Cápitulo VIII

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[...]

Grace: Nos conheçemos?- Perguntei tentando parecer o mais calma possivel, mas aposto que dava para ouvir meu coração bater nas costelas de longe.

Luther: Luther- Ele estendeu a mão- E acho que deve se lembrar de mim, não é?

Ele perguntou se aproximando, cada passo exalava confiança, e aquilo me fazia derreter.

Grace: Eu...Eu não sei do que esta falando- Disfarçei pegando uma bebida da mesa ao lado.

Luther: Aposto que sim- Ele se aproximou do meu ouvido- aquela taberna estava meio cheia aquele dia não acha?

Seu hálito era quente, senti todo meu corpo se arrepiar.

Grace: O que quer de mim?- Essas palavras simplesmente sairam da minha boca.

Luther: Ah Grace- Ele disse de uma forma totalmente sexy- Eu só quero dançar.

É, eu sei que é meio tarado da minha parte, mas esperava outra resposta.

E ele sabia disso, porque olhou para mim com um sorrisinho safado.

Então ele segurou firmemente em minha cintura e começamos a dançar juntos.

Eu nunca tinha me sentido tão viva, se tivesse que escolher um momento da minha vida para chamar de "perfeito", teria sido aquele.

Nós dançavamos cada vez mais juntos, até que nossos rostos estavam tão próximos que ele colou nossos lábios.

E pelos deuses, que lábios.

A música e as vozes estavam cada vez mais baixas.

Nossas respirações estavam em sintonia perfeita quando o beijo começou a se aprofundar.

Seus lábios percorriam meu pescoço e suas mãos me apertavam cada vez mais a ele.

Eu não podia parar, e não queria.

Luther: Quer me acompanhar?- Ele disse dando selinhos no meu pescoço.

Grace: Sim- Eu disse soltando um pequeno gemido involuntário.

Eu sei que era errado sair correndo atrás de um estranho, mas eu realmente sentia uma conexão com ele.

Ele segurou minha mão e me guiou para fora, para o chalé ao lado, para ser mais especifica.

Grace: Podemos entrar aqui?- Perguntei sussurando.

Luther: Claro que podemos, tecnicamente esse é um direito meu- Ele disse destrancando a porta.

Não fiz mais perguntas, mesmo que aquele tecnicamente estivesse martelando em minha cabeça.

Luther: Grace- E abriu a porta- Bem-Vinda ao chalé 13.

La dentro era escuro, mas não por falta de iluminação e sim porque era todo preto.

O fogo da lareira do centro da sala crepitava, tudo era silêncioso.

Enquanto eu olhava a lareira, mãos envolveram a minha cintura.

Luther: Desculpe por não ter dito antes, mas você esta incrível esta noite- Suas mãos passavam pelo o meu corpo- nesse vestido- ele passou as mãos pelas minhas pernas levantando um pouco o vestido- Seria melhor sem.

Eu só conseguia concordar, eu não fazia idéia do que ele estava fazendo, mas não queria que parasse.

Nossas bocas se encontraram com necessidade uma da outra.

Era algo feroz, quente e ia ficsndo cada vez mais rápido.

Eu não sei como e nem quando, mas quando percebi estavamos em um quarto igualmente preto como o resto da casa.

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