28. CORRENTE DE ESPERANÇA

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NARRADOR POV

— Sarah... Amor fica comigo — Juliette falava desesperadamente

Lua, chorando ainda mais, tentava acordar a mãe, mas Sarah não respondia. Gizelly, que estava no carro de Paola escutou os barulhos e seguiu para o lugar, vendo a cena de angústia correu até a amiga desacordada tentando entender o que estava acontecendo. Gizelly pegou Lua nos braços e a levou dali, tentando protegê-la do pior.

— Vamos, Lua. Vamos dar um tempinho para a mamãe. — Gizelly dizia suavemente, levando a menina para longe.

Juliette, agora sozinha com Sarah, abraçou a loira, suas lágrimas caindo sobre o rosto pálido da mulher que amava.

— Sarah, por favor, não me deixa. Eu te amo tanto. — Ela murmurava, tentando desesperadamente conter o sangramento até a ambulância chegar.

Logo, a ambulância chegou, e os paramédicos começaram a trabalhar rapidamente para estabilizar Sarah. Juliette não queria se afastar da loira nem por um segundo. No entanto, enquanto os paramédicos atendiam Sarah, Juliette observava Lua, que estava visivelmente abalada ao ver a mãe desacordada. Juliette engoliu sua própria dor e foi até a filha, que imediatamente se agarrou a ela.

— Vai ficar tudo bem, meu amor. — Juliette disse, tentando soar mais confiante do que se sentia. — A mamãe vai ficar bem, tá? A tia Gizelly vai cuidar de você enquanto eu vou com a mamãe até o hospital.

Lua, com os olhos cheios de lágrimas, olhou para Juliette e pediu:

— Tia Ju, cuida bem da minha mãe, por favor.

Juliette assentiu, seus olhos cheios de lágrimas.

— Eu prometo, Lua. — disse, apertando a menina em um abraço reconfortante. — E a tia Gizelly vai estar aqui com você o tempo todo.

— Qualquer coisa, me avisa, Gizelly. — Juliette pediu, entregando Lua à amiga.

Gizelly acenou afirmativamente, tentando manter a calma para ajudar Lua.

— Pode deixar, Ju. Qualquer coisa, eu te ligo.

Juliette viu os paramédicos colocando Sarah na ambulância e, num impulso, correu até eles.

— Por favor, eu preciso ir com ela. — Juliette implorou.

Os paramédicos permitiram que ela subisse na ambulância, entendendo a gravidade da situação. Enquanto a porta se fechava, Juliette olhou uma última vez para Lua.

— Te amo filha — murmurou, antes da ambulância partir em alta velocidade em direção ao hospital.

Lua, nos braços de Gizelly, assistia à ambulância partir com lágrimas nos olhos.

— Mamãe vai ficar bem, não vai? — Lua perguntou, a voz fraca e cheia de medo.

— Vai sim, Okay?— Gizelly respondeu, apertando a menina em um abraço reconfortante, enquanto rezava silenciosamente. — Sua mamãe vai ficar bem, Lua — dizia, embora por dentro também estivesse preocupada. — Vamos torcer e ter fé.

Lua soluçava, apertando-se contra Gizelly, enquanto ambas rezavam silenciosamente por um milagre.

Dentro da ambulância, Juliette segurava a mão de Sarah, seu coração apertado de preocupação e medo.

A busca - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora