By Grace
Rebecca: Estão loucos- A filha de Hermes disparou- Acham mesmo que venceremos Kronos no mano a mano?
Leo: Talvez possamos fazer alguma máquina grande- Ele coçou a cabeça olhando em direção a seus irmãos.
Brianna: O que sugere?- A nova chefe do chalé de Hefesto mantinha as mãos juntas em cima da mesa.
Leo: Precisamos de outro Festus- Isso provocou uma troca de olhares na mesa.
Brianna: Perigoso, mas útil. Precisamos de tempo.
Luther: Quanto?- Ele estava sério, mal havia me olhado desde o começo da reunião.
Brianna: Normalmente demoraria quase um ano- Ele levantou uma sombrancelha- Ou, na melhor das hipóteses, um mês.
Leo: Temos pessoas e material, em um mês podemos fazer 1 Festus e outras coisas, quem sabe um elefante- Ele se animou.
Brianna: Não prometemos nada, Leo. Onde essa coisa vai rolar?
Nico: Meu pai liberou o sub-mundo. E voltando ao assunto anterior, posso conseguir alguns monstros. Quem sabe até arrumo a cabeça da Meduza, seria útil para a primeira linha de soldados, ja que eles estaram sob proteção divina e não morrerão fácil.
Luther: Ótimo, vocês ficaram com o exército e eu e Lorenzo com Kronos. Se falharmos- Ele fez uma pausa e olhou para o filho- Quero que chamem Zeus e os 11, acredito que eles não viriam antes disso.
Senti que fosse vomitar.
Passamos mais um tempo conversando.
~ 3 horas depois ~
Luther: Suponho que esteja tudo nos seus caminhos. Agora, proponho um brinde- Taças surgiram- Brindemos a todos aqueles que lutaram ao nosso lado, que nossos inimigos regem o solo negro do Tártarl com vermelho e dourado. E principalmente brindemos as mentiras- Ele se virou a mim- As doces mentiras.
Senti meus olhos arregalaram, sua espada brilhava ao seu lado.
Ele me encarava com aquele brilho roxo no olhar, dessa vez discreto.
Ele virou de uma vez a taça, não me senti apta a beber a minha.
Desviei meu olhar, meu sonho, droga.
Não sabia que mentira era essa que eu havia contado, mas ela seria a fonte do meu fim.
Luther: Vamos- Ele passou por mim indo em direção a saida, tremi ao ouvir sua voz rouca com um toque seco me chamar.
Andei até ele, mas o mesmo ja havia sumido, caminhei até o quadro e entrei na fenda.
Aparentemente tudo estava normal, mas daquela vez os vagalumes não sobrevoavam a grama.
Apenas um cômodo estava iluminado, o que julgo ser o nosso quarto.
Caminhei lentamente até o mesmo, a porta estava entre-aberta, Luther olhava para um recipiente vidro em suas mãos.
Pó Crepuscular.
Como ele achará aquilo?
Luther: Era assim que pretendia fazer com que eu lutasse?- Perguntou pausadamente- O usou em mim?- Levantou o seu olhar.
Grace: Não- Sussurei- Nunca faria isso- Pisquei incrédula.
Ele se levantou e eu ativei as Roma9 o fazendo as encarar.
Luther: Está com medo, Grace?- Ele se aproximou- Sabe que eu poderia fazer com que essas malditas pulseiras explodissem em milhares de pedacinhos com apenas um estalar dedo?- Me mantive firme- Apostaria que Zeus a mandou aqui- Apenas neguei com a cabeça- Ou até mesmo aquela vadia de Hera- Senti meu sangue ferver.
Grace: O que disse?- Trinquei meu maxilar, senti minhas mãos queimarem- Se acha o máximo não é, Luther? Não sei da onde raios você tirou essa merda de teoria, não precisei usar essa maldita poção em você, até porque, isso é raro demais para ser desperdiçado com tão pouco- Eu o olhei de cima abaixo, não tinha medo dele- O que vai fazer agora? Vai me matar por ter uma poção?- Dei um passo a frente colando nossos peitos.
Ele se manteve calado, achei que aquela discussão havia terminado até sentir sua mão em meu braço.
E do nada fomos teletransportados.
Estavamos em Roma, ela estava exatamente do jeito que eu me lembrava.
Grace: Por que me trouxe aqui?- Olhei em volta.
Luther: Quero que veja uma coisa.
Questionaria o que era se não tivesse descoberto segundos depois.
Um homem usava roupas velhas, aparentemente estava com uma das pernas machucadas, parecia com fome.
O reconheci após uns segundos, senti uma lágrima quente escorrer.
Meu pai.
Meu pai estava bem ali, ferido e com fome.
Corri até ele e desabei ao seu lado, meu rosto molhado passou despercebido ppr ele ja que o mesmo nem se quer me olhou.
Eu não estava la, não totalmente.
Tentei o tocar, mas minha mão passava por ele.
Luther: Miserável- Ele andou até mim- Sabe qual é a diferencia entre mim e ele, Grace?- O encarei- Ele não só perdeu seu império por um amor forjado por uma maldição como deu origem para sua própria ruina. Eu não estou disposto a fazer o mesmo.
Me levantei.
Grace: O que quer dizer?
Luther: Eu? Nada. Só estou apresentando os fatos. Seu pai morreu sozinho e definhando, enquanto sua filha dançava com ninfas drogadas. Deméter teve sua colheita roubada e queimada por abrigar a filha bastarda de Hera. Todas as deusas perderam parte de seus territórios para Zeus após apoiarem seu nascimento. Pense, Romany. Todos que estão a sua volta acabam se fudendo de alguma forma- Ele tocou no meu rosto- Não estou disposto a passar pelo mesmo.
Fomos teletransportados de volta antes que eu pudese responder.
Uma carta com a letra de Luther se encontrava em cima da cama.
"Espero que encontre outro para salvar o mundo, não me importo se não o salvarem, a imortalidade voltou a perder o sentido."
Naquele momento uma última lágrima ousou escorrer, a sequei rápidamente e coloquei o Pó Crepuscular em uma bolsa.
A porta foi aberta bruscamente.
Piper: Kronos mandou um mensageiro- Ela parecia cansada- Onde Luther está?
Senti meu sangue parar.
Me levantei, fiz um sinal e passei por ela.
Os planos haviam mudado, não tinha tempo para deixar que a dor me dominasse.
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New Amsterdam
FanfictionOnde a Filha bastarda de Hera é enviada em uma missão a favor do novo tempo Rei. 🦚 (Inspirado em PJ) 1°🎖: Mitologia Grega 1° 🎖: Fantasia