A Salvação do Imperador [ ABO JIKOOK]

Chapter 18

Saudações príncipes e princesas do reino de Koguryo!

Como estão? Espero que bem!

Primeiramente preciso pedir desculpas pelo atraso em postar a att, mas tive um imprevisto com meu filho mais velho. Ele estava na casa do pai no Paraná e passou mal, fizeram o teste do covid e ele atestou positivo, então tive que viajar pra ficar perto dele. Graças a Deus ele não teve sintomas graves e já está bem e em casa comigo.

Bom vamos lá, vou deixar vcs lerem o capítulo, afinal é pra isso que vieram aqui rsrs

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Boa leitura a todos e se acharem algum errinho me perdoem e sinalizem para que eu possa corrigir ok?

Os dois dias que se seguiram foram complicados para o rei deposto. Ver Yoongi sofrendo daquele jeito quebrava seu coração de formas que ele jamais imaginou ser possível, o ômega acordava várias vezes durante a noite, tinha picos de febre assustadores e choramingava muito em consequência da dor.

Yshida havia concedido alguns dias de descanso aos dois recém chegados; eles precisam estar fortes e completamente recuperados para o que terão que enfrentar. O capitão não era um homem ruim, ele apenas seguia o que lhe era ordenado enquanto observado por seu algoz, mas longe dos olhos impiedosos de Temur, ele fazia o possível por todos aqueles que estavam sob sua tutela.

Eram homens enviados para si por terem desafiado as ordens de Bakjie, com o pretexto de treinarem para se tornar guardas imperiais, mas a verdade é que estavam sendo punidos de maneira cruel. Eles recebiam o mínimo para se alimentar, não tinham remédios, a água que usavam para consumo era retirada de um riacho próximo, esse que passava por dentro das províncias principais de Koguryo, onde eram despejados os dejetos humanos, vísceras de animais de caça, entre outras coisas que os nobres julgavam inúteis.

O capitão se culpava por não poder fazer muito por todos aqueles betas e alfas que chegavam, porém se via sem saída desde que seu único filho entrou para a guarda imperial e era mantido sob constante ameaça de morte, mesmo que não tivesse conhecimento de tal ato. Yshida temia pela vida de Seojoon, e por isso se sujeitava a todos os desmandos do regente; mas a luz da esperança voltou a brilhar diante de seus olhos quando viu os últimos dois prisioneiros que passaram pelos portões de seu acampamento.

Ele tinha conhecimento da fama de Taehyung, sabia que aquele a quem ainda tinha como rei de Silla poderia ajudá-los a sair do cárcere em que viviam, e por esse motivo decidiu enviar dois betas nos quais confiava para ajudar com o ômega ferido, deixando que estes saíssem do acampamento em busca de remédios e ajuda de um curandeiro que havia se escondido em um mosteiro próximo de Ulsan, de quem apenas ele sabia sobre a existência.

ㅡ Seja bem vindo meu caro amigo, como tem passado? ㅡ Yshida perguntou assim que o beta baixo e robusto passou pelas portas de sua cabana.

ㅡ Os dias tem sido bem difíceis! ㅡ suspirou cansado, sentando-se em uma cadeira de frente para o capitão, recebendo em mãos uma xícara de chá. ㅡ Os monges disseram que se mais algum guarda imperial aparecer no mosteiro a minha procura, terei que encontrar outro esconderijo. ㅡ continuou após sorver um pouco do líquido, colocando o pequeno recipiente sobre a mesa.