8. Pesadelo?

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Advinha quem voltou? Isso mesmo passei um mês longe e voltei na cara de pau. Mas é isso boa leiture deixe seu comentário.


Alerta de gatilho
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POV FEYRE

Assenti quanto a pergunta de Rhys e fiquei feliz que ele tenha perguntado e respeitado meu espaço antes de simplesmente me abraçar. Era como se ele entendesse que eu poderia não querer o toque de alguém naquele momento.

Senti ele me abraçar e me senti melhor. Seus braços eram quentes e reconfortantes. Ficamos abraçados até que eu me acalmasse um pouco e nesse momento ele perguntou:

- Está melhor? Não precisava me contar a história toda.

- Estou um pouco aliviada na verdade agora que eu dividi isso com alguém. E bem eu acho que o resto da história você já sabe, Tamlim me estrupou eQu fiquei grávida e decidi me mudar. - falei com um arrepio.

- Me desculpe ter te feito falar sobre isso, mas não se preocupe eu vou te ajudar em tudo que eu puder. Álias se importa de esperar um pouco aqui? Vou em casa buscar o carro para poder te levar para casa. Está de noite e eu não queria deixar você andar até sua casa no seu estado.

Eu pensei e sabe eu estava cansada realmente não queria voltar andando então eu disse:

- Não me importo de esperar mas eu não quero te dar mais trabalho eu me viro.

- Não se preocupe, não vai me dar trabalho, eu volto daqui a pouco, viu?

Acenei com a cabeça enquanto o olhava sair, eu poderia ir para casa andando. Não estava tão mal assim e ele ja fez tanto por mim hoje, decidi ir a pé mas quando eu começei a me levantar o médico entrou novamente na sala e disse:

- Bem eu preciso falar com você, eu te prescrevi algumas vitaminas para tomar durante a gravidez para manter você e o bebê saudáveis. Você quer marcar o primeiro ultrassom?

- Ok, eu vou tomar. E sim eu gostaria de marcar o ultra. Você pode marcar para quando?

- Para o mês que vem está bom?

- Sim, está ótimo doutor.

Ele me disse mais algumas coisas e logo vi Rhys chegar, ele olhou para mim mas ficou apenas na porta afim de ouvir as recomendações do médico. O doutor disse que eu já podia ir e Rhys me levou para o estacionamento. Seu carro era um Onix preto nós entramos e ele me levou para casa, me passou o número dele e disse que eu podia ligar a qualquer hora e ele me ajudaria. Subi para o meu apartamento e deitei na cama, não demorou muito para que a inconciência me levasse.

Mãos, haviam mãos no meu pescoço, e eu conheçia aquelas mãos, elas ainda me atormentavam, me perseguiam.
Fiquei imóvel quando uma delas deslizou para baixo pelo meu ombro e mais para baixo, e a sensação só piorou quando quando ele disse:

- Achou que eu não te encontraria? Sabe que você é minha e eu faria de tudo para te encontrar não é?
Meus sentidos pareceram voltar quando ele disse aquilo enquanto deslizava a mão por meu seio, e eu comecei a me debater e gritar, mas era inutil ele era muito maior e mais forte que eu, e ninguém viria me ajudar.

'De novo não' 'De novo não' 'Alguem por favor me ajude' era apenas isso que eu pensava, ele continou a descer à mão até que eu...

Acordei suada e ofegante, minhas mãos tremiam violentamente, na verdade todo o meu corpo tremia e não sei como consegui me levantar e correr até o banheiro e despejar tudo o que eu havia comido no dia anterior. Foi apenas um sonho, apenas um sonho, apenas um sonho eu repetia silenciosamente enquanto tentava me acalmar. Ainda podia sentir cada sensação daquele sonho, elas pareciam tão vívidas, tão reais que, que... não consegui conter a próxima onda de náusea, ao que parece aquela seria uma longa noite...

Depois de algumas horas chorando dentro banheiro eu me levantei e fui tentar fazer alguma coisa, mas falhei miseravelmente e acabei chorando novamente encolhida num cantinho qualquer do apartamento. Continuei ali até que amanhecesse completamente, para que eu pudesse dar uma volta e espairecer. Coloquei uma roupa qualquer e saí por aí, sem rumo mesmo, não queria ir para nenhum lugar, eu apenas precisava sair daquele apartamento, ver pessoas diferentes, ruas diferentes, ambientes diferentes. Apenas precisava sair.

Mesmo com o tour que tive ontem, ainda haviam lugares que eu nunca vira naquela cidade enorme. Caminhei por horas apenas me concentrando em absorver os detalhes de cada lugar que passava, paredes pintadas, árvores bem cuidadas, mercearias alegres ou mesmo coisas simples como uma gargalhada de uma criança. Não vi a hora passar, e só descobri que estava na hora do almoço quando meu estômago deu sinal de vida. Vi um restaurante próximo e decidi que iria comer alguma coisa. Estava prestes a entrar quando me choquei contra uma muralha de musculos, meu corpo travou automaticamente e antes que pudesse reagir ouvi a pessoa dizer:

- Me perdõe, a culpa é minha, não era minha intenção é que eu estava com um pouco de pressa, e acabei não olhando por onde andava.

Aquilo me fez voltar ao normal, aquela não era a voz que me assombrava, e quando me virei percebi que aquele concerteza não era o rosto estampado em meus pesadelos. Na verdade o homem que estava diante de mim possuia olhos cor de avelã e seu cabelo que era da mesma cor fluia solto até seus ombros. Ele era realmente enorme e mesmo a camiseta não escondia os musculos mas sua voz parecia sincera então eu disse:

- Tudo bem, não tem problema, eu também não estava olhando por onde andava.

- Bem, meu nome é Cassian e se quiser eu posso te compenssar pagando um almoço. Eu estou com mais dois amigos aqui e você pode se sentar com a gente,  não se preocupe nós não mordemos, a não ser que peça.

Enquanto dizia isso ele apontou para uma mesa e adivinhe quem estava lá? Isso mesmo um dos amigos de Cassian era Rhys. Debati se aceitava ou não aquele convite, por mais que eu já conhecesse Rhysand eu gostaria mesmo de jantar com ele e mais dois homens? Ou deveria me sentar em uma mesa sozinha? Olhei mais uma vez para a mesa e agora Rhys estava olhando para mim, tomei minha decisão no mesmo instante.

Papai?Onde histórias criam vida. Descubra agora