Epílogo

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Acordo com o cheiro da comida, nesse momento abro os olhos e Massimo está entrando no quarto só de toalha

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Acordo com o cheiro da comida, nesse momento abro os olhos e Massimo está entrando no quarto só de toalha.

-Bom dia, minha noiva.

-Bom dia noivo. -Digo sorrindo e me levantando da cama.

Coloco um short e uma camiseta, em poucos segundos sinto o vômito subindo pela minha garganta e corro para o banheiro.

-Acho que estou com intoxicação alimentar, ou algo assim.

-Vamos ao médico. -Ele diz e eu nego com a cabeça, voltando pro quarto.

-O que sua mãe fez de almoço, estou morrendo de fome.

-Panquecas pelo o que eu entendi. -Concordo com a cabeça e admiro essa coisa mais linda na minha frente. Ele parece um Deus grego.

-Está me secando? -Ele diz e voltou o meu olhar pros olhos dele.

-Não.

-Abre teu olho em, eu sou noivo e ela é braba. -Ele fala de mim e eu só dou risada. -O que acha da gente ter um filho?

-Eu tenho 18 anos.

-Eu sei, mas a nossa vida é estabilizada, temos dinheiro e eu gosto de crianças.

-Acha mesmo que devemos ter um bebê?

-Se você quiser...

-Vamos ter um bebê. -Digo sorrindo e ele me abraça.-Pelo amor de Deus Massimo, ponha uma roupa, eu também não sou de ferro. -Escuto a gargalhada dele e vou pra cozinha ver se a Márcia precisa de ajuda.

Depois de almoçar decidimos ir ao hospital descobrir o que está me dando essa ânsia de vômito.

Passamos por um clínico geral e ele nos encaminhou para outra médica.

-Toma algum remédio senhorita?

Começo a pensar, eu nunca tomei nenhum tipo de remédio?

-Acho que não.

-E a camisinha?

-Também acho que não.

-Era planejado?

-O que?

-Engravidar.

Sinto os meus olhos se encherem de lágrimas, eu não usei nada, não cuidei. Eu praticamente pedi para engravidar.

Eu falei hoje com o Massimo sobre ter filhos, mas eu achei que ia demorar, não que ia ser agora.

-Grávida? -Massimo pedi sorrindo e ela concorda com a cabeça enquanto passa a máquina com gel na minha barriga.

Ela aperta um botão e dois corações começam a fazer barulho.

-É o meu coração e o dele? -Eu peço e a doutora nega com a cabeça.

-Não, são dois bebês. -As lágrimas em meus olhos escorrem e Massimo segura a minha mão com um sorriso enorme no rosto.

-Gêmeos.-Ele diz baixo e eu concordo com a cabeça ainda tentando assimilar.

-Eu tô grávida.-Eu digo e a doutora sorri.

-Parabéns mamãe.

-Quantos meses?-Eu peço e ela me olha.

-11 semanas, quase 3 meses.

Concordo com a cabeça.

-Obrigada doutora. -Eu digo. E ela sai. -Eu tô grávida.-Digo chorando e Massimo me abraça.

-Calma, eu sei que foi meio em cima da hora, mas vai dar tudo certo.

-São dois bebês, Massimo.

-Eu sei. A gente dá conta.

-A gente da né?

Ele concorda com a cabeça e me dá um selinho.

-Venha, se vista e vamos contar pra vovó. -Eu sorrio limpando as lágrimas e vou atrás dele por minha roupa de volta.

Saímos do consultório e entro alguém familiar, merda.

-Melissa? -A voz dele ecoa e eu tento sorrir.

-Gabriel.

-Como vai?-Ele pedi vindo me abraçar e Massimo se enfia no meio não permitindo.

-O que faz aqui garoto? -Diz ele e o Gabriel fica um tanto sério, nunca tinha o visto assim, Gabriel é calmo e nosso namoro foi literalmente de pegar na mão. A gente tava esperando o tempo um do outro e agora eu tô grávida.

Puxo o Massimo pelo braço e fico ao seu dado de frente pro Gabriel.

-Estou bem e você como está, o que faz aqui? -Peço tentando ser simpática, afinal o menino não fez nada pra mim.

-Que bom, eu fico feliz. Estou bem...Minha família veio viajar. Minha mãe queria que eu viesse, fiquei um pouco mal quando você desapareceu, ela queria me ajudar.

-Isso tem quase um ano Gabriel. -Sinto a mão do Massimo apertando a minha cintura.

-Demorei um pouco, mas estou bem. Por que não ligou? Ou sei lá respondeu minhas 200 mensagens. -Seu tom é chateado e sei que ele está se segurando pra não chorar.

-Eu sinto muito, não quero que pense que foi algo contigo, eu precisei ir embora e acabei conhecendo o Massimo. Não acho certo manter contato com meu ex.

-Massimo.-Ele repete o nome olhando pro chão. -Felicidades.

-Obrigada Gabriel, igualmente. Aproveite a viagem, aqui é lindo.

Ele concorda com a cabeça e Massimo me puxa em direção ao carro novamente.

Suspiro e ele me encara.

-O que foi? -Digo quando me sento no carro e ele da a volta entrando no mesmo.

-Nada.

-Ficou incomodado.

-Vontade de matar ele.

Escoro a minha cabeça no ombro do Massimo e fecho meus olhos com calma.

-Ele é um bom menino.

-Não elogie ele.

-Quero dizer que ele não é uma pessoa ruim.

Levanto a minha cabeça pra olhar pro Massimo, ele me olha de uma forma estranha. Como se estivesse me analisando o tempo todo, como se eu fosse a coisa mais importante na vida dele.

Meu pescoço é puxado e ele me dá um selinho demorado antes de se afastar e sorrir.

-Tu é só minha.-A voz dele sai rouca enquanto ele me mantém por perto.

-Me respeite que meu noivo é ciumento. -Ele da risada e me dá mais um selinho antes de ligar o carro.

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