Capítulo 8| Sua

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Sinto ele puxando meu braço e vamos descendo as escadas até a sala, vamos até o carro e ele não larga a merda do celular, algo que já está me irritando

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Sinto ele puxando meu braço e vamos descendo as escadas até a sala, vamos até o carro e ele não larga a merda do celular, algo que já está me irritando.

Entramos no carro e ele começa a dirigir sem prestar atenção em mim, alguns carros estão nos seguindo. Provavelmente seguranças.

Bufo de leve por estar cansada e ele ainda estar reinando.

-Qual é teu problema?-Ele pergunta e me viro pra ele com a sombrancelha erguida.

-Hã?-Pergunto sem entender.

-Tu tá com uma cara triste. Desde a hora que eu entrei no quarto.

-Tô normal.-Ele bufa mais alto com a minha resposta e olho pra ele de canto de olho.

Paramos na frente de uma mansão, tem vários tipos de carros chiques aqui na frente e percebo que ele abriu a porta pra eu descer. Assim faço e quando pisamos dentro da mansão todos pararam e ficaram nos olhando descaradamente.

Alguns homens me olhavam, mas depois evitavam, as mulheres me olhavam com nojo e com desejo para o Massimo, o que me causava um desconforto, mesmo a gente não tendo nada, acabei de perceber que isso me deixou triste agora que pensei nisso. Por que me deixou triste?

Eu sou só uma garota que ele ajudou, ele provavelmente não se importa e não é como se a gente fosse casar ou algo assim.

-Olá Massimo.-Uma mulher de quase 1,80 de altura se aproxima da gente, ele e linda, ruiva e com os olhos pretos. O corpo dela é perfeito, do tipo que até eu tô com vontade de pegar ela.

-Oi.-Digo dando um sorriso e ela nem olha pra mim.

-Massimo, questa è la cosa più ridicola che abbia mai visto. (Massimo, essa é a coisa mais ridícula que eu já vi.)-Eu não entendi o que ela falou, mas a língua não me ê estranha, provavelmente italiano pelo sotaque.

Massimo apenas bufa e vira rosto, seus pulsos estão cerrados acho que está se segurando pra não estrangular a mulher. Mas afinal o que ela disse de tão ruim?

-Dovresti provare a farmi ingelosire con una donna vera, non con una bambina. (Deveria tentar me fazer ciúmes com uma mulher de verdade não com uma criança.)-Bambina eu sei que porra é essa, essa mulher da me chamando de criança?

-Oi, eu estou aqui, fala no meu idioma pra eu saber que merda tu tá falando?-Digo me enfiando na frete deles e agora sim a mulher me olha. Ela tem ódio e ciúmes na sua expressão, o que ela era do Massimo? Olho para o mesmo e levanto a sombrancelha, provável que ele já tenha entendido que eu estou por dentro do que está rolando.

-Sou Amélia.-Ela diz com um sorriso falso e eu tento esconder meu mal humor.

-Sou Melissa.-Digo e ela me olha de cima a baixo, do que essa mulher tem tanto medo que só para me analisando?

-Quantos anos você tem, criança?-Ela pergunta e não gostei do fato dela ter me chamado de criança.

-17 e você?

-Esta transando com uma menor de idade, isso é crime sabia? -A mulher pergunta e olho pro Massimo que ainda está com os pulsos serrados.

-Não é como se tu se importasse com o que está dentro da lei ou não. Se se preocupasse com isso não teria transado comigo e mais vários mafiosos dessa merda dessa cidade.

-Mas e você, tem quantos anos?

-Tenho 35.-Ela diz com uma expressão de orgulho.

O Massimo revira os olhos, ela está mentindo? Por que alguém mentiria a idade?

Sinto ele puxando o meu braço e escuto ela bufar e cruzar os braços. Então eles só transavam?

Vamos para o bar e o homem pergunta o que queremos, as vezes sinto o bartender me olhar, mas tenho quase certeza que isso é coisa da minha cabeça. O que eu tenho pra deixar um homem bonito olhando pra mim? Absolutamente nada.

Peço uma vodka com energético e começo a beber em pequenos goles. Massimo tá tomando um whisky e está sério, como sempre.

-Então tu e a Amélia transavam?-Ele estava levando o copo a boca, mas para no meio do caminho. Ele me olha e me analisa.

-Por que a curiosidade repentina?

-Só quero saber.-Dou os ombros e escuto ele bufar.-O que foi? Ela era tão importante assim?-Pergunto notando o incomodo dele.

Ele nega com a cabeça e aproxima a boca do meu ouvido.

-A porra do bartender não para de te olhar. Acho que vou matar ele.-Ele se afasta de mim e bebe o último gole do whisky de uma só vez.

Olho em seus olhos e me aproximo do seu ouvido.

-Vai me falar o que tu tinha com a Amélia ou não? -Me afasto devagar e olho pra ele de baixo pra cima.

-Eu só fodia ela as vezes.

-Então por que ela estava com ciúmes?

-Ela achava que eu ia assumir ela, casar com elas e essas merdas.

-Mas você não quis?

-Eu não ia me casar com a porra de uma vagabunda, ela já deve ter dado para todos os homens da porra dessa festa.

-Isso é machismo. Provavelmente tu já fudeu todas dessa festa.

-Não fodi você.-Ele diz olhando pra minha boca e levanto a sombrancelha.

-Porque tu não quis. -Dou os ombros e bebo o resto da vodka. Coloco o copo de vidro no balcão e volto a olhar pra ele.

-Tu tá falando merda, provavelmente está bêbada.

-Foda-se, o que se diz bêbado, se pensa sóbrio.

-Tu tem certeza que que perder a tua virgindade com um mafioso?

-Por que não?

-Tu sabe que não tem mais volta certo? Que depois que eu entrar em ti e sentir essa buceta quente ao redor do meu pau, me apertando cada vez mais enquanto te faço gozar. Sabe que depois disso, jamais deixarei outro homem encostar em ti?

-Como se tu deixasse outro homem encostar em mim agora. Vai deixar ele puxar o meu cabelo de leve e tocar nossos lábios, fazer eu gemer o nome dele e gozar em seus dedos? -Vejo ele se segurando no balcão e dou um sorriso pra ele. -Eu sou sua desde o momento que você entrou naquele hospital.

Me levanto e pego o copo, vou rebolando até o bartender com um sorriso no rosto.

-O que deseja senhorita? -Ele pede e mordo meu lábio.

-Eu quero um whisky duplo.

Ele pega o copo e sai, sinto alguém rodando a minha cintura, pelo cheiro já sei exatamente quem é, e sua mão descendo pelo meu vestido, sua mão sobe por debaixo dele e vem subindo devagar. Sinto sua mão em minha parte intima e faz um movimento leve, um gemidinho sai de meus lábios e olho em volta pra ter certeza que ninguém está olhando, o bartender está de costas pra nós e mal da pra ver as pessoas de tão escuro que está. Quando o não sinto mais minhas pernas e meu orgasmo está muito próximo ele tira a mão de lá me deixando super constrangida.

-Nunca mais me provoque Melissa, posso matar qualquer um na porra dessa festa e também posso te foder a hora que eu quiser e na força que eu quiser. Não me provoque novamente se quiser continuar andando me entendeu? -Ele diz no meu ouvido, e só concordo com a cabeça. Eu estava certa, sou dele desde que ele entrou naquele maldito hospital.

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