Além do horizonte

Capítulo 12

🌸Depois de dedilhar o piano, fomos para o quarto...

Guadalupe - O seu quarto tem sempre um cheiro diferente.

Atílio - Você não gostou? É que antes de nos casarmos havia pedido a Amélia que sempre colocasse algum incenso...o de hoje é...

Guadalupe - Eucalipto! Gosto especialmente desse cheiro.

Atílio - Exatamente, você tem o olfato apurado, a audição impecável e acho que uma alma muito mais evoluída que as nossas.

Ele me abraçou por trás cheirando meu pescoço.

Guadalupe - Minha mãe costuma dizer que as fraquezas nos tornam fortes de alguma maneira.

Atílio - Ás vezes me pergunto por que você não pode ver? Eu daria tudo para que pudesse, te daria os meus olhos.

Guadalupe - Eu vejo de maneira diferente das outras pessoas, apenas isso!

Ele seguia mordiscando minha orelha, respirando fundo e me arrepiando cada centímetro de pele.

Guadalupe - Me leva para dar um passeio amanhã?

Atílio - Farei melhor, iremos até a casa de seus pais para fazer uma visita e matar a saudade.

Guadalupe - Minha mãe deve estar muito preocupada, por causa da forma como me casei.

Atílio - Não ficará mais!

Guadalupe - E Raio de Sol? O deixaram ele naquele lugar?

Atílio - Não, pedi a Sebastião e os outros que o enterrassem próximo a estrada e se quiser paramos lá amanhã.

Guadalupe - Sim...quero muito poder me despedir direito dele, fomos muito felizes juntos!

Atílio - E agora eu fiquei com essa missão, vou te levar para passear comigo por esses campos.

Eu sorri e ele beijou meu sorriso, e então eu o abracei forte e adentrei seus cabelos com minhas mãos. Adoro sentir a pressão dos lábios dele contra os meus, sentir como seu coração acelera quando seu corpo encontra o meu e nos aquecemos.

Atílio - Quero cuidar de você para sempre, só me diga que vai permitir.

Guadalupe - Sim...sim!

Ouvi Atílio caminhar por trás de mim, soltando devagar cada um dos botões nas costas, que prendiam meu vestido e devagar ele deslizou pelo meu corpo até chegar aos meus pés e ele deu a volta ao meu redor devagar.

Atílio - Não me canso de admirar sua beleza, é algo que eu posso ver mas ainda assim não posso ser capaz de medir. Seus seios e curvas foram esculpidos com tal precisão...pelas mãos do maior dos artistas.

Nos acariciamos sedentos um pelo outro, Atílio pegou minha mão e guiou até onde queria que ela estivesse, dentro de suas calças...estava quente, rígido e pulsante. Me usava para dar prazer a ele eu adorava ouvir como o agradava aquele carinho que o molhava cada vez mais.

...

Sentir o toque quente daquela mão pequena me acariciar, era um pedido desesperado para perder o juízo. A levantei e deitei lentamente naquela cama, abrindo delicadamente suas pernas enquanto minha mão direita alisava entre seus seios e ia descendo junto aos meus lábios e lhe dando um beijo íntimo, só me dei por satisfeito ao ouvir Guadalupe gemer e gritar de tesão por longos minutos. Deitei sobre ela trocando carinhos, beijos e só depois disso eu pude entrar...apenas gritos e pedidos por mais e mais.

Tivemos horas de amor naquela noite, exaustos depois de nos amar na cama e no banheiro, nos deitamos ainda nus e abraçados naquela cama.

Guadalupe - Eu nunca pensei que isso pudesse ser tão bom...você já teve muitas mulheres antes de mim não é?