Capítulo 18: Campo de Marte, parte 2

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A batalha se mantém acalorada nos céus. André foi derrubado e os federais estão tomando controle da situação...

Guedes vê de seu avião a queda de André. Ele começa a seguir o avião do comandante inimigo enfurecido.

Guedes: (Acalme-se...)

Ele se aproximou por trás do avião inimigo e abriu fogo. Despercebido, o Comandante federal foi acertado por tiros na cabeça e no tanque de combustível de seu avião, formando uma nuvem de fumaça e um leve estrondo.

 Despercebido, o Comandante federal foi acertado por tiros na cabeça e no tanque de combustível de seu avião, formando uma nuvem de fumaça e um leve estrondo

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Nota do autor: adoro aviões antigos :D

Ele olhou ao redor, apenas aviões paulistas no ar. A batalha foi decidida por ele.
Apenas 3 aviões no céu. Ele e os outros decidiram pousar e socorrer André.

Algumas horas depois...

No quartel, os pilotos comemoraram a vitória. André estava na enfermaria, com poucos ferimentos, escrevendo uma carta:

"Querida Raissa,

Espero que esteja tudo em ordem aí na capital. O levante armado começou, e espero que você esteja bem.
Acabamos de travar uma batalha aérea no Campo de Marte, por sorte nós vencemos. Fui derrubado, mas não me feri tão gravemente. Já meu companheiro Charles não teve a mesma sorte, sinto muito por ele. Vocês se dariam muito bem!

No aguardo de sua resposta, André de Souza."

Já que Raissa participou da batalha em São Paulo, ela nunca recebeu a carta.

2 de Agosto, 1932

De volta ao front, Raissa estava junto de seu e vários outros batalhões na cidade de Campinas.
O comandante os reuniu para dar algumas informações:

Comandante: "Bom dia a todos. As atualizações de hoje são..."

Ele afinou a ponta do bigode e tirou uma carta do bolso.
Raissa levantou sua mão bem nervosa.

Raissa: "Senhor, uma pergunta!"

Comandante: "Diga, jovem Sergento."

Raissa: "Qual é seu nome mesmo?"

Kawamura tampou o rosto com as mãos.

Kawamura: (É sério, Laiza?)

Comandante: "Pois bem, me chamo José Jeferson Jonathan de Jacupiranga e Jacuí Jacinto Júnior. Me chame como preferir."

Nota do autor²: O mesmo cara do capítulo 9.

Raissa: "Ah... S-Sim senhor... Je... Jo..."

O cérebro dela fritou.

Jeferson prosseguiu chamando os comandantes de cada batalhão. Maycon e Simone foram lá.
Raissa e sua divisão ficaram aguardando, até que Maycon chegou com as ordens.

Maycon: "Então galera, vai ser o seguinte:"

Ele abriu um mapa mostrando a fronteira entre Minas Gerais e São Paulo.

Ele abriu um mapa mostrando a fronteira entre Minas Gerais e São Paulo

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M

aycon: "As flechas representam as movimentações das tropas federais. Percebam que eles capturaram a cidade de Mogi Mirim e recuaram para as trincheiras em São José do Rio Pardo."

Raissa: "Foi lá onde lutamos última vez."

Maycon: "Isso mesmo. E agora eles estão vindo para cá nesse exato momento. Iremos marchando em direção nordeste. Nós, o 5° batalhão, iremos junto dos 7° e 3° batalhões. Nossa divisão sofreu baixas, mas agora será uma batalha de larga escala."

Eles então se prepararam e foram andando pela cidade em direção ao terminal rodoviário, para pegar carona nos caminhões de transporte.

No caminho, um carro passou pelo sinaleiro vermelho, eles e a polícia fizeram o motorista parar.

Raissa: "Ei! Não viu o sinal? Poderia ter caisado um acidente!"

O motorista não era ninguém mais ninguém menos quem:

Ozório: "E dai? Não tinha ninguém na rua, então reduzi minha velocidade!"

Kawamura: "Oh? Mas o vermelho significa 'parar' e não 'reduzir'."

Policial:  "Pois bem senhor, mostre sua habilitação."

Ozório: "Não há necessidade. Sou advogado e sei que não há necessidade."

Raissa parou e pensou numa forma de fazer ele sair.

Raissa: "Faremos o seguinte, por que não sai daí para que possamos explicar a diferença? Assim o senhor poderá sair daí sem ser penalizado. Caso contrário, se conseguirmos, mostrará seus documentos."

Ela deu um sorriso sádico.

Depois cochichou com os outros enquanto Ozório descia do carro

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Depois cochichou com os outros enquanto Ozório descia do carro.

Ozório: "E então?"

Todos começaram a espancar Ozório. Ele gritou em desespero.

Ozório: "P... PAREM JÁ COM ISSO!"

Raissa: "Quer que a gente pare ou diminua!?"

Ozório: "CHEGA POR FAVOR! PAREM PAREM!!"

Raissa e os outros então pararam de bater nele.

Policial: "Positivo. Documentação, por favor."

Nota do autor ³: Violência nem sempre é a solução!!

Continua!!

Vira-Volta Volta-vem | A RevoluçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora