Regina arrastou os lábios por todo o comprimento de Emma, engolindo-o e passando a língua em uma das veias latejantes. A alpha grunhiu profundamente, adorando sentir mais uma vez a maciez de veludo dos lábios de sua beta tomando-a centímetro a centímetro com gosto, deixando na ereção um caminho molhado e quente de saliva.
A beta estava de joelhos com os olhos semicerrados, encarando a alpha que a olhava de volta com adoração, enquanto afagava delicadamente os cabelos escuros e úmidos de suor.
Já era madrugada e, agora, elas estavam no quarto. A rotina de Emma ainda demoraria a acabar, mas, nas últimas horas, Regina precisou de um pouco de descanso, pois sua buceta estava dolorosamente inchada e vermelha das vezes que Emma já havia estado dentro dela, desde que as duas se refugiaram naquela cabana.
Diferente de uma ômega que também entrava no cio e, por isso, conseguia acompanhar o ritmo incansável de uma alpha, a biologia beta de Regina não lhe permitiria aguentar a rotina de Emma.
Então, desde que ela começou a namorar com a alpha, anos atrás, havia se acostumado a ficar horas e horas fazendo sexo oral em Emma, chegando também a se acostumar com sexo anal, pois sempre teve medo de não dar para a alpha o que ela precisava durante o cio, embora tivesse certeza que, mesmo se esforçando, jamais seria uma companheira tão adequada quanto uma ômega poderia ser.
– Minha linda beta – Emma juntou os cabelos de Regina em um coque mal feito, ao passo que seguia empurrando dentro da boca que a recebia tão bem – Você sempre foi suficiente para mim. – A alpha disse carinhosamente e de maneira apaixonada, sabendo há muito tempo das inseguranças de sua companheira, imaginando que, mesmo não tendo culpa, ela contribuiu para fragilizar ainda mais a autoestima de Regina quando não foi capaz de resistir ao cio de Fiona.
Regina puxou a boca um pouco para trás, chupando a ponta do pênis, onde gotas de pré gozo já escorriam, massageando com os dedos a base, onde o nó ainda permanecia formado, cheio de sêmen, pressentindo que não demoraria para Emma encher sua boca do conteúdo branco.
A buceta de Regina fechou-se em torno de nada e sua excitação fluiu no lado interno das coxas, pingando no chão do quarto. Ela colocou o pau de lado e subiu a língua pela ereção, segurando-a para chupar o nó inchado, desejando que Emma atasse sua boca, lançando jatos quentes de porra no fundo de sua garganta, como já fizera tantas vezes.
A alpha rosnou profundamente e aumentou o aperto nos cabelos escuros, enlouquecida pelas provocações de sua beta. Como tinha sentido saudade daquela boca, daquelas carícias. Regina sempre foi mais do que capaz de dar o que ela precisava. Não importava o que o seu pai ou qualquer outra pessoa dissesse. A beta era sua parceira natural, e a alpha não precisava estar com um/a ômega para saber disso. Tanto que, sem os efeitos da droga que George injetou em seu organismo nove anos antes, Emma jamais voltou a tocar em Fiona enquanto a ômega viveu.
Com os olhos escuros presos aos castanhos de Regina, a alpha envolveu sua mão livre em volta da ereção e começou a bombeá-la com força, enquanto a beta continuava chupando seu nó com adoração.
O primeiro filete grosso e branco jorrou para o alto, espirrando um pouco nos cabelos e rosto de Regina. O segundo bateu no estômago de Emma e desceu pela pele. Mais e mais fios de porra foram arremessados no ar caindo também no chão do quarto enquanto a alpha gozava com um rosnado forte.
Os movimentos da mão pararam e Emma se encostou à parede, puxando o ar para os pulmões e sentindo o vento frio que passava pela janela entreaberta bater em sua pele, ainda quente por efeito da rotina.
Regina permanecia de joelhos, chupando o pau que continuava duro. Ela atribuiu a isso, o motivo da alpha voltar a rosnar, imaginando que suas carícias a estavam agradando.
