2. LUA

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Oi gente!

Demorei, mas voltei

Boa leitura 🤗

☆☆☆☆☆☆☆

NARRADOR

Juliette acordou no dia seguinte um pouco desorientada, abriu os olhos com dificuldade por conta da claridade e com sua vista ainda um pouco embaçada, mas logo se lembrou do ocorrido e reconheceu estar em um hospital, olhou ao redor procurando sua bebê, mas encontrou apenas sua amiga Pocah cochilando em uma cadeira ao seu lado.

-Cadê minha filha?- Perguntou desesperada fazendo Viviane dar um pulo com o susto que recebeu- Onde ela está Pocah? Ela está bem?

-Calma Ju, você acabou de sair de uma cirurgia, não pode se alterar- Pocah alertou

-Que cirurgia? - perguntou sem entender

-Você chegou aqui com um sangramento muito intenso e teve que ser levada as pressas para o centro cirúrgico

-Mas e minha filha? Ela chegou bem? - indagou com angústia

-Ai, eu não sei como te contar isso amiga- falou coçando a cabeça e deixando Juliette ainda mais aflita

-Fala logo Pocah, o que aconteceu com minha filha? Ela também teve que passar por alguma cirurgia? Cadê ela? Só me diz isso, onde ela está?

-Não sabemos Ju- respondeu deixando uma Juliette confusa- Quando eu estava voltando para casa te encontrei naquele beco desacordada e sangrando muito, mas sua bebê não estava lá

-Como assim? Não Pocah, isso não pode ser verdade, onde ela está? Onde? Eu quero minha filha, preciso achar ela- Juliette estava muito alterada, Viviane tentou acalma-la, mas não conseguiu então gritou por uma enfermeira que logo apareceu colocando algo no soro da puérpera, que foi se acalmando aos poucos até pegar no sono.

(...)

Já estava anoitecendo quando Juliette voltou a despertar, Pocah percebeu e logo se aproximou da amiga segurando sua mão.

-Ju, como você está se sentindo? - perguntou com a voz calma

-Pocah me diz que é mentira por favor- a olhou com os olhos já cheios de lágrimas- Me diz que encontraram ela e que ela está bem

-Ainda não Ju - apertou sua mão tentando passar apoio- A polícia já foi informada e está desde cedo a procura da sua filha, mas ainda estamos esperando alguma notícia, nossos amigos do bar fizeram uma equipe de busca e estão todos na rua para tentar encontrá-la o mais rápido possível, pois já está ficando muito tarde, se ela ainda estiver na rua é um pouco perigoso ficar nesse frio

Juliette ia falar quando uma batida na porta foi ouvida

-Com licença- um policial entrou no quarto- Senhorita Freire?

-Sou eu, encontraram ela? Vocês acharam minha filha?- perguntou angustiada

-Infelizmente não, senhorita Freire- Limpou a garganta- Não encontramos nenhuma pista que leve até sua filha e ninguém deu entrada nos hospitais da região com uma recém-nascida, vim apenas avisar que encerramos as buscas por hoje, amanhã pela manhã retornaremos para procurar nos bairros vizinhos, mas tenho que lhe alertar que o mais provável é que seja um sequestro, então também ficaremos atentos caso receba qualquer ligação suspeita

-Não, vocês não podem parar agora e se ela estiver na rua passando frio, ela pode morrer...

-Não a mais nada que possamos fazer hoje senhorita, está escuro e com certeza ela não está na rua, alguém a pegou, mas não sabemos se essa pessoa irá lhe procurar pedindo dinheiro, se tentará vende-la ou machucá-la - Falou friamente fazendo Juliette congelar pensando no que poderiam estar fazendo com sua filha - Preciso ir agora, meu expediente acabou, boa noite

A busca - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora