Abrimos a porta da casa que era dos pais de Eros que é onde vamos morar agora e ele me beija prendendo na parede.
Não vamos viajar agora pois teremos aula na segunda feira da faculdade.
- Eros eu quero fazer algo que vi com você - falo a ele que se afasta sorrindo.
- Pode fazer o que quiser - diz sorrindo e me dá um selinho rápido.
Seguro a mão dele e o puxo em direção ao quarto, deixo ele ao lado da cama e caminho até o closet, pego a caixa que deixei nela e volto para o quarto.
- Eu vi essa técnica, ela é chamada de Shibari e consiste em amarrações, pode ser usado tanto para arte quanto no sexo, geralmente é uma das faces do BDSM, onde o parceiro fica com os movimentos contidos, eu quero fazer algumas que aprendi em você e depois nós podemos fazer sexo, eu não vou te bater como no BDSM, só quero que seus movimentos fiquem contidos, é algo que parece excitante, eu até pensei em ser você me amarrando mais precisa aprender e eu não gosto muito de toques e precisaria me acostumar a tudo o que acha? - termino de falar e ele tem um sorriso, Eros segura meu rosto e me beija - Eros.
- É impressionante - diz e franzo o cenho - Ok, o que quer que eu faça? Onde fico?
- Pode se deitar na cama pelado? - peço e ele tira a roupa fazendo o que pedi, retiro a corda da caixa e ele sorri - Eu trouxe cordas azuis.
- Eu adorei - diz.
- Pode me dar sua mão? - seguro o pulso dele e vou começando a amarrar as cordas pelos pulsos dele e passo para o outro lado fazendo o mesmo - Você terá que ficar com o rosto no colchão e a bunda para cima com essa amarração.
Eros não diz nada e fica na posição que falei, termino de fazer a amarração e prendo os pulsos deles juntos deixando os dois para trás.
- Agora eu vou tirar minha roupa - falo e retiro minha roupa, pego o lubrificante e volto ficando atrás de Eros - Não está te machucando?
- Não - diz baixo - Ravi eu dessa maneira me deixa um pouco excitado, então quanto menos você falar e mais fazer é melhor.
Sorrio de lado e fico atrás dele, despejo lubrificante em minha mão e na bunda do Eros, estímulo meu pênis e a bunda dele como ele me ensinou.
Encaixo nele e vou entrando aos poucos, Eros geme alto e eu também quando sinto sua entrada enrugada me apertar.
- Mais rápido - pede e começo a acelerar meu quadril, seguro seu quadril apertando e ele geme mais alto, não sei se pelo aperto ou pelo movimento do meu quadril.
Sinto bater fundo dentro de Eros e ele praticamente grita, mas não dê uma forma que me incomode, acho que já me acostumei com esses gemidos e gritos que ele dá quando estamos transando.
- Eu sinto que vou... - ele não termina de falar pois percebo que ele gozou quando sua bunda aperta meu pau dentro dele, e ele perde parte das forças nas coxas.
- Eu vi algumas pesquisas de como demorar mais a gozar, então posso aguentar muito tempo - falo e ele geme rouco.
- Assim ficarei destruído Ravi - diz.
- Você quer que eu goze agora? Posso fazer isso - falo.
- Não - responde de maneira que quase não ouço sua voz.
Continuo a mover meu quadril sentindo uma vez ou outra gotas de suor escorrendo pelo meu corpo.
- Estou quase gozando novamente Ravi - Eros diz e deixo meu quadril mais rápido, ele enterra a cabeça no travesseiro e grita abafado quando goza outra vez caindo no colchão, me abaixo junto com ele e gozo dentro da sua bunda, abraço suas costas por trás e ficamos tentando recuperar a respiração.
- Você está bem? - questiono, Eros sempre faz isso.
- Uhum - murmura - Pode desamarrar? Está começando a me incomodar um pouco.
- Claro - falo e me levanto saindo de dentro dele e o ouvindo suspirar, começo a desamarrar e aliso o local - Pronto.
Eros vira e sorri para mim me puxando para um beijo, nossas línguas se tocam e dançam juntas, nos separamos ofegantes e sorrio para ele.
- Foi bom? - questiono.
- Maravilhoso - diz sorrindo - Estou com sono.
- Eu queria que você transasse comigo - falo ouvindo ele rir.
- Ravi você me fez gozar duas vezes, não somos que nem as mulheres, precisamos de tempo para nós recuperar, além do mais estou cansado de organizar tudo do casamento, você não? - questiona.
- Um pouco, mas ainda transaria - respondo vendo ele rir - Mas eu acho que podemos separar até amanhã de manhã.
- Sim, é bem melhor - diz e se ajeita na cama - Vem mamar.
Me ajeito e coloco seu peito em minha boca sugando devagar e sentindo o leite doce e morninho descer por minha garganta.
- O que acha de nas férias viajarmos nós três? Eu, você e Yllian? Nós podemos ir para qualquer lugar - diz e assinto.
Ele me aperta e ficamos ali, enquanto eu mamo ele vai falando sobre o trabalho, faculdade e uma vez ou outra comento sobre.
- Eu acho que te amo Ravi - diz baixinho quando estou quase dormindo.
- Eu também acho que amo você Eros - respondo e ele me aperta, volto a mamar e deixo o sono me consumir.
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Azul É A Cor Do Amor
RomanceRavi sempre ligou os sentimentos a cores. Como por exemplo para ele amarelo simboliza o amor da família, algo quente, aconchegante e acolhedor. Mas ainda há algo sem cor e definição específica. O amor. Mas isso logo acaba quando ele encontra Eros e...