Vinte

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Me sento no sofá tendo Ravi ao meu lado, as conversas de todos são ouvidas, Ravi ainda não parece incomodado com isso

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Me sento no sofá tendo Ravi ao meu lado, as conversas de todos são ouvidas, Ravi ainda não parece incomodado com isso.

- Sua família é realmente grande - falo olhando para todos espalhados.

- Sim é grande - diz comendo, vejo o pai do Ravi com Yllian no colo enquanto conversa com uma mulher de cabelos pretos, parece que aquela é a que investiga a vida de todo mundo que pedem.

- Seu pai parece ter gostado do meu irmão - falo.

- Se algo faz bem e minha mãe gosta, ele gosta também - diz.

- Então ele é tipo cadelinha dela? - questiono só para que Ravi ouça.

- Meu pai não é uma cadelinha, é um ser humano - diz confuso - Espere, vou perguntar a ele.

- Ravi não faça isso! Seu pai vai me matar - falo e coloco um salgadinho do prato na boca dele.

Ele fica quieto e suspiro continuando a comer, o tempo vai passando e a mãe do Ravi diz que vai colocar o Yllian para dormir mesmo que eu tenho insistido que não poderia fazer isso, mas ela disse que ia adorar.

Me levanto e vou onde ela disse que ele está dormindo, verifico ele, sei que ela cuida bem, mas dentro de mim ainda insiste em verificar, não sei, eu tenho instinto de proteção com meu irmão.

- Ele é muito fofo, você cuida dele muito bem - diz sorrindo e passa as mãos em meus cabelos de um modo carinhoso, me lembra minha mãe.

- Obrigado - falo tocando o pezinho do meu irmão - Eu tento.

- Você tentando se sai muito bem - cubro meu irmão e começo a sair do quarto - Você é um garoto muito bom, fico feliz do meu filho estar com alguém como você.

- Eu também fico feliz, apesar do Ravi quase me matar algumas vezes quando é sincero demais - falo e ela ri - Obrigado por emprestar o apartamento, eu fico feliz de proporcionar um pouco mais de conforto ao meu irmão.

- Ah não me agradeça, agradeça aquele homem tatuado a quem chamo de marido, sei que os métodos dele são questionáveis para conseguir o que quer, mas é para o bem daqueles que ele gosta - diz e a encaro.

- O que quis dizer com métodos questionáveis? - pergunto sério e vejo ela parar de sorrir.

- Merda, você não sabe - diz engolindo em seco - Olha querido, o Pietro é um pouco impulsivo e faz algumas coisas para deixar tudo ao favor dele, mas nada que vá comprometer a integridade de alguém, pelo menos não mais.

- Estou esperando - falo e ela suspira.

- Pietro havia conversado com você e sugerido que fosse morar no meu apartamento, mas você não aceitou e ele tomou as providências para que isso acontecesse - diz suspirando - Ele comprou o prédio onde mora para poder despejar você e para que aceitasse o eu apartamento.

Azul É A Cor Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora