Capítulo 7| Pupila

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Sinto suas mãos passando pelo meu corpo e vejo os pelos dele se arrepiarem, um tapa forte é dado em minha coxa e o estralo é forte

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Sinto suas mãos passando pelo meu corpo e vejo os pelos dele se arrepiarem, um tapa forte é dado em minha coxa e o estralo é forte. Me afasto dele pra recuperar o meu ar e noto a mão enorme que marcou minha coxa, como se eu fosse uma maldita propriedade.

Não tenho tempo pra pensar muito pois sinto ele baixando o meu pescoço, ele vai descendo e um gemido escapa dos meus lábios. Arranho de leve a sua nuca e meu corpo arfa.

Um celular começa a tocar, mas nem presto atenção, depois de alguns segundos a ligação cai e depois toca novamente.

Olho pra ele e bufo, Massimo fecha a cara e atende o telefone.

-Que foi caralho?-Ele diz e não consigo escutar o outro lado da ligação.-Porra, tá tô indo.-Ele diz e desliga o telefone.

Ele me olha e eu cruzo os braços.

Ele levanta as mãos em rendição e meu rosto se vira para o lado lentamente.

-Tenho que ir.

-O que é tão importante?

-Minha coisa favorita depois de sexo...tortura.-Ele sai e bufo mais alto que consigo, jogo meu corpo pra trás e noto como as pessoas amam interromper a minha futura transa. Juro que a próxima vez que eu ver o Heitor ele vai levar um tapa lindo de se ver.

Acordo e nenhum sinal do Massimo, desço depois de um banho e uma hidratação capilar, até me depilar eu depilo, não é como se eu fosse transar, mas não custa sonhar.

Vejo uma senhorinha colocando o almoço e me sento, ninguém se senta depois de mim e a senhora me fala que ninguém vira hoje então como sozinha, o que seria triste se eu não estivesse morrendo de fome e não estivesse nem aí pra isso.

Faço menção de subir de volta pro quarto, mas aí escuto um segurança me chamar, ele me dá uma caixa de celular, parece ser um celular de rico então olho pra ele sem entender.

-O senhor mandou te entregar, seu novo celular senhorita.

Concordo com a cabeça.

-Obrigada.

Subo as escadas e entro no quarto, me jogo na cama e tiro o aparelho da caixa, liguei.

Acabei de conseguir recuperar o meu Instagram, meu whatsapp recuperei o número de todo mundo, o face eu lembrava o email e a senha, e o Twitter, dei um jeito.

Tinha mais de 500 mensagens no meu whatsapp, o que e estranho já que eu não era popular, mal falava com as pessoas da minha escola.

"É verdade que você ficou louca?" ou "Você tentou mesmo se matar?", basicamente era só isso o whatsapp todo, então apaguei a maioria das coisas, continuei só com o número da minha mãe, meu pai e do Gabriel. Ninguém mandou nada a final todos sabiam que eu estava internada então não adiantava nada.

Entrei no Instagram, 200 seguidores, pessoas do colégio que eu conhecia de vista, Instagram privado, nenhuma publicação. Minha foto de perfil era uma qualquer.

Por sinal tinha um seguidor novo do qual eu não lembro de ter aceitado o pedido para me seguir, Massimo. Na hora percebo. Eu também sigo ele? Quando isso aconteceu?

Meu Facebook, só tem tios e veio, e no meu whatsapp chegou uma mensagem nova.

O número já está salvo e acho que não conheço nenhum outro Massimo.

Ele pediu se eu gostei do parelho e eu apenas respondi um sim. Ele visualizou porém não disse mais nada.

"Onde caralho você está?" Foi a mensagem que eu recebi do meu pai, revirei meus olhos e bufei. "Te falei que eu ia sair de lá." Foi o que eu respondi, porém demorou alguns minutos pra ele voltar a digitar."Como você saiu?"

Coloco a mão na cabeça pois sinto ela começar a latejar, volto a escrever.

"Consegui um laudo que dissesse que eu sou sã." "Isso não é verdade." Ele responde e um sorriso debochado surge em meu rosto."Adeus pai." Antes de eu bloquear ele eu recebo "Onde você está?" Tento esconder a felicidade ao perceber que ele está preocupado."Longe de você." "E está bem?" Ele pede e eu respondo que sim. Ele não responde mais, largo o celular e olho pra tv que eu nem liguei ainda.

Massimo entra no quarto e tiro meu olhar da tv e miro pra ele.

-Obrigada.-Digo levantando o celular, dizendo que estou agradecida pelo presente.

Ele vai em direção ao banheiro e nem responde um "de nada" ou algo do tipo.

Volto a assistir a TV e sinto a cama afundando de um lado, Massimo deita ao meu lado e dorme. Literalmente assim, o sono dele é leve então estou tentando não fazer barulho algum, desliguei a tv e coloquei meu fone.

Depois de ouvir algumas músicas vejo que o Massimo acordo, acho que ele só deu uma cochilada mesmo.

-Saimos em 2 horas.-Ele diz indo em direção da porta e o olho sem entender.

-Massimo.-Digo quando ele vai alcançar a maçaneta e ele se vira.-Onde vamos?

-Uma festa.-Ele sai e me deixa sonha e a única coisa que eu penso é por que que eu tenho que ir? Mas se ele me chamou é porque provavelmente eu não tenho escolha.

Vou pro banheiro e tomo um banho, lavo meu cabelo e o hidrato, dou uma descolorida em alguns pelos. Saio do chuveiro e passo um hidratante.

Seco o meu cabelo e faço uma chapinha, fazia tempo que eu não fazia isso.

Começo a maquiagem, passo um corretivo e percebo que talvez eu não saiba me maquiar direito.

Coloco um vestido bonito que eu achei aqui e por último vou fazer a minha unha, fico deitada olhando pro teto esperando o Massimo me chamar, minha unha já secou e nada dele.

Me levanto da cama, visto um saltinho mais delicado e agradeço por estar com as unhas dos pés feitas.

Vou até a porta e a abro, Massimo está mexendo no celular escorado em uma parede, ele olha pra mim de cima pra baixo e acho que vi sua pupila dilatar.

Vou até a porta e a abro, Massimo está mexendo no celular escorado em uma parede, ele olha pra mim de cima pra baixo e acho que vi sua pupila dilatar

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