"O resto de suas vidas"...
Nos dias que se seguiram Louis não pôde pensar em outra coisa. Sonhava constantemente com o grandioso futuro que Harry e ele poderiam ter juntos. Não via nenhum motivo para que estes sonhos não pudessem tornarem-se realidade. Em janeiro, pouco depois do Natal, nasceria seu filho. A partir desse momento, eles seriam uma família. Ainda ficava por saber se Louis poderia ter mais filhos, mas isto já não parecia ter muita importância. Menino ou menina, o primeiro filho seria seu herdeiro e isso era tudo o que lhe importava.
Na mente de Louis, o bebê que Harry estava esperando era dele; e acreditava com a certeza de um homem que semeou a semente com suas próprias mãos. Já não pensava em Sebastian nem no que tinha feito. Posto que Harry conseguiu deixar para trás o acontecido, ele também poderia fazê-lo. O passado foi esquecido. O futuro os esperava como uma brilhante promessa.
Amar Harry.
Para Louis, o jovem era um presente divino. Apesar da experiência que teve nas cataratas, tinha resultado ser um amante muito mais sensível do que jamais teria imaginado, e custava muito tirar as mãos de cima dele. Felizmente, o sentimento parecia ser mútuo. Uma vez que ele conseguiu vencer seu acanhamento, começou a tomar a iniciativa quase com tanta frequência quanto Louis e algumas vezes era muito mais criativo. Quando se tratava de sexo, Harry não parecia saber que havia certas coisas que nunca devia ser feito.
Uma noite, enquanto se encontrava trabalhando em seu escritório, ele levantou os olhos dos papéis e viu o tronco nu de Harry a uns quantos centímetros de seu nariz. Um instante depois, seus papéis se encontravam espalhados pelo chão e seu esposo tombado de forma pouco elegante sobre a escrivaninha.
Louis não demorou para compreender que Harry, a quem nunca foi exigido seguir horários e que não se regia por relógio algum, era uma criatura de impulsos. Uma noite durante o jantar, imediatamente depois de Maddy servir a sobremesa de sorvete, ele se levantou da mesa e se dirigiu para ele com um sorriso sedutor que lhe esquentou o sangue tão rapidamente que pensou que sua sobremesa corria o risco de derreter-se.
— O que quer, meu amor?
Com um movimento da mão, Harry afastou o prato de sorvete e pôs seu voluptuoso traseiro no lugar. Os olhos estreitos do jovem tinham adquirido uma sedutora tonalidade verde.
— Quero ser seu sorvete.
— Meu sorvete? — perguntou Louis perplexo.
Harry se inclinou para frente e levou a ponta da língua a sua bochecha, lambendo sua pele e fingindo deleitar-se com seu sabor, tal e como Louis o tinha feito com seu sorvete a apenas um instante.
— Por Deus! — disse com um sussurro entrecortado — Harry, meu amor...
Estava a ponto de lhe explicar que a uma pessoa decente nunca lhe ocorreria fazer essa classe de proposições; e quando a língua dele encontrou sua orelha, Louis esqueceu tudo o que queria dizer. Embora na realidade não quisesse lhe dizer nada. Que homem em seu são julgamento quereria que seu esposo fosse uma pessoa decente portas dentro? Louis sabia que muita gente tinha que viver casamentos dissimulados e eram totalmente aborrecidos na cama. Era uma sorte que Harry tivesse chegado ao matrimônio sem ideias preconcebidas em relação ao que se considerava apropriado. Seria um completo idiota se lhe enchesse a cabeça com um monte de convenções sociais.
Com seus dedos hábeis, Louis lhe desabotoou o colete e abriu a camisa interior rapidamente. Seus mamilos expostos. "Ataque já", pensou, enquanto seu olhar ardente ia para os mamilos. Tinham uma cor delicada, de morango e nata...
Enquanto ele estava absorto admirando suas abundantes formas, Harry estendeu as mãos para trás para agarrar o prato de sobremesa. Com grande assombro, Louis o viu colocar a delicada ponta de um de seus dedos no sorvete que se derretia rapidamente e esfregar o frio doce sobre seu mamilo. Sua carne de cor rosa ficou rígida em seguida pareceu erguer-se para sua boca, desejosa de cuidados. Como se quisesse lhe mostrar o que tinha em mente, Harry se inclinou para frente de novo para lamber os lábios dele.
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Harry's Song - Adaptação Larry Stylinson
RandomHarry Styles vive em um mundo solitário em que ninguém pode entrar e compreender. Tão delicado e belo como as doces flores da primavera de Oregon, é rejeitado por um povo que interpreta de maneira equivocada sua aflição. Porém, esta crueldade não po...