Capitulo 8 - Entre a culpa e o desejo

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Isabela
         — A mesa que os convidados estavam ficava no jardim onde eu adorava me perder quando criança e acreditava que podia mergulhar em outro mundo como nas crônicas de Narnia que meu pai lia para mim todas as noites quando era criança e existia meu lugar predileto que era aquele labirinto feito de grama que formava paredes que poderiam engolir qualquer desavisado formando um círculo perfeito que na verdade era mais parecido com uma espiral e tinha aquele banco de pedra branca bem no centro demarcaďo por pedras coloridas no chão onde me encontrava sentada e pensativa enquanto observava as estrelas no céu e imaginava onde ele estaria naquele momento quer dizer sabia porém queria acreditar que estava pensando em mim da mesma maneira que pé nele.
Isabela:– Alim.
          — Quando fecho os olhos sinto uma mão em meu ombro e em seguida vejo que tinha uma pessoa que de todas não poderia ser a única que estava querendo me esconder porque nosso último encontro não foi dos melhores.
Isabela:– Você?Como me encontrou aqui!?
           — Tudo tinha acontecido tão rápido que deixei essas perguntas apenas em minha mente enquanto observava Fernando que parecia em choque e droga!Sabia que tinha exagerado um pouco na maquiagem ou talvez no vestido só que droga!Não precisava ficar me devorando assim com seu olhar.
Fernando:– Você está linda.
           — Ele termina de falar em linguagem de sinais tão sério e sem mais nenhum tipo de reação além de me fitar por longos momentos que parecem durar uma eternidade e me mantenho silenciosa também e nem sei o motivo já que tudo nesse cara alto e moreno e até um pouco atraente e confesso isso em meus pensamentos porém volto atrás quase que imediatamente quando o vejo se aproximar.
Isabela:– Você poderia parar com isso por favor!?
Fernando:– Com o que?
Isabela:– De me olhar desse jeito é muito constrangedor!
            — Tento sair de perto dele e agora que percebo com calma que estávamos completamente sozinhos naquele lugar tão apertado e que tinha esquentado quase como que imediatamente.
Isabela:– O que está fazendo!?Me solte!
           — Ele me segurava pelo ombro só que não me apertava apenas era forte e preciso no seu toque e estávamos ficando cada vez mais perto.
Isabela:– Me solta!
            — Falo mentalmente para que isso de alguma maneira o fizesse me ouvir e quase que de imediato Fernando me solta.
Isabela:– Você é um grande idiota!
Fernando:– Eu sei que não começamos bem só que espero mudar essa primeira impressão ruim que tem a meu respeito.
            — Estava de braços cruzados apenas observando a maneira que se comunicava comigo e aquele maldito sorriso torto como se estivesse se divertindo as minhas custas!Aí que ódio!Calma você precisa manter a cabeça no lugar e não transparecer que poderia enforcá-lo com suas próprias mãos!
Isabela:‐ Vai me devolver a carta ou não!?
Fernando:– Eu pensei bastante sobre isso e preciso que me dê algo em troca já que sou um mensageiro não acha!?
           — Como ele pode acreditar no tipo de loucura que está falando!?No máximo ele está para um ladrão muito do intrometido!
Isabela:– Eu não vou entrar no seu jogo me entendeu!?
          — Só isso é o bastante para ele que só consegue sorrir ainda mais abertamente me deixando sem nenhum tipo de arma para usar em defesa apenas que me cumprimentou e está saindo pelos corredores altos  de plantas que parecem querer me engolir e como sou uma estúpida apaixonada acabo fisgando a isca e correndo atrás daquele patife e quando entro naquela escuridão me sinto desprotegida e com uma sensação estranha no pé da barriga de perigo e ao mesmo tempo conforto que coisa mais bizarra.
            — Quando vou caminhando e virando para a direita dou de cara com Fernando que está contra a parede apenas me esperando o que me deixa em sinal de alerta para o que estava prestes a acontecer.
           — Não tinha como eu fazer qualquer sinal para ele já que estávamos em completa escuridão porém o sinto contra meu corpo ele era grande e ao mesmo tempo me cobria quase que por inteira só não segurava meus braços estava livre de alguma maneira apenas não conseguia expressar qualquer palavra ou movimento e a respiração dele estava por toda parte em meu rosto e mesmo respirando tão pesado podia sentir que fazia a mesma coisa.

            — Não tinha como eu fazer qualquer sinal para ele já que estávamos em completa escuridão porém o sinto contra meu corpo ele era grande e ao mesmo tempo me cobria quase que por inteira só não segurava meus braços estava livre de alguma ...

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Fernando
         — Desde o momento que perguntei aonde estava Isabela até o segundo que a vi parada e sentada naquele banco recebendo toda a luz da lua lhe fazendo parecer algo sobrenatural com tanta beleza e a maneira que parecia estar triste por um qualquer que nem a apreciava do jeito certo,claro que"Isa"não conseguia ver aquilo que está ao seu redor como eu enxergo.
Fernando:– Ele não te merece.
          — Falo aquilo no canto do seu ouvido sabendo que não iria me ouvir de qualquer maneira mesmo porém faço isso como se estivesse levantando uma bandeira branca para meu lado porque mesmo sabendo que o que estava fazendo era errado não conseguia parar a mim mesmo talvez fosse pelo cheiro dela ou a maneira que nossos corpos estavam tão próximos e nem mesmo estávamos em cima de uma cama transando ou porque estou louco por essa mulher e ela continua seu caminho triste e solitário para alguém que não se importava nenhum pouco em como estava.
            — Quando tento beijar sua boca sinto sua mão pressionar meu peito e aquilo é um alerta que poderia me bater a qualquer momento caso continuasse com aquilo e por mim tudo bem já que tinha o que precisava naquele momento porém não iria sair daquele canto tão pequeno e escuro sem tirar uma casquinha dela,minha boca acaricia a curva do seu pescoço e seus dedos se agarram firme na roupa e sua respiração fica levemente alterada,que bom saber que não sou totalmente  invisível para essa garota,acabo beijando seu pescoço colocando minha língua para sentir aquelas textura tão quente e pulsante que parecia me convidar para seguir com mais e assim faço.

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