A Salvação do Imperador [ ABO JIKOOK]

Chapter 30

Saudações príncipes e princesas do reino de Koguryo, como estão? Espero que bem.

Cheguei trazendo um capítulo fresquinho e peço desde já desculpas por erros que encontrem pelo caminho.

Deixem seus votinhos e comentários se acharem que eu mereço! Brincadeira, só o façam se se sentirem confortáveis ok?

#EspadachimRebelde

Jimin se sentia aliviado enquanto via o corpo queimando sobre a pilha de madeira no centro do pátio da casa imperial, porém algo dentro dele gritava que tinha algo errado. Ele não sabia dizer se era o fato de não conseguir ver os traços de Temur naquele cadáver, se era porque Jungkook continuava distante, mesmo que tenha o abraçado quando saíram da velha cabana ou se era por causa dos sintomas que vinha sentindo nos últimos dias, e isso o estava enlouquecendo.

Depois de voltar aos seus aposentos, se viu novamente sozinho e seus pensamentos começaram a atormentá-lo; sem pensar em mais nada, tirou suas roupas antigas de dentro do baú e as vestiu, passou a mão em seu arco, colocou a aljava com as flechas nas costas e saiu em direção a floresta.

Ao contrário do que pensou, não passou despercebido pelo portão sul da casa imperial; alguém o viu sair, mas com os pensamentos a mil, querendo apenas se distrair, não notou estar sendo seguido à distância.

A verdade é que estava tão focado em chegar a um lugar que pudesse extravasar suas frustrações, que sequer pensou em olhar para trás ou prestar atenção a qualquer odor que o ar levasse até si.

Após andar por horas, Jimin havia chegado a uma clareira, onde havia um rio ladeado por grandes pedras; se sentou por um tempo apenas observando as copas das árvores quase sem folhas, sentindo a brisa gélida do inverno abraçar seu corpo.

Os raios de sol chegavam tímidos à face corada do ômega, que mantinha a cabeça erguida em sua direção, porém de olhos fechados, tentando organizar seus pensamentos.

Ele estava frustrado, afinal, deveria se sentir feliz por finalmente estar livre do capitão da guarda imperial, mas por qual motivo não tinha tal sentimento?

Havia imaginado tantos desfechos para sua vingança, mas nunca pensou que alívio seria a última coisa que seu coração sentiria. Suspirou cansado e levou as mãos até os cabelos, desfazendo o coque, deixando que os fios caíssem sobre seu rosto, escondendo as lágrimas que rolavam despudoradas por suas bochechas.

Um barulho de galhos se quebrando atrás de si, chamou sua atenção, deixando-o em alerta. Sem levantar a cabeça, o ômega apenas virou levemente a cabeça, olhando através de uma brecha entre as mechas compridas na direção de onde o som vinha.