- Yllian você está parecendo um porquinho, Ravi você está parecendo uma criança de três anos! - Eros exclama sorrindo quando vê que eu e Yllian estamos sujos de tinta.
- Em minha defesa o Yllian queria pintar e eu não deixei, mas aí ele começou a chorar e eu precisei deixar, sabe que odiei choro, então fiquei ajudando ele que jogou tinta em mim, então eu joguei nele e ficamos assim - justifico.
- Meu Deus, isso não vai sair dessas roupas - diz avaliando a nós dois - Vão tomar banho, lavem os cabelos os dois.
- Ok - falo e pego Yllian caminhando até o banheiro, retiro minha roupa ficando somente de cueca e deixo Yllian pelado para dar banho nele, o ajudo a tomar banho, lavo seus cabelos e faço o mesmo comigo, enrolo ele no seu roupão e o coloco no chão - Vá para seu pai Eros e peça a ele para vestir uma roupa em você.
- Papai bigô - diz coçando a cabeça.
- Não brigou, mas não achou bom, depois nós ajudamos ele, agora saia para eu vestir minha roupa - peço e ele sai do banheiro, retiro a cueca e visto uma limpa, me enrolo no roupão e saio do banheiro, vou para as sala e Eros está penteando os cabelinhos do Yllian.
- Papai cheloso - diz apontando para mim.
- Deveria deixar os dois de castigo - Eros diz rindo.
- Você não pode me deixar de castigo - falo.
- Posso sim - diz e nego, ele tapa os ouvidos de Yllian e sorri - Posso te deixar sem sexo, isso seria um castigo.
- O que? Por que? Eu só pintei com o Yllian porquê ele ia chorar, não gosto dele chorando - falo caminhando até o sofá.
Eros ri e me beija em um rápido selinho dizendo que está brincando, ele volta a pentear os cabelos do Yllian.
- Você pode me ensinar a fazer o bolo agora? Naquele dia não deu certo - peço.
- Claro, vamos só alimentar esse garotinho aqui, colocar ele para dormir e fazemos - diz e assinto.
Damos o jantar de Yllian, ele mama e Eros o coloca para dormir, beijamos ele e vamos para a cozinha.
- Eu faço tudo na maluquice, mas sei que gosta de tudo certinho, então primeiro jogamos esses ovos no liquidificador, vou ensinar a você uma receita de bolo de liquidificador, é rápido e fácil - diz e assinto jogando os ovos - Quando tiver batendo a três minutos é só desligar o liquidificador, colocar uma xícara de açúcar, o óleo já que não uso manteiga nesse, o leite e deixa bater tudo até formar uma massa homogênea.
- Por que não usa manteiga? Minha mãe usa - falo.
- Como é um bolo de chocolate eu prefiro usar óleo, assim ele não fica tão quebradiço - diz e assinto - Agora só jogar as duas xícaras de farinha de trigo peneirada e uma xícara de achocolatado, uma colher de chá de fermento e deixar bater.
- Isso é fácil - falo a ele.
-A forma já está untada, agora só precisamos jogar a massa na forma e levar ao forno em duzentos graus por quarenta e cinco minutos - diz e assinto colocando tudo como ele pediu - Agora está pronto, vamos ver se sai bom.
- Eu acho que sai - falo e sinto ele me abraçar por trás enquanto olho o bolo no forno.
- Que tal ficarmos esperando lá na sala hum? - questiona e assinto, caminhamos até a sala e Eros senta no sofá me chamando - Vem cá mamar.
Me sento no colo dele que sorri e retira a blusa, coloco a boca em seu peito e começo a sugar sentindo o leite sair em minha boca.
- O que acha de fazermos uma cerimônia de oficialização? - questiona e o olho curioso - Só a família e o Allan e Ella, ninguém além.
- Para casarmos? - questiono.
- Sim, nós fazemos algo simples e sem alarde, só os íntimos - diz e assinto voltando a mamar - Provavelmente sua mãe vai querer ajudar em tudo, ela ama fazer isso.
Ficamos falando do que terá e não terá no nosso casamento até o bolo assar, eu tiro do forno e deixo esfriando em cima da mesa, caminhamos para o quarto se Eros sorri me beijando.
- Você está gostoso só com essa cueca, mas ficará melhor sem - diz sorrindo - De preferência com seu pau atolado na minha bunda.
Ele me beija e suspiro apertando seu corpo contra o meu, ele vai se abaixando e segura meu pênis por cima da cueca o estimulando devagar, mas o sangue esfria quando escutamos um chorinho pela babá eletrônica.
- Opa - Eros diz se afastando e ri - Eu volto logo, não sai daí.
- Eu ia para onde? - questiono e ouço ele rir.
Minutos depois ouço uma batida na porta e Eros põe a cabeça.
- O Yllian quer dormir aqui, se ainda estiver com uma ereção corra pro banheiro e acalme ela - diz e olho para meu pênis que deixa de ficar ereto.
- Estou calmo - falo e ele entra no quarto fechando a porta, Yllian está em seu braço.
- Papai - choraminga quando Eros o coloca no colchão e ele anda até mim ficando com a cabeça em meu ombro e com a mãozinha sobre meu peito - O bicho qué pegar eu.
- Ele teve um sonho ruim - Eros explica e dieta na cama nos cobrindo, abraço Yllian e Eros nos abraça.
- Mama - diz antes de abaixar a boca e começar a sugar meu peito, afasto ele que faz um biquinho.
- Não chora, aqui não tem leite, só no Eros - explico e ele me olha, aponto pro peito e faço o sinal de negação - Sem leite aqui.
- Nom mama? - balanço a cabeça em negação, ele me olha parecendo compreender e vira pro Eros - Mama?
- Sim amorzinho, aqui tem mama - fala ajeitando ele para que mame, Eros me olha sorrindo - Quer vir para o outro lado e mamar?
- Não, vou permanecer aqui para o Yllian se sentir seguro já que teve um pesadelo - falo e ele assente sorrindo.
- Eu acho que te amo - diz tocando meu rosto.
- Eu também acho que te amo - falo sorrindo e seguro a mão de Yllian que deu para que eu segurasse.
Me aconchego perto dos dois e fecho os olhos sentindo um felicidade.
Tudo ainda é azul, mas sei que tem amor.
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Azul É A Cor Do Amor
RomanceRavi sempre ligou os sentimentos a cores. Como por exemplo para ele amarelo simboliza o amor da família, algo quente, aconchegante e acolhedor. Mas ainda há algo sem cor e definição específica. O amor. Mas isso logo acaba quando ele encontra Eros e...