ele em alerta.

─ Você está bem? ─ perguntou novamente.

Não queria saber se ele estava ou não ferido. Sua única preocupação era Lana, se ela estivesse bem, para ele estaria tudo certo, mas se estivesse machucada, ele mesmo colocaria o inferno na terra.

─ Estou.

─ Laoying ─ ouviram a voz de Kibum, fazendo com que ambos levassem a atenção para eles. ─ Rain é mesmo um filho da puta.

─ E isso choca zero pessoas, Kibum.

Lana levou a atenção até o pai e então para a mulher que se livrava do capacete, parecendo fazer isso quase que em câmera lenta, como em qualquer filme de televisão, também não passou despercebido a forma que Kibum sorriu para ela enquanto se colocava ao seu lado.

─ Vocês estão bem? ─ O Kim perguntou.

─ Sim, estamos ─ Taeyong respondeu, conferido Lana uma última vez. ─ Como souberam?

─ Jisung tentou ligar para avisar sobre um pessoal estranho atrás de vocês desde que saíram do apartamento, mas ninguém atendeu ─ Jaehyun respondeu, aproximando-se após conferir os corpos no chão. ─ Estão todos mortos ─ confirmou para Kibum.

─ Bom, Taemin vai mandar alguém limpar isso e pegar o carro ─ respondeu, dando de ombros. ─ Temos que ir agora, viemos apenas para o caso de precisarem de ajuda, mas pelo visto se saíram bem sozinhos.

Lana assentiu, pegando o capacete que o pai lhe estendia, conferindo o namorado uma última vez antes de o colocar na cabeça e subir na moto, sentando-se atrás de Kibum.

─ Mandaram alguém conferir Sowon e Hyuck? ─ Taeyong perguntou, não se movendo de onde estava.

─ Jungwoo e Mark foram ver eles ─ Winwin avisou, estendendo o capacete para Taeyong, que o segurou e subiu na moto.─ Você está bem? Consegue aguentar até chegarmos lá?

─ Eu já estive pior, Winwin ─ resmungou. ─ Vamos logo.


. . .




─ Eu não sei que porra ele está pensando, mas esse filho da puta vai pagar ─ Taemin exclamou, mantendo as mãos fechadas em punho sobre a mesa, soltando o ar de forma pesada enquanto balançava a cabeça. ─ Eu quero... O que foi? ─ interrompeu a fala, usando o tom de voz alto ao ouvir batidas na porta.

NO MERCY, Lee Taeyong ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora