Capítulo XXXIX(Part II)

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By Percy

Não sabia quanto tempo estavamos lá, eu estava exausto.

Luther não dava nem sinal de cansaço.

Ao longe eu podia ver meus amigos na tenda, não sabia ao certo o que faziam com Grace, mas seja lá o que fosse estava machucando ela.

A batalha contra o exército inimigo ja estava ganha, disso eu tinha certeza.

Kronos: Não acha melhor desistir? Filho de Hades- Kronos zombava de Luther.

Luther: Percy- Ele disse sem me encarar- Preciso que ajude John, essa luta é minha.

Não o questionei, apenas sai em direção a batalha deixando para trás Luther, Kronos e os raios que por algum motivo cortavam o "céu" do Tártaro.

By Lorenzo

Aquilo era demais.

Ja havia perdido as contas de quantos eu ja tinha enviado ao vazio.

Sentia saudades de usar os meus poderes, não é como se eu os usasse com frequência.

Tenebris: Hm, Lorenzo- Ele surgiu ao meu lado- Ou, quase todo- Deu um sorriso de lado, me fazendo revirar os olhos.

Lorenzo: Tenebris, a cadelinha de Kronos. Espero que não esteja sentindo ciúmes dele com o meu pai, sei que adorava apanhar dele- Disse limpando minha espada na capa.

Tenebris: Tantos enganos. Acho que a única pessoa que apanhava do meu senhor era a sua amiguinha ali- Deu risada- E isso também se aplica a "cadelinha"

Meu sangue ferveu.

Lorenzo: Não veio aqui para conversar, não é?

Tenebris: Acertou- Sua espada brilhava como se estivesse molhada.

E assim, avançamos ao mesmo tempo.

Nunca me senti tão vivo, a adrenalina corria pelo meu corpo como um rio turbulento.

Cada encontro das espadas, cada passo.

Era como uma dança.

~ Flashback on ~

Luther: De novo- Ele me olhava de cima, depois de ter me derrubado novamente.

Lorenzo: Eu desisto- Disse levantando e saindo.

Uma barreira transparente foi colocada em meu caminho.

Lorenzo: Pai- Pedi.

Luther: Eu disse "de novo"- O mesmo disse pausadamente me jogando a espada.

Ja faziam oito anos desde que chegara a Romanova, agora eu tinha 12 anos.

Meu pai fazia questão de me treinar todas as vezes que tinha tempo livre.

E lá estavamos nós dois na arena ambos de pé desdas sete da manhã.

Luther: Em posição- Ele agora segurava sua espada, as costas extremamente retas davam um ar de coragem, eu queria aquilo.

Queria ser como ele, ter aquela confiança.

Peguei a espada e tentei copiar a postura dele.

Luther: No três. Uno, due...- Não esperei até o "tre", o ataquei esperando o surpreender.

E como eu me enganei.

O chão bateu contra minhas costas.

Luther: Achei que ja soubesse contar até três na sua idade- Disse estendendo a mão.

Lorenzo: Ok. Mais uma vez- Agora eu estava confiante, iria derruba-lo.

Corri ao seu encontro com a esperança de um dia igualar-me a ele.

~ FlashBack off ~

Giravamos conforme era pedido.

Não iria perder, na verdade, eu não podia perder.

Tentei centralizar todas as merdas que ele fez a mim, as merdas que falou de Grace, todo o ódio que ele nos fez passar e o mandei para a espada.

Não usaria poderes, acabaria com ele usando as minhas próprias mão.

E assim, com um movimento o derrubei.

Tenebris: Ora, ora- Ele tossiu- Alguem andou treinando.

Lorenzo: Você não imagina o quanto- Sorri ao lembrar dos treinos.

Tenebris: Olhe, antes de tudo, queria dizer que nada disso foi pessoal, entende?- Disse em tom ironico.

Lorenzo: Hm, quer saber de um segredo, Tenebris?- Agora- Eu levei- Sussurei.

Em um movimento rápido cortei sua perna, seu grito ecoou por alguns segundos.

Tenebris: MALDITO- E voltou a gritar, disse que ele pagaria.

Lorenzo: Espero que se divirta, seja la para onde for- Não dei tempo para que ele respondesse, abri uma sombra abaixo dele e assisti enquanto o mesmo afundava para a imensidão.

By Universo

A luta entre Kronos e Luther se intensificava cada vez mais.

Em momento algum na história a magia antiga passou por tantas modificações.

A cada encontro entre as espadas o futuro mudava um pouco.

Mortes e nascimentos se alteravam.

O interressante desta luta é que diferente do que muitos sentiram, ela não durou horas.

Eu sei, é complicado.

Mas o poder concentrado ali era muito maior do que suas mentes mortais poderiam suportar.

Enquanto ambos lutavam pelo tempo, uma cápsula foi formada entre os dois.

Nela anos se passaram, décadas, séculos.

Quatrocentos anos, para sermos mais exatos.

Mas assim como tudo tem um começo e um final, aqui também não seria diferente.

Após um golpe qua arrancou a mão de Kronos, Luther o derruba no chão lamacento do Tártaros.

Muitos dizem ter ouvido a terra lamentar naquele momento.

Com o inimigo neutralizado, Luther o derruba e corta-lhe a cabeça.

Sua alma fragmentada é absorvida pela espada, ja seus poderes são mandados para o corpo de seu assassino.

No mesmo instante que Kronos é decapitado o último monstro do seu exército urra e vira pó.

Gritos de vitória são ouvidos por todas as partes do mundo, ninguém tinha uma explicação.

Tudo parecia bem e ficava cada vez melhor.

Naquele momento a primogênita de Grace nascia.

Icor manchava a sua pele branca, mas o preto de seus cabelos estava intacto.

Um olhar de orgulho se derramou no rosto da Romany quando segurou sua filha em seus braços.

Grace: Elara- Ela chamou com um sorriso no rosto e suor na testa, assim, virando seu rosto para Nico.

O mesmo estava com o rosto corado, e uma coisa que a muitos anos não realmente acontecia, aconteceu.

Nico sorriu.

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