29. DESPERTAR

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Volteiii

O capítulo de hj é mais leve, mas ficou um pouco grande tbm, mas é pra compensar a demora.

Boa leitura! E não esqueçam de deixar seus comentários.

☆☆☆☆☆

NARRADOR POV

Cerca de três horas depois, uma enfermeira entrou na sala de espera, trazendo consigo uma mistura de esperança e apreensão.

— A Sarah já pode receber visitas, mas ela ainda não acordou — A enfermeira anunciou.

Juliette, que estava ansiosamente esperando, se levantou de repente, sentindo um nó de preocupação no estômago.

— Mas o médico disse que ela já deveria ter acordado nesse tempo. Está tudo bem? — perguntou, a voz tremendo levemente.

A enfermeira sorriu de forma tranquilizadora.

— Cada pessoa reage de uma forma diferente ao anestésico. É normal que algumas pessoas demorem mais para acordar. O mais importante é que os sinais vitais dela estão estáveis. Ela deve acordar logo.

— Tudo bem, obrigada — Juliette assentiu, ainda preocupada, mas sentindo uma leve onda de alívio. — Já podemos ver ela?

— Sim, mas por enquanto só podem entrar dois visitantes por vez, por favor. — A enfermeira explicou

Juliette, apesar da vontade imensa de ver Sarah, olhou para Abadia e Evandro e decidiu dar prioridade aos pais de Sarah.

— Vocês devem entrar primeiro — Juliette disse com a voz suave.

Abadia e Evandro entraram no quarto da filha com passos hesitantes, o coração apertado. Sarah estava deitada na cama, os olhos fechados, mas sua expressão parecia tranquila. Abadia se aproximou primeiro, segurando a mão fria de Sarah. Ela deixou um beijo demorado na testa da filha, as lágrimas silenciosas caindo sobre a pele pálida de Sarah.

Evandro, que estava um pouco mais atrás, deu alguns passos à frente. Ele olhou para a filha com olhos marejados, a voz embargada pela emoção.

— Minha querida, você é tão forte. Eu te amo tanto, minha filha. Estamos todos aqui por você. A família é tudo, e você é o nosso coração. Fique bem logo, Sarah. — Evandro falou não conseguindo conter suas emoções.

Abadia, vendo a emoção do marido, envolveu-o em um abraço reconfortante. A dor de ver a filha desacordada em uma cama de hospital era quase insuportável, mas eles se apoiavam mutuamente.

Quando Abadia e Evandro saíram, Juliette estava com o coração disparado, mas decidiu ser paciente e dar a vez a Kerline e Thaís, que passaram a noite inteira no hospital e estavam exaustas.

— Vão vocês primeiro — disse a Kerline e Thaís. — Eu vou logo depois.

Elas agradeceram com um aceno de cabeça e entraram no quarto. Juliette ficou do lado de fora, tentando controlar a ansiedade. Cada segundo parecia uma eternidade. Ela sabia que precisava ser forte, mas a espera era torturante.

Kerline, ao entrar no quarto, não conseguiu segurar as lágrimas ao ver sua prima naquela situação.

— Minha priminha... — sussurrou com voz embargada. Thaís, ao lado dela, tentou dar apoio, mas logo também se aproximou de Sarah, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Fica bem logo, Sarah. Precisamos de você — disse Thaís, acariciando o cabelo da amiga.

Elas ficaram mais alguns minutos orando por Sarah antes de sair. Quando voltaram à sala de espera, Juliette sugeriu que Kerline e Thaís fossem para casa descansar agora que Sarah estava fora de perigo, ela prometeu que faria companhia a loira. Kerline mesmo cansada resistiu no início, mas Thaís convenceu a amiga.

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