Porém, o vento que atravessou a janela trouxe para o olfato apurado de Emma o fedor pútrido de um alpha que não estava muito distante da cabana. A sheriff Swan se pôs em alerta, identificando a quem pertencia aquele odor e soube que o rival se aproximava para desafiá-la.
A alpha se enfureceu, certa que ele tentaria entrar na cabana se ela não reivindicasse Regina imediatamente.
Com um rosnado alto e agressivo, que ressoou por toda a construção de madeira, a alpha levantou a beta do chão, que a fitou com incredulidade, erguendo-a nos braços e levando-a com pressa para a cama já revirada.
Regina percebeu o brilho dourado tomando os olhos de Emma e entendeu que ela iria lhe atar mais uma vez, embora não compreendesse aquela súbita necessidade de reivindicá-la.
Emma deitou-a no colchão e a cobriu inteiramente com seu corpo. A ponta bulbosa bateu no grelo inchado de Regina, e a beta sentiu-se molhar quando os seios de Emma comprimiram os seus e os lábios macios tomaram com ânsia sua boca.
Com os braços, Regina envolveu o pescoço da companheira e gemeu quando o pau deslizou entre suas paredes doloridas, enchendo-a plenamente com a solidez de uma grande e grossa ereção.
A alpha ergueu levemente o tronco, desfazendo o beijo, e começou a meter em sua companheira, movendo os quadris firmemente, gemendo e rosnando para afastar o outro alpha, mostrando para o inimigo que estava acasalando com a beta.
Se Arthur chegasse mais perto, iniciaria um confronto que só terminaria com a morte de um dos alphas. E Emma sabia que estando em seu cio, sua força redobrada seria mais do que suficiente para aniquilar o rival. Mesmo assim, por amor a Regina, a sheriff queria evitar aquele confronto.
Seus movimentos se tornaram mais bruscos, e a beta ergueu as pernas, agarrando-a pela cintura e mudando o ângulo das penetrações. A cama começou a balançar batendo contra a parede e o chão.
– Diga que é minha! – A alpha exigiu com possessividade, usando sua voz mais dominante.
– Sim... Porra, sim – Regina não conseguia raciocinar, nem falar direito, não quando Emma metia nela de uma maneira tão firme e deliciosa, chegando tão profundamente que a beta sabia que, mesmo quando a alpha não estivesse mais dentro dela, ainda seria capaz de senti-la.
Emma cerrou os dentes e afundou em estocadas na buceta de Regina, sem dar um segundo de trégua, sentindo seus caninos afiados e prontos para reivindicar mais uma vez o que era seu.
– A quem você pertence? – o instinto territorial da alpha ainda não estava satisfeito, ela precisava que a beta deixasse claro a quem pertencia.
Regina sentiu sua buceta estreitar ao redor do membro pulsante, enquanto o calor do corpo de Emma a incendiava e suas nádegas afundavam contra o colchão com o impacto das estocadas ríspidas da alpha.
– Diga!
– A você – Regina ofegou com a respiração entrecortada – Eu sou sua, alpha.
Emma levantou a cabeça e rosnou para o alto, metendo dentro da beta até a base do seu membro inchar e ela sentir a buceta se contrair, exigindo seu sêmen.
Com um último movimento do quadril, a alpha empurrou o nó em Regina, enchendo-a com seu gozo abundante, desabando sobre ela e deixando mais uma marca no corpo da sua mulher, provando para o alpha que permaneceu distante da cabana, mas perto o suficiente para escutar os gemidos e gritos da beta, que ela pertencia a Emma Swan.
~
O cheiro de Arthur é pútrido para Emma pois ele é um alpha rival, Emma não sente o mesmo fedor perto de outras alphas, como Ruby e Lily, por exemplo.
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Vínculo [SwanQueen - Universo ABO]
De Todo[TERMINADA] Regina Mills está separada de Emma Swan há mais de nove anos, porém elas mantém um vínculo praticamente inquebrável. Mas essa ligação é ameaçada quando o misterioso Arthur Pendragon chega a cidade. ⚠️NÃO AUTORIZO ADAPTAÇÕES/TRADUÇÕES DAS...