Capítulo 06 - Atadas

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A partir de agora terão alguns capítulos com cenas detalhadas de sexo e uso de palavras/termos vulgares. Reforçando que essa fic é +18.

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Regina estacionou o carro e desceu apressada para abrir a porteira. Mas, antes que conseguisse chegar à cancela de madeira, sentiu a alpha grudar seu corpo ao dela, empurrando forçosamente os quadris, batendo a dura ereção na bunda da beta.

– Emma, você precisa desacelerar um pouco – Regina ofegou quando as mãos quentes de Emma entraram por baixo de sua blusa subindo em direção aos seios.

A alpha bufou pesadamente na nuca da outra com a mente presa ao cheiro adocicado da companheira, submersa demais em seu próprio calor para dar a devida atenção ao que Regina dizia.

– Você me rejeitou por nove anos – a voz da alpha não era nada mais do que um lamento ressentido. – Mas agora você está onde pertence.

Regina estremeceu com o tom possessivo da alpha e, mais ainda, quando sentiu seu corpo sendo girado e içado com facilidade do chão. Ela se agarrou ao pescoço e a cintura de Emma como pode, sendo levada na direção da cabana.

Emma superou o primeiro obstáculo com um chute, que fez a porteira se abrir totalmente. Ela atravessou a curta distância que levava até a construção rústica sem escutar os pedidos de Regina para que voltasse e fechasse a cancela. A alpha não se importou com isso, porque sabia que ninguém seria suficientemente louco de se aproximar daquela cabana pelos próximos dias, pois os potentes feromônios de uma alpha no cio seriam sentidos em todo o entorno da propriedade.

Mesmo carregando a beta enlaçada ao seu corpo, Emma subiu os degraus da varanda com agilidade e quando estava prestes a fazer com a porta o mesmo que havia feito com a cancela, Regina falou apressada em seu tom mais submisso:

– Por favor, Emma, eu consigo abri-la.

A alpha parou e rosnou. Não entendia por que sua beta se preocupava com aquelas tolices enquanto ela só conseguia pensar em como entrar o mais depressa possível na cabana para reivindicar o que era seu.

– Abra logo – grunhiu com os dentes trincados, voltando a mover seus quadris, desta vez contra o vazio, irritando-se ainda mais por não estar embainhada dentro de sua beta.

Regina esticou o braço e conseguiu alcançar a fechadura, colocando a chave, girou-a e abriu a maçaneta depressa. Mais rápido, Emma entrou na cabana e colocou Regina contra a porta, fechando-a. Com o movimento, a beta inspirou profundamente e o cheiro de alecrim com lavanda entrou pelas suas narinas, preenchendo-lhe os pulmões. O sexo da beta latejou excitado com a refrescância familiar do atraente odor de sua alpha

Com um braço envolto na cintura de Regina, Emma mantinha a outra presa ao seu corpo e encostada à porta, enquanto com a mão livre lutava para se livrar de suas roupas. Impaciente, estourou o botão e o zíper da calça com um puxão e a vestimenta desceu, amontoando-se em seus pés. Logo, ela também empurrou a boxer e sentiu um espasmo de alívio, quando o pau endurecido e de circunferência generosamente grossa, foi libertado.

Regina gemeu, contorcendo-se e fazendo sua saia subir, amontoando-se na cintura. Ela sentiu o calor da respiração pesada de Emma em seu pescoço, apenas podendo imaginar o que ela fazia, observando com a visão periférica os movimentos do braço direito da alpha.

Logo, os dedos de Emma se enfiaram por dentro do tecido da calcinha de Regina e a beta ondulou os quadris, sentindo a umidade escorrer com o toque áspero em seu clitóris palpitante. A peça íntima foi rasgada com um puxão e os olhos castanhos reviraram quando a ponta bulbosa e grossa se alinhou em sua abertura.

Vínculo [SwanQueen - Universo ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora