Capítulo 6| You

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Olho em volta e percebo que estou em um tipo de avião, um jato talvez

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Olho em volta e percebo que estou em um tipo de avião, um jato talvez. Massimo falou que vamos ir pra Inglaterra, sempre pensei em ir pra lá, mas não nessa circunstância.

Em um avião com um doido que matas pessoas e me proíbe de voltar pra casa.

Escuto um homem falar pelos autofalantes que o pouso já vai ocorrer, não noto o Massimo em lugar algum, ele deve estar fazendo outra coisa.

Me encosto na janela e somente uma coisa passa pela minha cabeça, que merda eu tô fazendo aqui?

-Já vamos pousar.

-Eu escutei. -Cruzo os braços após o Massimo se sentar ao meu lado e olho pro lado.

Ele e o cara que me apresentaram como Heitor estão conversando, algo sobre matar outro cara ou algo assim.

Coloco a mão na cabeça por estar com dor e tento não prestar atenção na conversa.

Bufo por não estar com o meu celular por perto, tô longe dele tem meses.

-Por que está tão braba? -Começa um tipo de turbulência e eu olho pra ele.

-A última vez que a gente se viu tu me abandou sozinha.

-Tá braba por causa disso? -Ele pergunta fazendo um sinal pro Heitor sair.

-Eu fiquei braba achei que não tinha gostado do meu corpo. Tirando que tu tá me tratando mal.

Ele bufa e sai de novo. Não demora muito e o Heitor me puxa pelo braço pra me tirar do avião.

-Sério Heitor, não encosta em mim.

-Melissa, apenas obedeça... são ordens.

-Não encosta em mim.-Eu digo basicamente gritando e ele levanta as mãos pro alto, na mesma hora vejo o Massimo entrando e me olhando sério.

Passo por tudo eles e saio do avião. Todo mundo tomar no cu também.

Massimo passa por mim e vai em direção ao carro preto, ele entra atrás e eu ao lado dele, um homem começa a dirigir e eu estou séria olhando pro lado de fora.

Londres é realmente linda, infelizmente vamos ficar um pouco afastados da cidade, eu acho ja que estamos indo em direção ao fim do mundo.

-Me conta como tu chegou até aqui.

Tento puxar assunto já que está demorando horrores pra chegar em casa.

-Não está mais braba.

-Estou, mas também estou curiosa.

-O que quer saber?

-Como é seu pai?

-Meu pai está morto.-Ele larga o celular e olha pra mim.

-Eu sinto muito...

-Tudo bem.

-E sua mãe?

-Também.

-Tem irmãos?

-Não.

-Quer me fazer alguma pergunta?

-Eu já sei tudo que eu devo saber.

-Por que era meu médico?

-Porque eu sou a porra de um mafioso. -Ele responde e eu cruzo os braços. -Melissa, 17 anos, auto mutilação e é suicida. Dois motivos que fizeram ficar meses internada. Virgem e não estou falando de signo e bv...isso não mais. 1,75 de altura, gosta de Harry Potter, crepúsculo e diários de um vampiro. Tem problemas com o pai, mas acha a mãe uma inspiração, mesmo sabendo que ela apanhava dele. Menstruou com 13 anos, tem o implante no braço desde o ano passado, provável que tua mãe tenha se preocupado. Sua família tem dinheiro, tem pai alcoólatra. Teve um peixe chamado Bitoco, você mesma quem deu o nome, mas matou ele porque esqueceu de dar comida, você tinha 6 anos, foi um ano antes de você se cortar pela primeira vez.

Olho pra ele com os olhos arregalados e ele está me olhando sério, o celular está largado em cima do banco.

-Isso é tudo que eu sei sobre você.

-Como sabia de coisas tão íntimas? -Pergunto e ele olha pra janela.

-Ja disse porque eu sou a porra de um mafioso.

-Tu sabe do meu primeiro bichinho, só faltou falar o meu peso.

-O teu bichinho é a senha do teu Instagram por final burrice fazer isso, e eu sei o teu peso, não falei porque sei que tu vai ficar se martirizando ou ficar sem comer. Não queria deixar as circunstâncias desconfortáveis.

-Então me fale sobre você, senhor sabe tudo.

-Pode pedir o que quiser.-Ele da o ombros e volta a me olhar.

-Fez xixi na cama até quantos anos?

-Nunca fiz xixi na cama.

Arregalo os olhos, quem que nunca fez xixi na cama? Seu psicopata.

Chegamos em uma casa distante, não tem nada em volta além de árvores, os muros são altos.

Depois de descer do carro percebo o quão grande a casa é. Parece um palácio.

Sinto meu braço ser puxado e é o Massimo me levando pra dentro. Algumas mulheres passam por nós, imagino que sejam empregadas e tem alguns seguranças por tudo quanto é canto.

Começamos a subir a escada e eu puxo o meu braço, tava machucando.

Entramos dentro de um quarto e ele fecha a porta e tranca, olho pra ele e meu corpo é jogado em cima da cama.

-Vamos continuar de onde paramos... -Ele diz vindo me beijar mas eu viro meu rosto.

-Isso não é certo. Eu quero ir pra minha casa.

-Melissa, não.

-Eu não posso...você faz coisas ruins e mata pessoas.

-Eu não vou encostar a porra de um dedo em você sem a tua permissão e tu sabe disso.

-Você não pode simplesmente me jogar na cama e voltar de onde paramos como se nada tivesse acontecido.

-Posso sim.-Ele diz e toca nossos lábios.

-Disse que não ia tocar em mim sem o meu consentimento.

-Mas você já me deu o seu consentimento, ou está apertando as pernas por que precisa ir ao banheiro?

-Eu poderia estar precisando...

-Mas está?

-Não.-Digo o agarrando pela nuca e tocando nossos lábios novamente.

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