Ravi sempre ligou os sentimentos a cores.
Como por exemplo para ele amarelo simboliza o amor da família, algo quente, aconchegante e acolhedor.
Mas ainda há algo sem cor e definição específica.
O amor.
Mas isso logo acaba quando ele encontra Eros e...
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- Eu posso ir para sua casa? - questiono a Eros, não sei como tudo ficou depois daquele dia, é confuso para mim esse tipo de coisa.
- Claro que pode - diz sorrindo.
- Eu só vou tomar um banho e trocar de roupa, pode me esperar? - questiono.
- Claro - diz sentado na cama, ele parece bobo, vi que isso é normal para algumas pessoas quando goza.
- Já volto - falo e pego minhas coisas indo pro banheiro, tomo um banho rapidamente, saio do banheiro e entro no amor no quarto - Gozar parece bom, você fica com o corpo leve.
- Ravi! - diz colocando o travesseiro no rosto.
- O que foi? - questiono - Vamos, estou pronto.
- Por favor não fala disso - pede.
- Ok - digo e pego minha bolsa.
- Eu sinto que morrerei aos trinta anos - diz e franzo o cenho.
- Por que você morreria aos trinta? - questiono.
- Nada não Ravi, nada não - diz.
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Encaro o bebê na cadeirinha enquanto come, Eros disse que ele está fazendo a introdução alimentar e é importante que se alimente sozinho, mas ele está se sujando todo.
- Não é assim que come isso Yllian, não precisa passar nos cabelos - falo e ele ri esticando a mão com uma batata - Não obrigado, você babou tudo.
Ele volta a comer e parece feliz, me encosto novamente no sofá e vejo Eros entrar dentro de casa parecendo nervoso, ele passa por nós e se tranca no quarto.
- Eu acho que não é bom ir até ele agora né? Eu não sei mas ele me pareceu bravo - falo para o bebê que pega uma cenoura dessa vez e começa a comer - Você é muito comilão.
Fico ali observando o bebê comer até que ele terminou, me levanto e bato na porta do quarto, Eros abre e vejo seus olhos vermelhos.
