AMOR DE CADEIA

23

* Babi on *

Chorei tanto a noite que nem dormi, estou fechando minha última mala.

R - filha. - bateu na porta e entrou. - sinto muito querida.

B - sente mesmo? Pq permiti então?

R - e eu posso contra seu pai Bárbara.

B - ele tá em casa? - ela negou.

R - fico feliz que eu serei avó.

B - que?

R - vc tá grávida Bárbara! - afirmou. - eu vi que o jeito que vc estava passando mal foi assim que estive quando engravidei de vc, achei que sabia. - eu neguei e me sentei na cama sentindo meus olhos se encherem de água novamente. - tenho vários testes de gravidez se quiser fazer.

B - eu quero. - disse limpando as lagrimas que caíram.

R - vou buscar.

Logo ela voltou me entregou a caixinha e eu entrei no banheiro e fiz já que eu não fiz xixi hj, depois de um bom tempo saiu o resultado.

Comecei a chorar desesperadamente.

Grávida!! Eu estou grávida, do Victor.

Mds ele ficaria tão feliz se soubesse.

Abri a porta e sai.

R - filha. - me abraçou e eu chorei, chorei muito. - se acalma não faz bem para o bebê.

Aos poucos fui me acalmando.

B - não conta isso para o meu pai, pelo amor de Deus se não ele vai matar meu filho.

R - eu sei que ele vai, seu pai e um monstro.

B - pq vc tá com ele ainda?

R - ele não me deixa terminar, eu tentei sair mas ele nunca deixou, no início eu só estáva com ele por vc, mas aí quando eu vi que vc estava grande e entenderia, eu tentei terminar mas ele começou a ser agressivo é minha vida se tornou um inferno.

B - vamos comigo mãe.

R - seu pai nunca permitiria.

B - sinto muito mãe e me desculpa por todo olhar de ódio que eu te mandei.

R - tudo bem minha filha.

B - não conta pra ele por favor, e nem para ngn nem para Carol.

R - eu não vou, e eu vou cobrar ele para tirar o menino da cadeia, mas fassa ele prometer antes tá?

B - claro.

R - vai tomar um banho terminar de arrumar suas coisas que Jajá ele chega aí. - assenti e ela saiu, escondi o testa na minha mala, e fui tomar banho.

Look Babi

Terminei de arrumar as coisas na mala e no meu quarto, e fiz uma carta para o Victor e coloquei embaixo do travesseiro, levei as malas para a sala e a porta foi aberta no mesmo instante era meu pai.

R - vamos almoçar. - disse seca e me olhou e sorriu.

Almoçamos em silêncio.

M - vamos Bárbara. - encarei ele e fui em direção a minha mãe e a abracei.

B - deixei uma carta para o Victor embaixo do meu travesseiro, entregue a Carol e peça para que ele o entregue. - sussurei para ela que assentiu.

R - tbm te amo filha. - disse com os olhos marejando. - quando eu puder vou te visitar. - assenti.

M - não vai não. - bufei.

B - te amo mãe e obg por tudo e toma cuidado. - ela assentiu e beijou minha cabeça e passou a mão na minha barriga como quem não quer nada, limpei as lagrimas que tinham caído e caminhei até o meu pai.

18 horas depois

B - chegamos em casa filha ou filho. - disse passando a mão na minha barriga e sorri. - vida nova, o seu papai deveria tá aqui com a gente, mas eu tenho fé, que um dia seremos muito felizes. - disse já chorando.

Apê Babi

Continua...