Então, eu achei a senha da minha conta (contém ironia) e finalmente vim postar aqui hihihi antes tarde do que nunca né?
E vamos de mais babado, confusão e gritaria por aqui!!
Andrew Deluca
Os olhos claros de Amber brilhavam sob as lágrimas que agora inundavam o seu rosto. Eu me sentia um monstro por fazê-la sentir isso e nada seria capaz de me redimir. Deixei que ela chorasse o tempo que fosse necessário. Seu rosto ficando cada vez mais vermelho e os soluços preenchendo o silêncio daquela sala de interrogatório.
Devo admitir que estava sendo desesperador não ter uma resposta da parte dela depois de ouvir a minha versão dos fatos. Tudo o que Amber fazia era chorar como se o mundo estivesse acabando e de fato o seu mundo estava.
— Raio de sol... — tentei tocar em sua mão, mas ela a afastou com tanta brusquidão que eu tive vontade de me encolher. — Eu sinto muito. — consegui dizer. — Por favor... diga alguma coisa.
— Por que? — a pergunta saiu trêmula e arrastada, misturada ao desespero. — Por que mentiu pra mim?
— Pra te proteger.
— Me proteger do quê? — gritou ficando de pé e começando a andar de um lado a outro da sala. — Eu não estou brava por ter ficado comigo, eu realmente não iria querer viver em um orfanato. Estou brava por ter escondido a verdade de mim!
— O que eu deveria dizer? Que a minha filha biológica morreu e que eu roubei você do hospital porque a minha esposa estava ficando louca?
— Eu não sei... eu não sei... — cobriu o rosto com as mãos e tornou a soluçar.
— Por favor, raio de sol, se sente. Você precisa se acalmar. — ela respirou fundo e tornou a sentar na cadeira de frente para a minha.
— Foi por isso que me acordou no meio da noite para uma viagem de emergência? Você ia fugir comigo?
— Outro crime. É, eu ia. — admiti. — Eles já sabiam sobre o que fiz, já tinham as provas e estavam vindo me prender e tirar você de mim. Eu não queria perder você. Eu não quero perder você.
— Por que, depois de tantos anos, alguém cavaria nesse assunto? Você disse que eu era órfã.
— Sim. Seus primeiros pais adotivos morreram no acidente de carro. Mas os seus pais biológicos ainda estão vivos e eles estão procurando você há um tempo.
— As duas pessoas que me abandonaram? — Amber enxugou o rosto e franziu a testa com uma expressão de raiva. — E eles se acham no direito de curtirem suas vidas sem mim e depois virem até aqui reclamar a paternidade e a maternidade?
— Amber, não seja dura com eles. Precisa ouvi-los antes de tomar conclusões precipitadas. Ouviu a minha versão dos fatos, ouça a deles também.
— Por que está defendendo eles? Eles vão nos afastar! — colocou suas mãos sobre as minhas. — O que fez foi bem estranho, eu tenho que admitir. Mas você é o meu pai. Você me alimentou, me deu educação, proteção e o amor mais puro que alguém pode sentir. Ninguém tem mais direito de ficar comigo do que você.
— É muito bom ouvir isso. — suspirei. — Achei que fosse me odiar quando eu contasse. Mas ainda assim, eu quero que os escute. Você é justa, não é?
— Bem... — desviou o olhar.
— Amber. — falei com repreensão.
— Sim, papai. Eu sou justa.
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Bitter Sweet
FanfictionEstudar, casar e ter filhos. Essa era a cronologia que Meredith sempre planejou para a sua vida. Mas tudo isso vai por água a baixo quando ela engravida do seu namorado Will, aos 15 anos de idade. Expulsa de casa pelo seu pai pastor e sua mãe devota...