Capítulo XVIII(part III)

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By Grace

Depois da reunião nós nos separamos e passamos o resto daquela dia- E os 3 seguintes- resolvendo os assuntos da guerra, Luther e eu passavamos a maior parte do dia longe por isso, mas dormiamos juntos.

Leo trabalhava em duas espadas e outras armas com a ajuda de Lorenzo, os dois estavam cada vez mais próximos nos ultimos dias.

Piper vivia em ligações dando as coordenadas para que os campistas conseguissem entrar na fenda, eles chegariam em 1 ou 2 dias.

Annabeth gastava seus dias me treinando, ja que no inicio não sabia nem segurar uma espada e agora finalmente eu poderia usar a Roma9 da forma correta.

Nico e Luther resolviam assuntos militares no castelo.

Luther: No que esta pensando?- A lua ja se encontrava no centro do céu.

Estavamos deitados, eu sobe seu peito enquanto Luther me abraçava.

Grace: Nada de importante...- A lareira crepitava.

Luther: Nesse caso, eu tenho uma pergunta para você.

Grace: Sim?- Tirei minha atenção da lareira e olhei em seus olhos, seus negros olhos.

Luther: Você me ama?- Perguntou como se fosse uma pergunta cotidiana.

Desviei o olhar.

Parando agora, nunca tinha pensado nisso antes.

Amar, Amor.

Era isso? Era realmente isso que eu sentia?

Luther é uma pessoa que me faz perder o ar com um simples olhar.

Quando estou perto dele me sinto bem, e só de lembrar dos meses em que ficamos separados me sinto tonta.

Apenas ouvir ele dizer o meu nome ja é o bastante para me fazer tremer.

Grace: Sim- Respondi rapidamente quando vi que ele esperava minha resposta.

Luther: Tem certeza disso?- Disse me fitando.

Grace: Com toda certeza- Sorri sentindo seu coração bater cada vez mais rápido.

Luther: O bastante para se casar comigo?- Fiquei em choque.

Grace: Se pudessemos fazer isso agora... Bem, se pudessemos fazer isso agora eu o faria.

Luther: Então- Colocou a mão de baixo do travesseiro e se sentou na minha frente- Grace Romany, você aceita se casar comigo?- Disse abrindo uma caixinha azul, um anel brilhava la dentro.

Pisquei algumas vezes.

Grace: E-Eu...- Senti meu rosto queimar- Eu aceito, é claro que eu aceito.

Ele mudou de expressão.

Luther: Na verdade, acho que vou reformular a minha pergunta- Olhei confusa- Grace, não sou bom com sentimentos mortais ou coisas desse tipo, mas tenho certeza de que você sente o mesmo que eu. Sei que quando estamos perto um do outro nossas almas queimam e quando nos separamos um vazio se abre. Não sei o que poderá acontecer quando a guerra começar, mas espero poder passar toda a minha vida ao seu lado, mesmo que ela só dure uma semana. Quero formar uma familia com você- Meus olhos lacrimejaram- e pela primeira vez em eras viver em paz ao lado de alguém que eu amo. Então, Grace Romany, por favor, case comigo agora.

As palavras dançavam na minha mente.

Estava confusa, porém nunca tive tanta certeza em minha vida.

Grace: Luther, eu...- Respirei fundo tentando me manter calma- Estou tentando não chorar agora- Limpei as lágrimas que escorriam dos cantos dos meus olhos, Luther soltou uma leve risada- Admito que não esperava por isso, mas ao mesmo tempo sinto que se você não o fizesse eu simplesmente surtaria. Eu surtaria por não saber o que você sentia por mim, o fato de achar isso platônico acabaria me deixando louca. Quando me perguntou se eu o amava exitei pelo simples fato de que eu não sabia o que o amor significava. Cresci ouvindo Deméter dizer o quanto os homens eram despreziveis e cretinos- Rimos- e o quanto me apaixonar por um deles iria me machucar, mas quando conheci você, me dei conta que nada disso era verdade. Sei que tudo isso é real e principalmente sei que faria tudo que estivesse ao meu alcançe só para nos dar uma chance de viver em paz. Então, se isso é amor, Luther, eu quero o sentir todos os dias de nossas vidas, mesmo que só durem uma semana- Terminei com um sorriso e lágrimas escorrendo dos olhos- Sim, eu aceito.

Estendi minha mão enquanto o anél era colocado no meu dedo.

Nos beijamos intensamente, minha ficha ainda estava caindo.

Teminamos a noite do jeito que a começamos.

A Lua ja não estava em seu auge, mas a lareira ainda crepitava.

Tudo ficava cada vez mais distante quando finalmente fechei os olhos.

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