12 | It's just a bad dream, my love.

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06:20am | Nova York

Sina's pov

Quando nascemos, todos iniciamos o timer da sua vida, e com ela vem diversas oportunidades na sua vida. Mas quando se nasce uma mulher, muda praticamente tudo.

Um erro seu é ultra criticado por pessoas sem culhão nenhum para falar; homens que não pagam pensão dos filhos ou aqueles que bebem e batem na mulher.

Você pode ser vítima de diversas situações que lhe causam dor e medo. Mas depois da primeira vez, você aprende a se defender, e se preciso, atacar.

A primeira vez que fui assediada verbalmente foi quando eu tinha 13 anos. Eu voltava atenta para casa quando um cara em um carro de porte baixo gritava palavras nojentas e ofensivas. Eu gravei a placa dele, e hoje você o encontra com uma ficha criminal bem suja.

Quando tinha 20 anos eu comecei a namorar um cara que conheci na faculdade. Alto, loiro e charmoso; um completo padrão. O nome dele era Thomas.

O homem era um príncipe encantado. Me levava flores e chocolate em dias árduos da faculdade e fazia meu almoço preferido em dias preguiçosos.

Mas, depois de um ano de namoro, ele começou a sair de casa e voltar tarde. Bem tarde. Começou a voltar embriagado e cheirando a cigarro, mas até ali, nada havia acontecido.

Em uma noite chuvosa, eu esperava o chocolate quente que havia feito esfriar, receosa e preocupada com Thomas, que havia saído e até aquele momento, não voltado.

De repente, a porta abriu bruscamente e o homem entrava, cambaleando com uma garrafa de vodka na mão. Eu me assustei, mas fui tentar ajudá-lo. Eu o amava.

Ele começou a gritar. Cismando que eu havia o traído. Eu nego e nego, tentando acalma-lo, mas supreendentemente sinto um forte lance em meu olho, e um líquido quente em meu colo.

Ele me socou. E jogou todo o chocolate que eu havia feito em mim. Minha pele arde como fogo e minha cabeça lateja.

Eu me levanto, caminhando para trás lentamente, pegando meu celular e ligando para a polícia. Prometi que seria a primeira e última vez que um homem tocaria e mim. Mas prometi também que nunca mais me apaixonaria.

Desde aquele dia, cumpri o meu próprio combinado. Mas, atualmente, há algo que me aterroriza diariamente. Noah.

A droga do moreno com seus olhos e cabelos angelicais não sai da minha cabeça.

Eu deveria ter somente uma relação profissional com ele. Eu sei. Mas isso é praticamente impossível quando você é provocada por um cara como ele.

[...]

Me levanto bem tarde por ser um dia livre da empresa e faço minhas higienes pessoais. Almoço e subo para tomar banho. Coloco uma calça pantalona branca e uma camisa verde musgo de gola alta. Em meus pés, coloco um tênis confortável branco com detalhes - feitos por mim - da mesma cor da minha blusa, e no braço, uma bolsa branca.

Sigo até a casa de Noah. Vamos passar o dia na casa dele, nos preparando para a audiência.

Adentro meu carro, ligando o ar condicionado e a música alta, viajando e adentrando diretamente os meus pensamentos.

Viro algumas ruas e vielas até que chego a casa de Urrea. Passo pela cerquinha branca — como as de filmes americanos — e piso nas pedras que trilham o caminho até a porta branca gelo.

Bato na porta e depois de uns cinco minutos ela se abre, liberando uma brisa gélida.

-Ah, oi! - Noah exclama assim que me vê. Ele usa uma camisa azul escura com mangas curtas e uma bermuda jeans.

My sexy lawyer | noart Onde histórias criam vida. Descubra agora