Capítulo XXX

1.1K 98 133
                                    

Notas do autor: Gente me desculpa pela bagunça que deve estar essa formatação. É que eu escrevo no docs bonitinho e o wattpad buga tudo. Música do capítulo acima.

Boa leitura!


...


Oh, pequeno fantasma, você vê a dor

Mas juntos, nós podemos fazer algo bonito

Então pegue minha mão e perfeitamente

Nós preenchemos as lacunas, você e eu fazemos três

Eu fui feita para você, e você para mim

Você sempre amou os pássaros estranhos

Agora, eu quero voar em seu mundo

Eu quero ser ouvida

Minhas asas feridas ainda batem

Você sempre amou o estranho dentro de mim

Birdy - Strange Birds

A sensação de estar fervendo de dentro para fora, surgiu aos poucos.

    A princípio pensei que fosse a reação do líquido no meu colar, e por causa do que tenho feito para evitar ir ver Tsunade-sama. Mas não é isso, é diferente dessa vez, é dolorido, arde.

    É como beber álcool quente, queimar a língua ou respirar fundo a fumaça densa de algum lugar. Ao mesmo tempo que a sensação tem haver com fogo e terra, também parece... que estou me afogando.

    Me afastei das garotas por isso. O som começou a machucar meus ouvidos, meu corpo parece que vai se incendiar de repente e não quero estar perto de humanos quando isso acontecer.

    Entrei em um dos bares, quase tropeçando em meus pés. Acho que escutei alguém me chamar, mas ignorei e entrei no primeiro banheiro que achei, trancando a porta em seguida.

    Encarei meu reflexo no espelho e pelo visto não é impressão. Meu rosto está vermelho demais, a minha língua parece queimada e o líquido no colar está borbulhando. Tudo o que eu queria! O que está acontecendo?

    — Sakura, vimos você entrando aqui. O que aconteceu?

    É a voz de Ino e ao fundo, escutei a de Sai. Se eu soubesse o que é isso, ficaria mais tranquila, porque teria como resolver.

    Além disso, temos um humano conosco, é uma péssima ideia ele me ver assim.

    Apaguei a luz do banheiro e abri a porta, como imaginei, os três estão aqui.

    — Por que apagou a luz, doida?

    Karin é incrível quando o assunto é não entender sinais. Olhei para Ino, e espero que ela entenda. Desviei para Sai, e ele deu um passo à frente, franzindo as sobrancelhas. Isso não é bom, eu me sinto... maníaca, essa é a palavra.

    — Karin, pode entrar comigo. É um problema feminino.

    Puxei a mão dela e tornei a olhar para a vampira, para então fechar a porta e acender a luz.

    — Por que tinha... Caraca, você pegou fogo? — Karin se aproximou, tocando no meu rosto. Os toques não incomodam, e isso é ainda mais estranho — Desde quando está assim? Quando chegamos, você estava numa boa.

É você? Onde histórias criam vida. Descubra agora