Catorze

5.2K 540 82
                                    

Suspiro me jogando na cama após colocar Yllian para dormir, hoje Ravi não veio porquê parece que ia sair para algum lugar com a família dele, o mesmo me chamou alegando que eu era seu namorado e deveria ir, mas eu não quis, não conheço ninguém e a...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Suspiro me jogando na cama após colocar Yllian para dormir, hoje Ravi não veio porquê parece que ia sair para algum lugar com a família dele, o mesmo me chamou alegando que eu era seu namorado e deveria ir, mas eu não quis, não conheço ninguém e além de tudo tem o Yllian.

Pego o celular vendo que a data para sair do prédio está perto, até agora eu não achei nenhum outro lugar para ficar e os que achei o preço era exorbitante, nem mesmo com meu salário se eu quisesse morrer de fome daria para pagar.

O que só me faz ter uma escolha... E eu não queria ela, vou ao menos tentar convencer o pai do Ravi de que eu posso pagar o aluguel, quer dizer, eu acho que posso.

É tudo tão difícil, eu só queria voltar a ser criança sem preocupação com nada.

Me acomodo na cama e fecho os olhos para dormir, espero arranjar uma solução para tudo isso.

Termino de ajeitar o farol de uma moto quando vejo uma carro esportivo, mas precisamente uma Bugatti la voiture azul marinho, esse carro é meu sonho, mas só sonho mesmo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Termino de ajeitar o farol de uma moto quando vejo uma carro esportivo, mas precisamente uma Bugatti la voiture azul marinho, esse carro é meu sonho, mas só sonho mesmo.

Deixo a moto no local e caminho até onde o carro está estacionado, vejo a porta abrir e uma mulher loira sair do local do passageiro e então do outro lado o pai do Ravi.

- Amor eu ia abrir a porta - diz para a mulher que sorri para ele segurando a mão do mesmo.

- Da próxima você abre Pi - diz e beija o rosto dele, ela se vira e sorri para mim, vejo semelhanças com Ravi, acho que é a mãe dele, mas ela parece muito nova para isso - Você deve ser o Eros, estava ansiosa para te conhecer.

- Ah, sim sou eu - falo envergonhado, o pai do Ravi cruza os braços e me olha - Olá senhor.

- Viemos conversar com você, tem um minutinho? - a mulher pergunta simpática.

- Claro, tenho quinze minutos de descanso - falo - Entrem.

- Com licença - diz e segura a mão do homem o puxando para adentro da oficina, lavo minhas mãos e me volto para eles.

- Então? - questiono.

- O Ravi nos contou que o novo dono do prédio onde mora está dizendo que é para todos saírem - diz e assinto - Ele é realmente uma pessoa ruim né?

- Muito amor, acho um absurdo isso - o pai do Ravi fala e ela o olha sorrindo.

- Você conseguiu achar outro lugar? - questiona e nego - Isso é ruim, por isso vim aqui sugerir o mesmo que meu marido fez outro dia.

- Eu não quero morar de favor - falo me movendo desconfortável.

- Não seria de favor querido, aquele apertamento precisa de alguém para morar nele - diz piscando para mim - Olha vou apelar para o sentimentalismo, você tem um bebê não é?

- Sim, é meu irmão - falo.

- Lá é um bom lugar para um bebê, tem espaço, terá um quarto só para ele, e algo principal, você e o Ravi terão privacidade para o que quiserem fazer - diz com o rosto vermelho - Se não quiser aceitar por você, aceite pelos dois, meu filho não tem filtro e disse que vocês já até se declararam um para o outro, eu fico feliz por isso, mas ficaria mais ainda de saber que o garoto que faz meu filho feliz está bem e em um lugar seguro, eu andei no local que mora e ali não é um ambiente onde uma criança deve crescer, por isso eu peço que aceite a nossa oferta e venha morar no meu apartamento, se te faz mal aceitar porquê não será pago pense que no futuro pode me pagar o que acha?

Antes que eu responda ouço meu irmão chorar no escritório do dono da oficina, lá tem ar condicionado e eu o deixo no carrinho enquanto estou trabalhando, senhor Guilhermo não reclama desde que ele não atrapalhe meu trabalho.

- Eu já volto - falo me levantando e caminhando até a sala vejo no relógio e vejo que não é horário dele comer, então ele só acordou mesmo - Você tinha que acordar logo agora Yllian?

Ele para de chorar quando eu o pego, suspiro beijando o rostinho dele e voltando para onde estou conversando com os pais do Ravi.

- Aí meu Deus amor que coisinha mais linda, quando você falou não imaginei que ele fosse tão fofinho - ela diz levantando.

- Eu não disse nada amor, acho que confundiu - ele diz, a mulher sorri e para na minha frente.

- Eu posso segurar ele um pouquinho? - questiona e aperto Yllian nos braços, vejo ela fazer um biquinho e se afastar - Ok.

- Só um pouquinho, não aperta ele - falo e ela sorri pegando meu irmão com todo cuidado e levando ao seu corpo.

- Ele é muito fofinho - diz passando as mãos nos cabelos do meu irmão - Pi quero outro bebê.

- O que? - questiona assustado - Outro bebê? Mas e eu?

Dou uma risadinha pela forma que ele falou mas paro assim que vejo ele me olhar sério.

- Você continua como está amor - diz piscando o olho - Não se preocupe.

- Se você quer nós teremos - diz e beija o ombro dela, ele olha para meu irmão que sorri esticando a mão para pegar o dedo dele - Olha a idéia que você deu a minha esposa mini pestinha.

Vejo meu irmão ri e a mulher balança ele sorrindo também, suspiro e penso que onde moro realmente não é um lugar onde ele vai crescer livre.

- Ok, eu aceito, mas até que possa ter dinheiro suficiente para ir para outro lugar - falo e vejo os dois me olharem sorrindo - Só pelo Ravi e Yllian.

- Ótimo, nós podemos fazer a mudança quando você estiver disponível para visitar o apartamento e decidir o que vai ou não mudar - diz sorrindo.

- Não quero mudar nada, já está bom seja lá como estiver - falo, já estou indo morar de graça, não posso exigir mudanças.

- Ok, como quiser - diz - Ele já é mobiliado, então não se preocupe com isso.

- Ok - falo suspirando - Eu só quero levar o berço do meu irmão, ele é importante para mim.

- Como quiser querido, se quiser levar outra coisa nós podemos resolver também - assinto - Quando você pode fazer a mudança?

- Vou esperar acabar o prazo para sair do prédio - eles assentem.

- Estou feliz que tenha aceitado, isso será o melhor para todos - ela diz e suspiro.

Espero que realmente seja.

Espero que realmente seja

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Azul É A Cor Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora