New Amsterdam

Capítulo XXXVII

Boa Noite, aqui é a sua autora 😊.
O capítulo de hoje será diferente, pretendo apresentar um pouco dos pensamentos do nosso querido- e talvez odiado?- Luther. Algo sobre o que ele fez e pensou nos últimos dias, e no final o ponto de visto dele sobre a guerra.
Além de uma convidada especial.
Espero que gostem.
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By Luther

Bom, em todos esses meus anos- muitos, muitos anos- me arrependi poucas vezes.

Nunca me arrependi de matar ou torturar, mas se eu pudesse voltar atrás e apagar um momento seria aquele.

Aquele momento em que meu filho e minha mulher sairam para resolver os meus problemas em uma maldita missão suicida.

Aquele em que culpei Grace de coisas que ela jamais faria, eu estava cego.

E agora estou sozinho, de novo.

No começo era apenas eu.

Digamos que eu nunca fui o deus perfeito, não era o que eu queria ser, e eu não fui.

Nasci com uma habilidade perigosa, tão perigosa que acabou assustando Zeus e os outros Olimpianos.

~ Flashback On ~
~ 3 mil anos atrás ~

Dannazione, dannazione.

Maldito Zeus, malditos Olimpianos.

Maldito Hades que permitiu que fizessem isso.

"Está banido por seus crimes, ficará exilado até que eu mesmo o retire, e acredite, garoto, eu não vou".

A voz de Zeus ecoava em minha mente, junto com seu sorriso vitorioso.

Era só o que ele desejava, apenas um passe em falso meu.

Agora eu estava atado em seus dominios.

Roma foi tirada de mim e Jupiter foi posto em meu lugar.

Reia se apossará de Creta.

Fui banido por ajudar Hera e agora pagaria por nossos erros.

Acho que está se perguntando o que fizemos de tão ruim que desencadeou a ira de Zeus, e bem, vocês se lembram de Hércules?

~ No templo de Hera ~

Hera: Maldito seja Zeus- A deusa andava de um lado para o outro em seu templo- E mais uma vez sou a piada desse inferno, maldito dia em que aceitei me casar.

Estavamos apenas nós dois naquele momento, ela enfurecida por outro semi-deus ter nascido e eu entediado demais para retrucar.

E as coisas começaram a dar errado no exato momento em que ela parou e simplemente disse:

Hera: Tive uma ideia- Um sorriso branco se formou em seu rosto, e por algum motivo eu sabia que aquilo me envolveria de alguma forma.

Luther: Ótimo. O que quer que eu faça?- Perguntei ja me oferecendo para o inevitavel.

Hera: Quero que espere- Se sentou ao meu lado- Tenho um serviço especial para você- Nos serviu de vinho e brindou junto a mim.

~ 35 anos depois ~

Hera: Luther? Acho que está me devendo um favor- Ela chegou cantarolando em meu templo- Lembra-se do pequeno bastardinho? Seu último filho nasceu, agora são duas pestes- Ela continuou sem me dar tempo para retrucar- Preciso que faça uma visitinha.

Luther: Primeiramente, bom dia, Hera- Me levantei indo em direção a entrada onde a porta ainda estava aberta, ela apenas revirou os olhos azuis- Segundamente, o que eu tenho haver com isso mesmo?- Disse fechando a porta, impedindo que qualquer um ouvisse nossa conversa, depois me sentei em meu trono branco.