Capítulo 23: Por Isso.

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Me arrumei para o encontro com Aspen, coloquei meu vestido vermelho de cetim que havia comprado na França, junto de um salto preto e uma bolsa tiracolo pequena do mesmo tom, passei uma maquiagem leve e deixei meu cabelo solto. O esperei em frente a casa da irmã de Katt, para que desse a grande notícia no fim da noite, assim que ele chega, ando até o carro e abro a porta.

— Meu Deus do céu, olha só se não é a mulher mais linda desse mundo todo
Sorri e o olho de cima a baixo. Aspen estava com  uma calça jeans preta e uma jaqueta de couro com uma blusa branca por dentro, um típico Bad boy de livros, sem dúvidas estava lindo.
— Cuidado que está babando hein. - digo entrando no carro - O senhor também não está nada mal - rio e o olho com um olhar sedutor.
— Vou encarar como um elogio - brinca e liga o carro.

Aspen me leva em um restaurante que ficava no centro da cidade e estava sempre movimentado. Ele tinha uma pegada discoteca e anos 80 e assim que entramos sentimos uma energia animada. Pegamos uma mesa e fizemos nosso pedido, porém ele me puxa para dançar e vamos até a pista de dança. A vibe do lugar estava ótima, todos curtindo, era como se ali não existisse tristeza e nem preocupação. Aspen foi até o palco que tinha pro karaokê e escolheu uma música, começou a cantar, logo reconheci a música "don't you worry child", e ele não era bom em cantar mas pareceu não se importar nada com isso e até fazia uma atuação boa como se estivesse em um show. Eu ri daquela cena toda e ele me puxa para subir no palco e cantar junto, não perco tempo e vou ao seu encontro, cantamos a música toda nos divertindo muito.
Quando a música acaba fomos para nossa mesa e coincidentemente nossos pedidos chegam,  começamos a comer e sem querer espirro ketchup na mesa e em mim mesma.

— Merda! - resmungo me limpando.
— Ala parece um bebê - Aspen ri
— I menino para, até parece que nunca fez isso. - digo ainda prestando atenção na mancha do meu vestido.
— Só vou te chamar assim agora, se acostume.
— Ah não Aspen! - digo o olhando incrédula e depois aponto um dedo para ele - Se fizer isso falo pra todo mundo o quão alto você ronca quando dorme.
— Vai em frente bb, falo que você baba sua babona.
— Ai que absurdo! - digo rindo
Terminamos de comer e Aspen vai me levar para casa, quando ele chega na frente de onde me pegou digo a ele:
— Tenho algo para te contar, ou melhor, mostrar.
— O que? - ele levanta a sobrancelha, adorava quando ele fazia aquilo.
— Bom, vou ser o GPS agora e mandar você dirigir um pouco mais para frente.
— Elisa, vocês está biruta? - disse ele rindo.
— Não, vai logo garoto.
— Tá bom!
Aspen dirige um pouco enquanto eu o guiava e parou na frente da minha nova casa, saio do carro e vou indo na direção da entrada.
— Elisa? O que está fazendo? - ele sai do carro e corre até mim - sabe que isso é invasão não é?
Rio é o mostro a chave.
— Não é, se a casa é minha.
Ele me olhou confuso.
— O que?!
— Então... Eu comprei essa casa hoje.
— Tá brincando?
— Não.
— Meu Deus Elisa, isso é incrível!
Sorri com a reação dele e entramos na casa, mostrei para ele a casa toda falando super animada, e por fim terminamos o tuor em meu quarto.
— O que você achou?
— Linda, sua casa nova é perfeita.
— Obrigada amor - digo sorrindo para ele
— Fico feliz que agora não tem perigo de te perder para Carolina - brincou ele
— Pois é - fui para perto dele que estava escorado na porta - vai ter que me aturar por muito tempo agora.
Aspen colocou as mãos na minha cintura e me puxou para perto.
— Não é nenhum sacrifício, e sim um privilégio.
Nós sorrimos e olhamos uma para a boca do outro, eu me aproximei e dei um selinho, Aspen sorriu e disse perto da minha boca.
— Katt está em casa?
— Não. - respondi rápido sem entender o porquê da pergunta.
— Ela volta quando?
— Ela vai passar a noite na casa da irmã ainda... Porque está perguntando?
Aspen deu uma risadinha e me beijou intensamente.
— Por isso - disse entre o beijo - se você quiser é claro... - falou sem se afastar mas dando uma pausa no beijo, senti uma preocupação em sua voz.
— Cala a boca e me beija - digo sorrindo e o puxo pela camisa para voltarmos ao beijo.

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