Capítulo 23| Viagem

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Acordo de manhã e Massimo já está arrumado com seu terno, eu me levanto e vou para o banheiro fazer minhas necessidades volto para o closet e coloco um vestido soltinho e vejo nossas malas na frente da porta do quarto

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Acordo de manhã e Massimo já está arrumado com seu terno, eu me levanto e vou para o banheiro fazer minhas necessidades volto para o closet e coloco um vestido soltinho e vejo nossas malas na frente da porta do quarto.

Massimo vem me dar um selinho.

-Gostosa, como sempre.

-Obrigada.

Sorri calmamente e ele segura a minha mão e me guia, trazendo as malas para dentro do carro.

Entramos em um carro vermelho dessa vez, o carro é conversível e muito bonito ele dirige até o aeroporto e entramos no jato.

Ele vai trabalhando metade do caminho e eu vou ou comendo, vendo série e  mexendo no celular apesar de não ter amigas, eu vou fazer algumas provavelmente quando eu for para faculdade e começar a trabalhar.

Massimo agora tá discutindo com alguém no telefone, provavelmente sobre alguém que precisa ser morto ou algo assim.

É um pouco estranho pensar que o cara que eu namoro mata para viver, mas ao mesmo tempo é um pouco interessante e tranquilizador saber que ele mata pessoas ruins, me deixa mais tranquila do que se eu soubesse que ele mata pessoas boas.

Ele vem e me dar alguns selinhos, começamos a ver a série que começamos em casa juntos ontem a noite, depois falamos um pouco sobre certos interesses.

Depois de algumas horas estamos em Buenos Aires, viemos para casa da mãe dele como foi conversado a uma semana atrás acredito eu ele não tava muito afim, mas ele sabe que era necessário fazer esse sacrifício pela mãe dele, afinal ela ainda é a mãe dele, mesmo com os erros que ela já cometeu e eu sei que o fato de ser mãe dele não justifica, mas temos que tentar entender que na cabeça dela, ela estava fazendo o certo para todo mundo.

Ele sabe que ela tava apaixonada na época e não queria perder o marido, mas ele ainda sente um pouco de dor por ela ter abandonado ele, eu acho que o tanto que eu conversei com ele e tentei deixar ele mais calmo apesar de não ser um problema meu, e isso ser um problema da mãe dele e ele, eu quis que eles fizessem as pazes porque acidentes acontecem, tanto ele quanto ela pode acabar sofrendo alguma coisa e morrer brigado e isso é horrível.

Minha mãe tá morta e meu pai também e apesar de saber que meu pai era uma pessoa ruim ele morreu com nós dois brigados, e apesar de sempre ao lado positivo da minha mãe pensar que ela é uma pessoa muito boa, eu sabia que ela não deveria aceitar aquilo que ela aceitou do meu pai.

-O que está pensando? -Perguntou o Massimo e eu me escoro no braço dele, já estamos no carro e acho que estamos indo pra casa da mãe dele.

-Vamos ficar quantos dias aqui?

-Um semana, peguei duas semanas de férias, a outra metade vai ser só eu e você em casa.

-Ui, já estou ansiosa.

Ele sorri e eu ligo the weekend no Spotify do carro e ele só me olha com um sorriso de lado.

Passamos em frente a praia e paramos em frente a uma casa de madeira, linda e simples.

Massimo e eu descemos e ele carrega as malas, enquanto sua mãe vem até nós.

-Olá querida, que saudades. Quando  convidei o Massimo contava os segundos pra vocês chegarem logo. -Eu sorrio enquanto ela me abraça.

-Também estava com saudades Marta, fiquei surpresa pelo seu convide, porém bem feliz.

-Fico feliz que vieram. -Ela da um sorriso pra Massimo que concorda com a cabeça. -Venham, vou mostrar a casa pra vocês.

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