Depois da pizza na piscina nash e eu viramos amigos, ele parecia ser bem legal e quanto a mim ele também me disse isso. Eu e ele estávamos sentados sobre o carpete da sala de estar do Térreo, quando a porta se abriu e nós olhamos rapidamente para lá. Era a minha mãe e meu padrasto. Ambos sorriram e entraram e entraram na casa olhando para nós.
__ Você veio mesmo... - minha mãe passou os dedos sobre os olhos e veio até mim.
__ Eu vim. - falei e fechei os olhos ,sentindo o abraço que agora sinto no corpo.Ela beijou minha testa e embora não fosse, pareceu ser uma mãe presente que só queria chegar em casa e beijar a filha.
Ela me soltou do seu abraço sorriu para mim e apontou para cima. Presumibque ela quis dizer que estaria lá encima caso precisasse. Me sentei no sofá onde antes eu estava e continuei ali,até adormecer sem perceber.
Me senti sendo carregada e me permite abrir os olhos lentamente e vi uma mão ao redor de minhas pernas,e, um corpo ao meu lado. Mas o sono forte que me atingiu de novo e apenas Fechei os olhos e adormeci novamente.Quando tornei a abrir meus olhos, senti um espasmo e junto a mim Nash também se assustou. Ele sorriu segundos após e soltou sobre mim o cobertor que tinha em mãos. Eu olhei para o cobertor e o segurei, puxando mais para cima já que ele estava sob a minha barriga.
Nash estava ajoelhado na cama, se sentou e me olhou por alguns segundos em completo silêncio, depois levantou e caminhou até a porta.__Até Amanhã Yuri... - Nash abriu a porta e o jeito que ele me chamou me fez lembrar das pessoas que deixei pra trás e isso me fez despertar e... ele notou isso. - Tudo bem?
__ Na verdade... sim.
__ Ok, Eu vou sair agora. Nos vemos Amanhã.
__ Onde vai? Quero dizer... desculpa a intromissão.
__ Eu vou fazer umas coisas. Você quer vir?
__Sim.( . . . )
Nash pôs um moletom preto no quarto dele e depois passou no meu para me chamar. Também pus um moletom, um cinza. Eu estava a fazer um rabo de cavalo em meu cabelo quando ele deu duas batidinhas na porta já aberta.
Me chamou com a mão direita e eu o segui, fechando atrás de mim a porta de meu quarto.
Passamos pelo quarto de minha mãe e mesmo com a porta fechada pudemos ouvir os risos felizes do corredor. Nash e eu olhamos um para o outro e por alguns segundos ficamos parados em frente a porta do quarto de nossos pais.__Fico feliz por eles. - nash limpou a garganta antes de falar.
__ To tentando.
__ Porque parece ser tão difícil pra você?
Enquanto desciamos os degraus da escada ,até a sala de estar do térreo.
__ Eu quase não via a minha mãe ,então... de uma hora pra outra passar a ver e ainda ver tão feliz assim,é, estranho.
__ Quase não via? Como assim?
__ Longa história.
Caminhamos até o portão em frente a casa e antes de abrir, o garoto me ouviu e parou.
__ No Carro você me conta.
__ Carro? Onde vamos?
__ Em... um lugar um pouco longe.__ Você não tá me sequestrando não, né?
__ O que? Pra que?
__ Não sei... tráfico de órgãos talvez.
__ Você acha que eu vou traficar seus órgãos?
__ Sim. - enquanto dirigia nash me olhou ao seu lado e eu sorri - Tô brincando!
__ Ah sim, obrigado, se não eu me via na obrigação de vender os seus órgãos abaixo do preço. - Nash e eu rimos por alguns segundos e então ele prestou atenção apenas na rua asfaltada e escura.Depois que eu contei ao Nash parte da história do porque ter minha mãe por perto e tão feliz é estranho de ver. Não que a felicidade dela seja ruim para mim ,mas é... estranho.
Cerca de vinte minutos depois o carro branco em que nós dois estávamos foi estacionado do lado de uma espécie de galpão,grande. Na frente do tal galpão há uma rua onde passava alguns carros e onde o carro de nash foi deixado já era uma outra rua ,sem movimento algum e com pouca iluminação.
Caminhei junto a o garoto loiro e ao chegar na porta da frente do galpão ele tirou do bolso uma chave dourada e logo após destrancou a porta de vidro escuro a nossa frente. Ele entrou e me chamou com a mão, assim que entrei ouvi a voz de nash:__Pode acender a luz? O interruptor fica na sua esquerda.
Olhei para o lado e com a pouca iluminação que vinha da rua avistei o interruptor e apertei-o. O lugar que antes estava completamente escuro se encheu com uma luz branca e depois de piscar algumas vezes por conta da luz nos olhos,olhei em volta.O lugar tinha paredes em um tom Azul Oxford e o piso em porcelanato. Uma porta de madeira escura do lado direito indicava haver outro cômodo,mas foquei em olhar só esse aqui. Sofás ,TV , plantas... tudo muito sofisticado. Mais ao fundo um mini bar ,com uma adega suspensa cheia de vinhos e champanhes. E bem em frente uma mesa cheia de algumas coisas que não consigo ver direito nessa distância. Uma cadeira de couro e a frente dela uma... maca? Parecida com uma maca hospitalar, porém revestida de couro por inteiro e parecendo confortável.
__ Pode sentar, deitar... ou, fazer o que quiser. - nash caminhou até a porta que avistei e a destrancou com uma chave que estava sobre a mesa.
__ De... de quem é esse lugar? - me aproximei do mini bar e encarei uma bela garrafa de gin.
__ Meu.Ele saiu da sala e caminhou até próximo de onde eu estava.
__Seu? O que você faz aqui? Bebe?
__ Também. Mas não só isso.
Ele foi até a mesa com as coisas em cima e se pôs a meche-la.
__ Eu faço tatuagens.
__ serio? E você veio fazer hoje? Em quem?
__ Em uns amigos que... já devem estar chegando. Quer fazer? Posso fazer uma em você depois.
__ Seria legal. Quem sabe depois...Algumas vozes foram ouvidas por nós e a porta de vidro foi aberta, revelando dois rapazes e uma garota, que sorriram ao ver nash e para mim, ao me notar ali.
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Panther's Heart
FanfictionGarotas designadas a cuidar dos treinamentos individuais de cada um dos jogadores que faziam parte do grande time de basquete, que compunham aquela escola. Essa era ideia inicial. Mas tudo correu fora dos trilhos e assim fazendo o trem desgovernado...